Professores da UFMA decidem encerrar greve em 1º de julho
MARANHÃO, 21 de junho de 2024 – A Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (APRUMA) decidiu encerrar a greve dos docentes da instituição em 1º de julho. A decisão foi tomada durante uma sessão realizada na quinta (20), em resposta a um comunicado do Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN. A sessão contou com a participação da categoria docente da UFMA. Após discussões e avaliações sobre o movimento grevista, os professores decidiram pela saída coletiva da greve no início de julho. Além disso, a base da Seção Sindical votou a favor da assinatura do acordo com o Governo Federal.
Dino extingue bônus regional para Medicina na UFMA Pinheiro
BRASÍLIA, 14 de junho de 2024 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, decidiu extinguir o bônus de 20% aplicado no processo seletivo para o curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em Pinheiro. A bonificação era concedida a estudantes que concluíram o Ensino Médio na cidade ou em um raio de até 150 km. A decisão veio após a reclamação de Maria Eduarda Schalcher Ferraz, que alegou ter obtido pontuação suficiente no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar no curso através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). No entanto, ela foi preterida devido ao critério de bonificação regional.
Greve chega a dois meses e trava cursos e bolsas de pesquisa
MARANHÃO, 11 de junho de 2024 – A demora pelo fim da greve de professores e técnicos administrativos de universidades e institutos federais tem causado impactos importantes na vida dos alunos — mesmo entre aqueles que entendem os objetivos do movimento. A paralisação de 57 dias dos docentes e de 92 dos demais profissionais tem repercutido em questões que vão desde o atraso da conclusão dos cursos como a riscos de perdas de prazo para a obtenção de bolsas de pesquisa. O Ministério da Gestão e Inovação no Serviço Público fez nova proposta para chegar a um acordo com os técnicos. A categoria foi atendida em alguns pedidos — como aumento salarial com progressão na carreira — e vai avaliar o acordo e, consequentemente, a manutenção da greve.
Professores mantém greve após acordo do governo com sindicato
MARANHÃO, 29 de maio de 2024 – Professores de universidades e institutos federais têm decidido manter a greve por reajuste salarial, mesmo após acordo do governo Lula com o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico) —um dos sindicatos que representam a classe— nesta segunda (27). Nesta terça (28), todas as 63 instituições de ensino paralisadas nos últimos 55 dias realizaram assembleias para decidir se retornam às atividades. Por enquanto, todas optaram por seguir em greve. Dentre elas, estão Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Ufba (Universidade Federal da Bahia). Além disso, houve nova adesão ao movimento nesta tarde, a UFPI (Universidade Federal do Piauí). A decisão dos docentes atende à expectativa do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), outra entidade com protagonismo nas negociações salarias, mas que rejeitou a proposta salarial da gestão Lula (PT).
Greve na educação segue na próxima semana
BRASIL, 24 de maio de 2024 – Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta (24), as entidades que coordenam a greve em universidades e colégios federais afirmam que não pretendem assinar um acordo com o governo federal nesta segunda (27), em reunião que será realizada com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), fazendo com que a greve continue pelo menos no começo da próxima semana. O movimento grevista critica o que chama de “posição intransigente do governo de decretar de forma unilateral o fim da negociação”, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) Gustavo Seferian. A declaração vem em resposta ao posicionamento do MGI, que informou aos sindicatos que, com a última proposta, encerrou os acordos com os profissionais da educação. “Repudiamos a interrupção unilateral do processo democrático de negociação pelo governo federal”, complementou Seferian. O movimento afirma que quer seguir negociando com o governo federal e entende que há espaço no orçamento para que os reajustes solicitados sejam contemplados. Com o desbloqueio de R$ 2,9 bilhões no relatório do orçamento do governo nesta quarta (22), as lideranças da greve afirmam que o recurso deve ser voltado para a negociação. Os representantes dos sindicatos afirmam que proposta do “está muito longe de recompor as perdas salariais sofridas nos últimos anos”, como publicou em nota o Andes. A proposta rejeitada previa diferentes níveis de reajuste para a categoria. Os que ganham mais receberiam um aumento de 13,3% até 2026. Os que ganham menos, de 31%, até o fim do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, nenhuma parte desse reajuste viria em 2024, o que desagradou os professores. De acordo com o Secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, esse percentual de aumento passa para 23% a 43% se for considerado o reajuste de 2023, de 9%, que foi concedido a todos os servidores federais no ano passado. — Isso significa não só a recomposição de toda a inflação prevista de todo o mandato do presidente Lula, que é de 15%, como uma recuperação importante de perdas de governos passados que sequer recebiam os trabalhadores para qualquer tipo de diálogo. De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), profissionais de mais de 50 universidades e colégios federais aderiram à paralisação (veja abaixo a lista completa).
Professores da UFMA decidem pela manutenção da greve
SÃO LUÍS, 21 de maio de 2024 – Em Assembleia Geral realizada nesta segunda (20), os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), convocados pela APRUMA Seção Sindical, decidiram manter a greve e continuar as negociações com o governo. A decisão veio após ampla participação de docentes de São Luís e outros campi da UFMA, que rejeitaram a proposta apresentada pelo governo no dia 15 de maio. A principal demanda dos professores é um reajuste salarial para 2024, além da negociação de outros pontos críticos, como a recomposição do orçamento público das universidades, institutos federais e CEFETs, assistência estudantil, paridade entre ativos e aposentados e a revogação de leis e decretos prejudiciais à educação pública, conhecidos como “revogaço”.
Governo negocia com professores de institutos federais
BRASIL, 16 de maio de 2024 – O governo federal apresentou uma nova proposta de reajuste salarial para professores de universidades e institutos federais, que pode chegar a 31%. No entanto, esses reajustes serão implementados de forma escalonada, começando no próximo ano e se estendendo até 2026, caso a oferta seja aceita pelos docentes. A proposta foi discutida em uma reunião realizada nesta semana (15) entre representantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) e o Ministério da Gestão.
Professores da UFMA iniciam greve por tempo indeterminado
MARANHÃO, 15 de abril de 2024 – A Apruma – Seção Sindical e o Sintema convocou a comunidade acadêmica da UFMA para participar do “Matracaço pela Educação”, um ato unificado em defesa da universidade pública, dos serviços e servidores públicos, nesta segunda (15). O evento iniciou às 7h na entrada principal do Campus do Bacanga. A manifestação marca o início da greve geral dos professores e a continuidade do movimento paredista dos técnicos administrativos em educação.