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BRASIL, 25 de outubro de 2023 – A greve dos professores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMASUL) completa dois meses nesta quarta (25) e segue sem previsão de término.
A falta de aulas afeta mais de 51 mil universitários, enquanto docentes exigem melhores condições de trabalho e reajustes salariais.
Os docentes exigem a realização de concurso público para preenchimento de vagas, nomeação de professores aprovados em concurso, além de melhorias estruturais nos campi.
O Sindicato dos Professores da UEMA e UEMASUL também pede um reajuste de 50,28%, alegando defasagem salarial acumulada ao longo de uma década. Segundo o sindicato, o governo reduziu o orçamento das universidades em 168 milhões de reais no primeiro semestre.
O Governo do Estado alega que tem ocorrido avanços nas negociações por meio de um comitê intersecretarial, explicando as restrições orçamentárias devido à queda de repasses e às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Segundo as autoridades, o calendário letivo será recomposto assim que a greve for encerrada.