Polícia prende suspeito pelo crime de estelionato contra idosos
Suspeito de estelionato com mais de 70 cartões e extratos bancários, em nome de diversas pessoas, foi preso pela Polícia Civil na região de Pinheiro. O indivíduo circulava pelos povoados dos municípios da região da baixada se apresentando como agente autorizado para a garantia de empréstimos bancários a aposentados e pensionistas e se aproveitava da vulnerabilidade e analfabetismo das vítimas para adquirir seus dados pessoais e cartões bancários. Logo, fazia empréstimos juntos as contas bancárias das vítimas e, imediatamente, encaminhava para sua conta, ou de terceiros, todos os valores disponíveis nas contas das pessoas. O homem ainda usa os dados pessoais das vítimas para realizar abertura de contas e fazer empréstimos em outros bancos, apropriando-se dos valores. Para fornecer maior sensação de segurança às suas vítimas, também foi constadado que ele servia de uma pessoa jurídica de sua propriedade nos municípios de Pedro do Rosário, Pinheiro, Santa Helena e Zé Doca. O indivíduo é citado como autor de crimes da mesma espécie, possui mais de 15 boletins de ocorrência, e tem delitos cometidos no município de São Luís. Com o apoio do GPE, o suspeito foi localizado e capturado em Pedro do Rosário no final da tarde desta quarta-feira. Na ocasião, foi cumprido mandado de busca domiciliar na casa dele, em Pinheiro, onde acharam mais de 70 cartões, extratos, inúmeras anotações com dados pessoais e bancários, inclusive com senha de várias vítimas. As investigação seguem na tentativa de detectar outras vítimas e localizar possíveis coautores dos crimes por ele praticado.
Bebê é internado após ingerir pedras de crack na própria casa
Bebê de sete meses que engoliu duas pedras de crack foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e de lá foi transferido para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, em Divinópolis. “A criança está internada com a mãe sob os cuidados do hospital e serviço social”, informou a Prefeitura de Divinópolis por meio de sua assessoria de comunicação. O Conselho Tutelar foi acionado pela equipe do hospital, cuja unidade de saúde não foi autorizada pela família a informar o estado de saúde. O Conselho tutelar acionou a Polícia Militar e o pai foi preso. No entanto, a Polícia Civil não reconheceu a prisão porque não houve apreensão de droga ou elementos suficientes que justificassem.
Manutenção de policiais causa revolta à população no interior
Nesta quarta-feira (23), a população de Presidente Dutra protestou pela morte do jovem Hamilton Cesar Lima Bandeira, de 23 anos, que foi morto em sua casa no último dia 18 de junho. Após decisão do secretário Jefferson Portela em manter os agentes da polícia até o término das investigações, tendo em vista que a Polícia Civil havia informado o afastamento dos envolvidos na última segunda (21), a população realizou protesto pedindo justiça pelo jovem. Hamilton foi morto após denúncias de uma postagem em suas redes sociais ao desejar sorte à Lázaro Barbosa. Os agentes da Polícia Civil teriam ido à casa do jovem para investigar prováel “apologia ao crime”, quando o jovem morreu na frente do avô da vítima. Segundo os agentes, o jovem havia atacado os policiais com uma faca, mas a família contesta a versão e afirma que o jovem não era um perigo à sociedade. “Eles foram entrando aqui e eu vim de lá para cá e quando cheguei… [perguntou] ‘O que é?’ Ai eles disseram: tem alguém aqui? E eu disse ‘tem, eu e meu filho’. E quando eu disse assim, o menino [Hamilton] pulou da cama e puxou essa cortina aqui. Apontou só o peito dele com a cabeça. Ai ele [policial civil] foi dizendo assim: ‘é esse aqui mesmo’ e atirou nele. E ele caiu bem aqui nos meus pés. Ele só fez dizer ‘Oh, papai’”, afirmou o avô de Hamilton Cesar. O Ministério Público vai solicitar a exumação do corpo do jovem. Hamilton foi enterrado sem passar por necropsia e, por isso, não há laudos sobre os tiros que o atingiram.
SSP mantém PMs envolvidos em morte de jovem com distúrbios
O secretário estadual de Segurança Pública, Jefferson Portela, afirmou que a pasta decidiu não afastar os agentes da Polícia Civil envolvidos em morte do jovem Hamilton Cesar Lima Bandeira de 23 anos. Os agentes da Polícia Civil vão continuar exercendo suas funções até o desfecho do inquérito policial, pois, de acordo com o titular da SSP-MA, não há elementos que comprovem que o jovem foi morto pelos policiais. De acordo com familiares, após fazer publicação nas redes sociais desejando sorte a Lázaro Barbosa – assassino procurado há duas semanas em Goiás -, cuja postagem foi fruto dos problemas mentais, Hamilton Cesar foi morto pelos policiais civis. “Não há elemento para dizer isso, o que foi dito anteriormente em matéria veiculada pela manhã, o assassinato. Tecnicamente isso não está demonstrado. Isso será demonstrado dentro do inquérito policial se houve assassinato ou não. Se houve, eles responderão dentro das normas legais, se não houve terão os permissíveis de lei para o ato que praticaram. Isto é definido dentro do inquérito policial, não há um juízo que mostre antecipadamente que eles cometeram crimes e que sejam afastados das suas atividades. E isso será demonstrado no relatório de conclusão do inquérito policial que apura exatamente este fato em relação a esse rapaz que foi morto”, afirmou Portela. Conforme Jefferson Portela, os agentes foram ao local apenas entregar uma intimação ao jovem, mudando versão apresentada anteriormente pela Polícia Civil que, em nota, afirmou que o caso precisava de uma prisão em flagrante devido ao delito de apologia ao crime. A família do jovem nega a versão, afirma que ao avistarem Hamilton Cesar efetuaram três disparos e que, apenas dos transtornos mentais, o jovem não era um perigo à sociedade. “Eles se deslocaram para levar uma intimação e o policial que chegou e pediu para entrar com a intimação na mão, estava ali para deixar a intimação. Quando segundo as informações iniciais, que deverão ser formalizadas dentro do inquérito mas foram perguntadas sobre isto, é que após a tentativa de entrega da intimação, o cidadão teria saído correndo de dentro do quarto com uma faca. E os policiais que estavam de fora, efetuaram os disparos na perna e outro no estômago”, disse o titular da SSP. “Eles foram entrando aqui e eu vim de lá para cá e quando cheguei… [perguntou] ‘O que é?’ Ai eles disseram: tem alguém aqui? E eu disse ‘tem, eu e meu filho’. E quando eu disse assim, o menino [Hamilton] pulou da cama e puxou essa cortina aqui. Apontou só o peito dele com a cabeça. Ai ele [policial civil] foi dizendo assim: ‘é esse aqui mesmo’ e atirou nele. E ele caiu bem aqui nos meus pés. Ele só fez dizer ‘Oh, papai’”, afirmou o avô de Hamilton Cesar. O Ministério Público vai solicitar a exumação do corpo do jovem. O corpo de Hamilton foi enterrado sem passar por necropsia e, por isso não há laudos sobre os tiros que o atingiram. O caso segue em acompanhamento da Comissão de Diretos Humanos e da Pessoa com Deficiência da OAB-MA.