Veja quem são os nove governadores que irão depor na CPI

PT PI

Nesta quarta-feira (26), a CPI da Pandemia aprovou a convocação de nove governadores para prestarem depoimentos. Eles terão de explicar, na comissão, a utilização de recursos federais e suspeitas de irregularidades no combate ao novo coronavírus. Além do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também foram incluídos na convocação Antonio Oliverio Garcia de Almeida (RR), Carlos Moises (SC), Ibaneis Rocha (DF), Helder Barbalho (PA), Marcos José Rocha dos Santos (RO), Mauro Carlesse (TO), Waldez Góes (AP), Wellington Dias (PI) e Wilson Lima (AM). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-titular da pasta, Eduardo Pazuello, vão depor novamente. A CPI também convocou Arthur Weintraub, ex-assessor especial da Presidência, Carlos Wizard, empresário que atuava como conselheiro de Pazuello no Ministério e Filipe Martins, assessor internacional da Presidência, pois, de acordo com os parlamentares, os três são apontados de realizarem assessoramento paralelo ao atuarem como conselheiros de Jair Bolsonaro, presidente da República. Com intuito de identificar supostas ações e omissões do governo Federal na pandemia, até o momento, o foco da CPI tem sido a ouvir pessoas ligadas à União. No entanto, muito mais pessoas devem ser ouvidas.

Comediante Chris Rock condena cultura de cancelamento

CHRIS ROCK

O artista Chris Rock atacou a cultura do cancelamento e expressou a dificuldade que enfrenta no cenário atual, durante entrevista ao Breakfast Club, na última sexta-feira (21). Embora o comediante ainda não tenha sido alvo do cancelamento, o ator alegou que a situação desestimula as pessoas a expressarem opiniões que não estão de acordo com o ponto de vista da esquerda e reforçou a importância de uma comédia sem censura. “É estranho quando você é um comediante porque, tipo… quando o público não ri, entendemos a mensagem. Você realmente não precisa nos cancelar porque entendemos a mensagem.” Chris Rock ainda afirmou que não compreende por que as pessoas sentem a necessidade de ir além disso, acrescentando: “É, honestamente, para mim é um desrespeito. São pessoas desrespeitando o público. Tipo, ‘oh, você acha que sabe mais do que o público?’”, afirmou a celebridade sobre seu ponto de vista em relação as frequentes tentativas de bloquear opiniões que não apoiam a doutrina da esquerda. O artista reconheceu que a comédia não é precisa no que descreve, não é pra ser séria, esse movimento de cancelamento afeta negativamente a todos por ter uma natureza esmagadoramente destrutiva e que a comédia ofensiva existe há décadas, sempre dotada de críticas e linguagem agressiva. Diante da auto permissão para que os comediantes sejam criativos com seus respectivos conteúdos e da necessidade de liberdade de pensamento, Chris Rock discorreu: “Esse não é a posição para se estar, sabe? Devemos ter o direito de falhar porque… porque o fracasso faz parte da arte. Você sabe o que eu quero dizer? É o cancelamento final […] Mas agora você tem um ambiente no qual as pessoas têm medo de falar. Isso não é… sabe, especialmente na América, você tem medo de falar. Mas, sabe, é o que as pessoas querem, você sabe, você deve fazer ajustes.” A lista de celebridades de esquerda que também falaram sobre os perigos de silenciar pontos de vista opostos só aumenta, tendo em vista que Bill Burr, Bryan Cranston, Sarah Silverman e Sharon Stone também se manifestaram contra a cultura do cancelamento.

Obras da esquerda serão excluídas da Fundação Palmares

PALMARES

Em publicação nas suas redes sociais, Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares afirmou que vai excluir da instituição federal obras sobre líderes da esquerda. “A Fundação Palmares, ao longo de trinta anos, foi usada como repositório de lixo marxista. O objetivo não era elevar o negro pela cultura, mas reduzi-lo a um militante raivoso e ignorante. É o que demonstrará nosso Relatório Público, em vias de ser concluído. Fora, Marighella!”, comunicou Segundo o presidente da entidade federal, além do guerrilheiro Carlos Marighella, serão apagados do acervo livros relacionados aos políticos soviéticos Josef Stalin e Lenin e o socialista Karl Marx. Ainda de acordo com Camargo, obras que promovem pedofilia, pornografia juvenil e sexo grupal também serão retiradas do acervo. “[…] Também serão excluídas do ‘acervo cultural’ da Palmares obras que promovem a pedofilia, o sexo grupal e a pornografia juvenil. Nenhuma destas obras diz respeito à missão institucional da Palmares, definida em lei. É pura deturpação e desvio de finalidade visando corromper a mente e os valores dos jovens negros“, assegurou o presidente da Fundação Cultural Palmares, entidade esta que é direcionada para preservar e promover valores culturais, econômicos, históricos e sociais decorrentes da influência negra na formação do povo brasileiro. Sérgio Camargo acrescentou que vai mostrar que “[…] o legado dos 30 anos de gestão da esquerda foi a corrupção da cultura negra e o desvirtuamento da instituição pelo comunismo”, cujo relatório sobre seu acervo cultural já está sendo produzido.

Presidente da Argentina também recusou exigências da Pfizer

ALBERTO FERNANDEZ

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, esclareceu em entrevista que foi publicada nesta quinta-feira (27), em um canal do YouTube, o porquê de não ter adquirido os imunizantes da Pfizer. “Qual foi a primeira vacina aprovada pela Argentina? Você quer me explicar por que não quero comprar se foi a primeira vacina que aprovei? Não quero comprar porque entre as condições iniciais que a Pfizer colocou – agora está mudando algumas – a verdade é que (a Pfizer) me pôs em uma situação muito violenta de demandas e comprometeu o país”, afirmou o presidente no canal no YouTube do artista Pedro Rosemblat. Entretanto, Alberto Fernández não explicou que condições foram essas que o laboratório norte-americano exigiu para vender 14 milhõs de doses contra a Covid-19 à Argentina depois da realização dos testes no país sulamericano. “Não posso assinar porque estão me pedindo coisas excessivas […] A negociação com a Pfizer nunca foi interrompida e continua até hoje. O que eu acredito intimamente? Quando você analisa como a Pfizer agiu com aqueles que compraram a vacina, a verdade é que ela cumpriu em parte e não cumpriu com muitos. Agora, onde ela não falhou? Nos Estados Unidos”, afirmou o presidente da Argentina. Não é novidade as supostas exigências feitas pela farmacêutica, pois, de acordo com reportagens publicadas pelo Bureau of Investigative Journalism, há contratos do laboratório Pfizer com países como África do Sul, Argentina e Brasil que exigiam bens públicos como garantia para compra de vacinas contra o novo coronavírus. Além de exigir bens estatais como prédios de embaixadas e bases militares, o contrato também isentava a responsabilização na Justiça para o laboratório mediante possíveis efeitos adversos provocados pela imunização. “Não concordo com esse posicionamento. Não concordo com o que é referente… Não concordo com o qualificativo de cláusulas leoninas. Nessa pandemia, a Pfizer correu um risco sem precedente em uma situação sem precedente, que requeria que todo mundo colaborasse com esse processo“, disse Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer no Brasil, em sessão na CPI da Pandemia no Senado. Após o executivo alegar que não existem cláusulas abusivas de garantia para a negociação por vacinas contra o novo coronavírus, os parlamentares da Comissão não mais fizeram perguntas a respeito do assunto. No domingo (23), a Pfizer negou que Ginés González García, ex-ministro da Saúde da Argentina, tenha solicitado suborno para fechar contrato para comprar vacinas de combate à pandemia. A resposta da Pfizer veio depois de Patricia Bullrich – ex-ministra de Segurança e atual presidente do principal partido oposicionista argentino -, afirmar que o ex-ministro da Saúde condicionou a aquisição das vacinas a uma “devolução de dinheiro” por parte do laboratório norte-americano. De acordo com a ex-ministra de Segurança, o presidente do país estava ciente das negociações. Nesta quinta-feira (27), a Argentina contabilizou mais de 40 mil novos casos de coronavírus e 551 mortes pela primeira vez. A aprovação do governo de Alberto Fernández reduziu de 67% em abril do ano anterior para 26%, e a desaprovação é de 72% de acordo com pesquisa divulgada pela Universidade de San Andrés, nesta quarta-feira (26).

Reindustrialização do Brasil é um dos objetivos de Guedes

PAULO GUEDES ZOOM

Nesta quinta-feira (27), durante participação em evento realizado pela Coalizão Indústria, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a reindustrialização do Brasil é um dos objetivos do governo federal. Para o titular da pasta econômica, o ritmo da abertura da economia precisa respeitar o “patrimônio” do parque industrial do país, ressaltando que assitiu com muito pesar a diminuição da participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) nacional nas últimas décadas. “A forma de uma indústria ficar viva era conseguir uma proteção em Brasília e dividir com seus sindicatos o butim contra a sociedade brasileira. Enquanto havia uma exploração do consumidor, a indústria foi esmagada de 35% para 11% do PIB, quando ainda poderíamos ter de 20% a 25% do PIB”, declarou. Paulo Guedes defendeu a vacinação em massa do povo brasileiro para o retorno seguro aos postos de trabalhos e que a abertura comercial do país vai ocorrer gradualmente, mediante a aprovação de medidas de competitividade antes de uma abertura completa, destacando a importância de rever os impostos sobre o setor produtivo e que o futuro da economia decorre dos serviços digitais. “Somos liberais, mas não somos trouxas […] O Brasil está em guerra contra o vírus, não podemos nos enganar sobre isso […] Nós não vamos derrubar a indústria brasileira em nome da abertura comercial […] A agroindústria brilha no mundo também porque setor tem ‘ausência de tributação’”, afirmou o ministro ao elencar as ações da União durante a pandemia do novo coronavírus. A participação de Paulo Guedes no evento promovido pela Coalizão Indústria foi transmitida por meio da plataforma Zoom. Na oportunidade, o ministro da Economia defendeu a implementação de um polo de serviços digitais no meio da Amazônia brasileira com o objetivo de atrair grandes bigtechs estrangeiras, parecido com o Vale do Silício nos Estados Unidos. “É preciso isenção tributária de 20 anos a companhias externas e brasileiras com sede na Amazônia. Manaus tem que ser capital mundial da economia verde. O futuro é verde e digital, temos que redesenhar modelo na Amazônia”, completou

Jornalista lamenta criação de empregos no Brasil em abril

DANIELA LIMA CNN

A jornalista Daniela Lima, âncora da CNN Brasil, lamentou a notícia que anunciaria o saldo positivo de 120 mil novos empregos com certeira assinada em abril, durante apresentação do “CNN 360”. “Infelizmente, agora vamos falar de notícia boa”, disse Daniela Lima antes de noticiar que, ao todo, foram 1.381.767 contratações e 1.260.832 demissões no mercado formal de trabalho, resultado na criação de 120.935 empregos de acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia. Em mensagem no twitter após a repercussão, Daniela alegou que o vídeo foi publicado com uma frase “editada”.

Bolsonaro diz que caos e pânico é promovido pela oposição

GUEDES E BOZO

Nesta quinta-feira (27), Jair Bolsonaro, presidente da República, criticou novamente as medidas restritivas exigidas durante a pandemia da Covid-19. “Sabemos que não há muito o que comemorar, mas é preciso restabelecer a verdade do que foi e está sendo feito na prática, para que o pânico e o caos promovido pelos que desejam retomar o poder e suas práticas nefastas não triunfem […] Sempre existiram dois desafios: o vírus e a economia. E apesar da mídia e da esquerda terem negado esse e outros fatos, adotando um discurso pseudocientífico para disfarçar a demagógica politização do vírus, nós priorizamos ambas as questões. Afinal, não há saúde na miséria”, escreveu em suas rede social. A manifestação de Bolsonaro ocorreu por meio de publicação no Twitter, onde ele comemorou a criação de empregos este ano no Brasil, país que teve menor redução da atividade econômica no ano anterior.

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