Segunda vistoria proíbe operação de ferryboat trazido do Pará
ferry ‘José Humberto’ pertence à empresa Nacon, do Pará, que, segundo as investigações do Ministério Público Estadual, acompanhadas pelo MPF, trabalha com balsas fluviais e não com ferrys para regiões de mar, com o é o caso de São Luís
Governo diz serviço de ferryboats será normalizado nessa semana
O secretário da Casa Civil do governo do Maranhão, Carlos Madeira, informou que medidas para regularizar o serviço de ferryboat por meio MOB e das empresas Serviporto e Internacional Marítima já estão sendo adotadas. Entenda o caso: Ferryboat entra em colapso após intervenção de Flávio Dino De acordo com Madeira, este é um cenário com prazo curto para acabar e amanhã (19) a embarcação Araioses retorna da manutenção. També foi anunciado contrato com uma empresa de Belém, e também o aluguel de uma outra embarcação, ampliando os horários de translado. Veja mais: Parlamentares se manifestam sobre caos no serviço de ferryboats “O Governo Brandão está ciente de todas as questões que envolvem o transporte de ferryboat e não mede esforços para retomar plenamente esta atividade. A curto prazo, estamos viabilizando contrato com uma empresa de Belém, vamos alugar uma embarcação. A médio prazo, o Estaleiro Escola vai recuperar o segundo barco da Serviporto. E a longo prazo, o terceiro barco, também da Serviporto, será recuperado”, afirmou o chefe da Casa Civil.
Parlamentares se manifestam sobre caos no serviço de ferryboats
Os deputados Wellington do Curso (PSC), Neto Evangelista (PDT), Yglésio Moysés (PSB) e Hélio Soares (PL) ocuparam a tribuna, na sessão plenária desta terça (17/05), para reivindicar medidas emergenciais que solucionem os graves problemas no sistema de ferryboat, utilizado para a travessia na Baía de São Marcos ao Porto do Cujupe. Leia mais em: Ferryboat entra em colapso após intervenção de Flávio Dino O deputado Wellington do Curso denunciou a situação “caótica” em que se encontra o transporte aquaviário. Segundo ele. “[…] somente três ferryboats estavam funcionando e, na última semana, mais um parou. Logo, apenas dois estão operando. Na manhã desta terça-feira, o caos se instalou […] Por causa desse caos, vou completar as assinaturas para a criação de uma CPI nesta Casa para apurar toda a situação”, frisou o parlamentar. Ao utilizar a tribuna, o deputado Neto Evangelista disse que havia acabado de apresentar requerimento à Mesa Diretora solicitando que, em caráter de urgência, seja realizada audiência na Assembleia Legislativa para tratar do assunto. “O que está acontecendo é um caos. Aquilo que nunca foi um sistema bom, agora está péssimo”, protestou Evangelista, defendendo a realização de uma audiência com a participação do presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), do secretário de Infraestrutura, de representantes das cooperativas, do Ministério Público e dos proprietários das empresas que prestam esse serviço. Yglésio Moysés fez um relato das dificuldades que os usuários estão enfrentando no serviço de travessia da Baía de São Marcos e manifestou solidariedade. Já o deputado Helio Soares lamentou que a população esteja sendo penalizada. Intervenção Federal O senador Roberto Rocha (PTB) defendeu uma intervenção do governo federal no transporte via ferryboats. Para Rocha, o governo federal, a PGR e o Ministério Público Federal devem entrar no caso e pediu providências. “Quero reiterar a apelo ao Governo Federal, ao Ministério Público Federal, às autoridades que têm competência de fazer a fiscalização das leis. Nós temos uma Constituição Federal e é muito claro o que ela diz em relação ao direito do cidadão de ir e vir. E esse direito não está sendo respeitado no estado do Maranhão. Peço providências da PGR, do Ministério Público Federal e da Presidência da República.
Assembleia discute com a MOB sobre caos no serviço de ferryboats
A Assembleia Legislativa do Maranhão realizou sessão especial, nesta quinta (02/06), para esclarecer dúvidas sobre o sistema de transporte de ferryboats, responsável pela travessia entre o Terminal da Ponta da Espera, em São Luís, e o Porto do Cujupe, em Alcântara. Presente à sessão, o presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Celso Henrique Borgneth, respondeu aos questionamentos e explicou as ações do órgão para melhorar o sistema. Ele informou que, no máximo em 90 dias, o serviço voltará à normalidade com todos as embarcações operando. “Estamos trabalhando para resolver tudo o mais rápido possível. Chegou uma embarcação nova e outras estão sendo recuperadas. Houve uma licitação, mas, infelizmente, o contrato não foi cumprido e teve de ser reincidido. Aqui, tivemos a oportunidade de discutir o assunto de forma transparente, colocando o Governo do Estado à disposição de todos os deputados para que, juntos, consigamos resolver esse problema que aflige a população da Baixada”, disse Borgneth. Insatisfação Mediador do debate na Casa Legislativa que tratou sobre o funcionalismo do sistema de travessia, o deputado estadual Neto Evangelista disse que a resposta que o governo deu não foi satisfatória. “Dentro de 30 dias vão entregar um ferry da empresa Serviporto que tem a intervenção do estado do Maranhão, que na sua avaliação foi errônea, pois não estavam preparados pra isso. Com 90 dias vão entregar outro ferry e não souberam dá o prazo de entrega pro terceiro ferry”, disse o parlamentar. Participaram os deputados Ariston Ribeiro (PSB), Adelmo Soares (PCdoB), Dr. Yglesio (PSB), Thaiza Hortegal (PP), Jota Pinto (Podemos), Hélio Soares (PL), Carlinhos Florêncio (PCdoB), Zé Inácio (PT) e Wellington do Curso (PSC). Além dos parlamentares, estavam presentes membros do Ministério Público, representantes das empresas envolvidas e da sociedade civil organizada.