Ministério Público do Trabalho investiga a direção do SEEB/MA
O Ministério Público do Trabalho abriu inquérito civil para investigar a direção do Sindicato dos Bancários do Maranhão por suspeita de gastos milionários realizados pela SEEB/MA nos últimos dez anos. O inquérito do Ministério Público poderá ajuizar ação civil pública para reembolso de valores que porventura tenham sido usados em benefício próprio ou de terceiros através de campanha de empresas, partidos políticos e ONG’s de fachada, por exemplo. Dentre os números analisados pelo Coletivo de Oposição Bancária, responsável pela representação protocolada junto ao MPT, a folha de pagamento do SEEBMA atingiu no ano passado R$ 800 mil, valor superior que as folhas das maiores agências bancárias do Maranhão. Na área de Comunicação, o SEEB gastou quase meio milhão de reais. A investigação analisa ainda milhões investidos e mega valorização dos prédios da entidade sindical em quase 100% em menos de três anos sem que tenha adquirido novo imóvel em ano de pandemia com menor patamar histórico da taxa SELIC que desvalorizou imóveis em todo o Brasil. Além disso, houve ausência de prazo legal para a publicação do edital de convocação da assembleia geral de prestação de contas neste ano, enquanto no ano de 2020 a assembleia geral que prestou contas ocorreu fora do prazo do Estatuto Sindical do SEEB-MA sem nenhuma explicação. A denúncia requer do MPT a averiguação de possíveis irregularidades e que a atual diretoria do Sindicado dos Bancários do Maranhão seja obrigada a disponibilizar recibos, acesso às notas fiscais e todos os outros documentos.
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Famem e Sedes assinam termo para o programa Vale Gás
Um Termo de Pactuação Técnica para o programa Vale Gás foi assinado por Erlanio Xavier, presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), e Márcio Honaiser, secretário Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes). O Vale Gás é um programa social criado pelo Governo do Estado para minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus e vai beneficiar 115 mil pessoas com tíquetes para a compra de gás de cozinha. Com o pacto entre Famem e Sedes, será viabilizada de forma eficaz a logística do programa para que maranhenses em situação de vulnerabilidade social e econômica tenham acesso ao benefício, além de auxiliar a Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. O benefício será concedido com base naqueles que estão com o cadastro atualizado nos últimos dois anos no CadÚnico e não tem nenhuma fonte de renda, sendo inscritos automaticamente. As famílias inscritas no CadÚnico receberão um vale que será trocado nas distribuidoras credenciadas, necessitando ter o botijão para levar a recarga do gás. Entre os locais que os beneficiários poderão receber o vale gás estão os restaurantes populares, escolas estaduais, unidades do VIVA/PROCON e CRAS. “Eu quero agradecer o secretário Márcio Honaiser o governador Flávio Dino pela parceria com os municípios maranhenses. É muito importante essa parceria neste momento que o mundo está atravessando. Só quem ganha com essa parceria entre o governo e as prefeituras a população que mais precisa”, disse Erlanio Xavier. Conforme o termo, os gestores do Programa Vale Gás nas cidades serãos os secretários municipais de Assistência Social, secretários estes que designarão servidores para atuarem como coodenadores municipais do programa social. O site do Vale Gás com todas as informações e os nomes dos contemplados estará no ar na próxima quinta-feira (13). As estregas dos tíquetes serão realizadas no próximo dia 19. “Eu agradeço ao presidente Erlanio em nome de todos os prefeitos e prefeitas do Maranhão para fazer o benefício chegar na ponta pra quem mais precisa. É com parceria que vamos conseguir melhorar a situação do nosso povo, ainda mais de quem mais precisa. O Vale Gás a partir da semana que vem vai ser uma realidade aqui no Maranhão”, endossou Márcio Honaiser.
Ranking de vacinação aponta Maranhão no segundo lugar
Entre as 27 unidades federativas do país, o Maranhão ocupa o 2º lugar no ranking nacional de vacinação contra a gripe com 10,9% da cobertura vacinal relativa a primeira etapa da 23ª Campanha de Vacinação contra a Gripe. Com o objetivo de imunizar 90% dos integrantes dos grupos prioritários, totalizando 2.393.971 pessoas, divididos em três etapas, já foram aplicadas 300.869 doses que contemplam gestantes, população indígena, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças dentre 6 meses e menores de 6 anos. Na Campanha do ano passado, o estado imunizou 1.752.958 pessoas, ultrapasando a meta com a cobertura de 101,01% e permitindo que o Maranhão ocupasse a 6ª posição no ranking nacional. “A vacinação contra a Influenza assume uma particular relevância para proteger as populações mais vulneráveis e com riscos a desenvolver quadros mais graves da doença. A vacinação, também, busca reduzir o impacto das complicações respiratórias atribuídas ao vírus da gripe, aliviando a sobrecarga ao sistema de saúde durante o ainda enfrentamento à pandemia do coronavírus”, afirmou Halice Figueiredo, chefe do Departamento de Controle e das Doenças Imunopreveníveis da SES. O Governo do Estado também tem orientado que as gestões municipais tracem estratégias para qualificar o acesso à imunização, dentre as quais estão a criação de horários extras nos pontos de vacinação, parceria com instituições de ensino público e privado, imunização para pessoas com comorbidades e dificuldade de locomoção, salas de aplicação de vacina em empresas, entre outros. Das mais de 2 mil unidades de imunização espalhadas pela Maranhão, 64 estão na capital. Em São Luís, o governo elencou pontos de vacinação pertencentes a rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) como forma de ajudar o município na aplicação das doses. São eles: Policlínica Cidade Operária, Policlínica Vinhais, Hospital Genésio Rêgo e Hospital Aquiles Lisboa.
Coronavírus avança no país mais vacinado do mundo
O Ministério da Saúde do arquipélago na costa leste da África anunciou na segunda-feira (10) que os casos ativos do novo coronavírus mais do que dobraram na semana até 7 de maio. O arquipélago de 115 ilhas do Oceano Índico vacinou a maior proporção da população contra a Covid-19 do que qualquer outra nação e, através de comunicado, a pasta de saúde das ilhas Seychelles afirmou que 37% das pessoas que tem a Covid-19 receberam duas doses de vacina. Na semana anterior o número de casos ativos eram 1.068, atualmente são 2.486 infectados. Dos que foram totalmente imunizados, 57% receberam imunização das vacinas Sinopharm, enquanto que os demais receberam doses doadas da Covishield, vacina produzida na índia sob licença da AstraZeneca. Na semana passada, Seychelles exigiram restrições na semana anterior ao fechar escolas, proibindo o encontro de famílias não conviventes e cancelamento de eventos esportivos.
Yglésio defende imunização para rodoviários de 40 a 60 anos
O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) pediu ao Joel Nunes, secretário Municipal de Saúde, a inclusão de profissionais rodoviários, entre 40 a 60 anos, do transporte público de São Luís na lista de prioridades da vacinação contra o novo coronavírus. A solicitação à Prefeitura de São Luís aconteceu nesta segunda-feira (10) e ainda não há resposta por parte da gestão da capital ludovicense sobre a imunização da categoria contra a Covid-19, público alvo este já inserido no plano de imunização contra a Influenza H1N1. Na oportunidade, o parlamentar afirmou que os profissionais do transporte público urbano da região metropolitana estão expostos sem nenhum tipo de proteção contra o novo coronavírus, necessitando se virar para escapar da Covid. “Aquelas pessoas que trabalham nos ônibus estão expostas a um nível muito alto de se contaminar, de contaminar outras pessoas. E o pior é que não possuem proteção suficiente para evitar isso, podendo, inclusive, ajudar a propagar a doença na cidade”, manifestou Yglésio Moyses.
O SETOR PRIVADO NÃO É O VILÃO!
Há mais de 12 anos, o Instituto Millenium busca explicar a importância de uma agenda liberal econômica para o desenvolvimento do Brasil, já que são os empreendedores que geram empregos e riquezas para um país. Durante esse período de pandemia ficou ainda mais evidente a importância de buscar soluções rápidas por meio do setor produtivo, que assumiu o protagonismo, inclusive na produção de vacinas, como explicou o economista Maurício Bento em entrevista recente ao Imil. “O setor privado criou as vacinas. As empresas farmacêuticas muitas vezes são criticadas por conta de produtos caros, mas foram investimentos privados, em sua maioria, que garantiram a vacina em tempo recorde. Além disso, outras empresas se adequaram, começaram a produzir máscaras e encontraram novas formas de contribuir produzindo bens e serviços que fazem falta”, declarou. Daí a necessidade das reformas estruturais, privatizações e leis claras, que criem um ambiente de negócios favorável para os empreendedores, desburocratizando os processos e atraindo investimentos. O novo estudo do Instituto Millenium, desenvolvido em parceria com a empresa Octahedron Data eXperts (ODX), Agronegócio: Exportação, Emprego e Produtividade, realizado de forma independente, sem auxílios de governos, partidos ou Ministérios, exemplifica a capacidade do setor privado de gerar riquezas, como é o caso do agronegócio nos últimos 10 anos. “O agronegócio é um exemplo positivo de como o setor privado realmente despontou e está criando oportunidades, aumentando a produtividade, e continuou produzindo apesar de todas as confusões, dificuldades diplomáticas e tributações absurdas”, afirma Priscila Pereira Pinto, CEO do Instituto Millenium. Outro ponto importante que merece destaque é que o desenvolvimento e a produtividade estão diretamente ligados ao aumento da sustentabilidade. Quando há inovação, mecanização e tecnologia, fazemos mais com menos, ou seja: em uma década foi produzido mais, utilizando menos espaço. “Essa mistura de tecnologia e inovação significa menos água, menos área ocupada, maior sustentabilidade e resultados”, disse a CEO. O grande objetivo do estudo foi analisar os principais fatores que levaram o agronegócio a estar na contramão dos outros setores, sendo o único que não teve a chamada década perdida, com resultados positivos, que inclusive evitaram uma queda ainda maior do PIB no ano passado. No Imil, temos diversos conteúdos que explicam o problema crônico de baixa produtividade e investimentos, por causa, principalmente, do excesso de burocracia e peso do grande Estado. O agronegócio conseguiu superar essas barreiras e atingiu níveis excelentes de produtividade, que chegaram a 100% de aproveitamento em algumas culturas agrícolas. “O agronegócio funciona porque o Estado não está em cima dele e é um exemplo de inspiração para outros setores”, destaca. Para acessar o estudo na íntegra acesse a página “O Setor Privado Não é Vilão”.