Justiça considera ilegais movimentos grevistas no Maranhão

Justiça Maranhão

MARANHÃO, 21 de novembro de 2023 – A Justiça do Maranhão decretou a ilegalidade de movimentos grevistas realizados por servidores de diversas instituições do estado. A decisão abrange a Uema, a Uemasul, o Detran e delegados da Polícia Civil. Multas significativas foram estabelecidas em caso de não cumprimento da determinação judicial. O desembargador Sebastião Bonfim fundamentou a decisão, destacando a essencialidade dos serviços prestados pelo Detran, que não podem ser interrompidos. A ilegalidade do movimento dos delegados de polícia também foi fundamentada na mesma argumentação. No caso das universidades, a greve dos professores da Uema e Uemasul, iniciada em agosto, foi declarada ilegal pelo desembargador Ronaldo Maciel Oliveira. Ele determinou a retomada das aulas em 24 horas, com multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. O governo do Maranhão já havia anunciado reajuste de 11% para todos os servidores estaduais, ativos e inativos, com benefícios específicos para categorias como professores e policiais civis. O Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Estado do Maranhão (Sinfa) também teve seu movimento grevista suspenso pela justiça, com imposição de multa diária em caso de não retorno às atividades.

Brandão nomeia Hornnan Schnneyder ilegalmente ao posto de coronel

Hornnan Shnneyder

Documentos internos da Polícia Militar do Estado do Maranhão comprovam que a promoção de Hornnan Schnneyder Almeida Silva ao posto de coronel pelo governador Carlos Brandão foi ilegal. O nome de Schnneyder consta em uma lista sigilosa da Polícia Militar de policiais não habilitados ao recebimento da promoção. Desta forma, o ato de promoção é ilegal segundo o regime da Polícia Militar. Apesar de ter conhecimento da lista, o policial Schnneyder divulgou várias vídeos em que se vangloria da promoção. A possível nomeação irregular do PM não surpreendeu membros da corporação. Segundo informantes internos, nos últimos anos a Polícia Militar foi instrumentalizada politicamente pelo grupo do ex-governador Flávio Dino e do, agora, governador Carlos Brandão. Conhecido mais por seu ativismo político do que pela defesa da farda, semanas antes de ser promovido Hornnan Schnneyder gravou um vídeo em que manifesta apoio à reeleição do governador Carlos Brandão. O vídeo e a atuação do policial são encarados por membros da PM como uma forma de troca política. Ao futuro coronel nomeado de forma ilegal caberia a campanha do governador em Timon (onde atua politicamente), e ao governador caberia a nomeção ilegal do PM. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Schnneyder (@schnneyder_) Nomeações irregulares como a de Hornnan Schnneyder se tornaram corriqueiras. Entre as mais escandalosas, figuram o famigerado Escândalo dos Capelães, em que dezenas de cargos de capelania foram supostamente criados dentro da Polícia Militar para barganha política.

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