Esquema de espionagem contra Bolsonaro vem à tona
Neste domingo (25), após 8 meses de atraso, caso de esquema de espionagem por meio de instalação de escutas para interceptar as conversas do presidente da República, Jair Bolsonaro, veio à tona na grande mídia. Segundo a Veja, o serviço de inteligência do Governo Federal encaminhou alerta à ministros do presidente e ao Planácio do Planalto sobre o conhecimento de sinais de maletas de grampo, através de simulação de torres de celular que permitem interceptar o aparelho, na Esplanada. O caso já havia sido denunciado pelo portal de notícias Terça Livre, alegando que a empresa Rohde & Schwarz foi contratada por Igor Tobias, suposto funcionário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para fazer uma varredura em Brasília. Foram descobertas maletas de escuta telefônica em três locais, todos em Brasília, nas embaixadas da Coréia do Norte, da China e na casa do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro que mora na região da QL-4. Pelo fato do TSE não ter comunicado o Governo Federal após descoberta das maletas, comprovou-se a existência de um conluio entre os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ambos do DEM, cujo plano seria cassar Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral utilizando provas das buscas e apreensões que ocorreram nos inquéritos dos atos antidemocráticos e das fake news. Após as denúncias, um requerimento foi protocolado junto a Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando investigações sobre o caso, por meio do deputado federal Filipe Barros (PSL-PR). No entanto, o processo continua parado na Procuradoria.
Brasil cumpre meta de vacinação contra a Covid-19
O Brasil atingiu e manteve a meta de aplicar um milhão de doses por dia contra o novo coronavírus entre segunda e sexta-feira, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações. O objetivo foi uma promessa do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Embora o Reino Unido seja grande produtor de vacinas, o país europeu sequer chegou ao patamar de aplicação das doses contra a Covid-19 que o Brasil superou na semana anterior. Além do Brasil, somente China, Estados Unidos e Índia conseguiram chegar a marca de 1 milhão de doses por dia.
Brasil fecha 2020 entre os maiores recicladores de latas de alumínio
O Brasil fechou 2020 como um dos principais líderes mundiais em reciclagem de latas de alumínio. De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), o país obteve um índice de reciclagem de 97,4%. De 402,2 mil toneladas de latas vendidas, foram recicladas 391,5 mil, ou, aproximadamente 31 bilhões de unidades. Em 2019, o número de latas vendidas e recicladas foi menor. Na ocasião, foram 375,7 mil toneladas vendidas e 366,8 mil toneladas recicladas. “Os dados mostram como a estrutura de reciclagem de latas no Brasil é sólida. O setor manteve suas operações dentro de padrões seguros, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a geração de emprego e renda para milhares de famílias”, afirmou Alfredo Veiga, diretor de Metais da Novelis e coordenador do Comitê de Reciclagem da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). O desempenho do setor em 2020 manteve-se satisfatório, mesmo em um cenário de pandemia, com a interrupção de atividades de coleta seletiva em diversos municípios e a suspensão do trabalho de cooperativas e catadores. A reciclagem de produtos é uma referência de economia circular no Brasil e no mundo, com a renovação infinita da embalagem. De acordo com a Abralatas, o Brasil é o terceiro maior mercado mundial de latas de alumínio. Em 2020 foram quase 32 bilhões de latas consumidas no Brasil. Em novembro do ano passado, a Abralatas e a Abal firmaram um Termo de Compromisso com o Ministério do Meio Ambiente para ampliar a gestão de coleta e reciclagem de latinhas de alumínio para bebidas. No termo, as associações garantiram a manutenção do índice de reciclagem das latinhas no patamar de 95%, em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O fortalecimento da cadeia de reciclagem gera benefícios econômicos e ambientais para todo o Brasil. O aumento na produtividade gera renda para milhares de famílias de catadores envolvidos, além de promover a conservação do meio ambiente pela reutilização das latas em circulação.