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PANDEMIA

Lockdown pandemia
Ministério Público acusa Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina, de ter prolongado lockdown de forma abusiva durante pandemia.

ARGENTINA, 05 de setembro de 2024 – O peronista Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina (2019-2023), foi denunciado nesta quarta (4) pelo Ministério Público por suspeita de ter prolongado de forma abusiva o lockdown durante a pandemia de Covid-19.

Segundo informações do jornal Clarín, o procurador Carlos Stornelli o acusou de abuso de autoridade e violação dos deveres de funcionário público pela gestão da pandemia, entre 2020 e 2021.

A medida foi tomada pelo MP após uma representação feita pelo deputado Yamil Santoro, da Cidade de Buenos Aires, baseada em comentários sobre as medidas restritivas feitos por Martín Guzmán, ministro da Economia da gestão Fernández entre 2019 e 2022.

Numa entrevista no início desta semana a um canal do YouTube, Guzmán disse que “a administração da pandemia foi o que fortaleceu o governo” e que “a prorrogação [do lockdown] foi mais longa do que deveria”.

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Lockdown pandemia

MP acusa ex-presidente da Argentina de lockdown abusivo

Milei Argentina
País registrou seu primeiro superávit trimestral desde 2008 e uma queda na inflação, que em abril foi de 8,8%, a quarta redução consecutiva.

BUENOS AIRES, 05 de junho de 2024 – Desde que assumiu a presidência em 10 de dezembro de 2023, Javier Milei enfrentou uma inflação anual de mais de 200%. No entanto, seis meses depois, a Argentina registrou seu primeiro superávit trimestral desde 2008 e uma queda na inflação, que em abril foi de 8,8%, a quarta redução consecutiva.

Logo após sua posse, Milei implementou cortes de gastos significativos, incluindo a redução de investimentos na indústria e no comércio, a revogação de leis ambientais e a promoção da privatização de estatais.

Também foram anunciados cortes nos subsídios para gás, eletricidade, combustíveis e transportes públicos. Essas ações resultaram em um superávit de 275 bilhões de pesos em março.

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Milei Argentina

Argentina tem superávit e queda na inflação em 6 meses de Milei

Milei Argentina
Milei fez cortes de ministérios, gastos, e parou de controlar preços de produtos. É a 1ª vez que o país termina fevereiro com saldo positivo.

ARGENTINA, 19 de março de 2024 – A Argentina registrou superavit de 338,1 bilhões de pesos argentinos em fevereiro de 2024. Na cotação atual, a quantia equivale a US$ 397,6 milhões.

O saldo positivo é o 1º para o mês desde 2012, quanto teve superavit de 95,5 milhões de pesos (aproximadamente US$ 110 mil). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia.

É o 2º superavit consecutivo durante a Presidência de Javier Milei, que assumiu a Casa Rosada em 10 de dezembro de 2023. Houve deficit de 485,6 bilhões de pesos (rombo de US$ 571,1 milhões) em fevereiro de 2023, de acordo com dados do governo argentino.

O resultado já considera o pagamento dos juros da dívida. É dessa forma que o governo argentino tem apresentado os dados.

Eis a trajetória do resultado fiscal da Argentina nos meses de fevereiro:

Quando se leva em consideração o resultado primário –que exclui o pagamento dos juros da dívida pública–, houve superavit de 1,2 trilhão de pesos (aproximadamente US$ 1,5 bilhão) em fevereiro de 2024.

Milei Argentina

Contas da Argentina ficam no Azul pelo segundo mês seguido

Brasil dívida
Dados do Instituto Millenium revelam que o Brasil, atingindo 85% do PIB em dívida pública, é o país mais endividado da América Latina.

SÃO LUÍS, 1º de fevereiro de 2024 – Segundo informações divulgadas pelo Instituto Millenium na última segunda (29), o Brasil superou a Argentina e assumiu a posição de país mais endividado da América Latina.

O Instituto destacou que o Brasil atingiu a marca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) em dívida pública, ultrapassando a Argentina, que ocupava essa posição até o final do ano passado.

A pesquisa realizada pelo Instituto Millenium ressalta que tanto o Brasil quanto a Argentina, líderes nesse ranking, estão entre os países que mais arrecadam impostos na região. Em contrapartida, economias como México, Peru e Chile arrecadam menos impostos e possuem uma dívida pública menor.

O Instituto Millenium indicou que essa situação aponta para um caminho a ser seguido para resolver o desequilíbrio e atingir um déficit zero. No entanto, destacou que, ao contrário do que o governo tem feito, esse caminho não deve envolver a geração de mais impostos para o contribuinte.

Essas análises estão fundamentadas em levantamento realizado pelo Institute of International Finance.

No contexto nacional, o governo federal encerrou o ano de 2023 com um déficit primário de R$ 230,5 bilhões, representando 2,1% do PIB. O Tesouro Nacional divulgou esses dados, incluindo as contas do Tesouro, Banco Central e da Previdência Social.

O déficit é registrado quando as despesas superam as receitas, incluindo os juros da dívida pública. Quando as receitas superam as despesas, o governo atinge um superávit, indicando contas no azul.

Brasil dívida

Brasil supera Argentina e lidera endividamento na América Latina

Brasil dívida
Dados do Instituto Millenium revelam que o Brasil, atingindo 85% do PIB em dívida pública, é o país mais endividado da América Latina.

SÃO LUÍS, 1º de fevereiro de 2024 – Segundo informações divulgadas pelo Instituto Millenium na última segunda (29), o Brasil superou a Argentina e assumiu a posição de país mais endividado da América Latina.

O Instituto destacou que o Brasil atingiu a marca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) em dívida pública, ultrapassando a Argentina, que ocupava essa posição até o final do ano passado.

A pesquisa realizada pelo Instituto Millenium ressalta que tanto o Brasil quanto a Argentina, líderes nesse ranking, estão entre os países que mais arrecadam impostos na região. Em contrapartida, economias como México, Peru e Chile arrecadam menos impostos e possuem uma dívida pública menor.

O Instituto Millenium indicou que essa situação aponta para um caminho a ser seguido para resolver o desequilíbrio e atingir um déficit zero. No entanto, destacou que, ao contrário do que o governo tem feito, esse caminho não deve envolver a geração de mais impostos para o contribuinte.

Essas análises estão fundamentadas em levantamento realizado pelo Institute of International Finance.

No contexto nacional, o governo federal encerrou o ano de 2023 com um déficit primário de R$ 230,5 bilhões, representando 2,1% do PIB. O Tesouro Nacional divulgou esses dados, incluindo as contas do Tesouro, Banco Central e da Previdência Social.

O déficit é registrado quando as despesas superam as receitas, incluindo os juros da dívida pública. Quando as receitas superam as despesas, o governo atinge um superávit, indicando contas no azul.

Brasil dívida

Brasil supera Argentina e lidera endividamento na América Latina

Holanda Direita
Partido antiUnião Europeia de Geert Wilders e anti-islâmico saiu o vitorioso das eleiçoes legislativas desta quarta (22).

PAÍSES BAIXOS, 23 de novembro de 2023 – Nesta quarta (22), os Países Baixos (Holanda) se tornaram o segundo país da Europa Ocidental a testemunhar uma vitória da direita, seguindo o exemplo da Itália, com Geert Wilders se tornando o vencedor das eleições por uma margem expressiva.

Segundo informações, trata-se da maior representação no Parlamento nas eleições gerais da Holanda, com o PVV, partido abertamente anti-muçulmano e anti-União Europeia, garantindo 35 cadeiras em comparação com as 26 da esquerda radical.

Essa vitória não apenas reforça a presença da direita na Europa, mas também segue uma tendência global, com recentes sucessos na Itália, Eslováquia e Argentina.

À medida que a Holanda se junta à lista de países onde a direita ganha terreno, observadores políticos estão atentos ao impacto dessas mudanças nas dinâmicas geopolíticas e nas relações internacionais.

Holanda Direita

Direta vence na Holanda após Itália, Eslováquia e Argentina

Lula Milei
Milei define-se como libertário e anarcocapitalista. Ele defende ideias como a comercialização de órgãos e a livre venda de armas.

ARGENTINA, 21 de novembro de 2023 – A vitória do candidato ultradireitista Javier Milei para presidência da Argentina, no domingo (19), levantou dúvidas em relação ao futuro das relações diplomáticas e econômicas entre Brasil e Argentina devido a posturas do candidato ao longo da campanha. Milei defendeu a saída da Argentina do Mercosul, mas depois recuou e passou a defender apenas mudanças no bloco econômico, que reúne também Uruguai, Brasil e Paraguai.

Para entender como a vitória do político ultraliberal pode afetar as relações com o Brasil, a Agência Brasil ouviu especialistas que estudam a América Latina.

Relação Institucional

O cientista político argentino Leandro Gabiati destacou que aliados e assessores do futuro presidente da Argentina, apesar de afirmarem que ele não terá relação pessoal com o presidente Lula, afirmam que haverá contatos institucionais via Itamaraty ou ministérios.

“Ainda que os dois presidentes não conversem diretamente, há interesses em comum que farão com que as relações entre os dois países continuem relativamente normais. Enxergo como algo parecido com o que aconteceu entre o ex-presidente Bolsonaro e o presidente argentino Alberto Fernández. Os dois não dialogaram durante suas gestões, mas muita coisa continuou avançando”, ponderou.

Gabiati acredita, porém, que medidas de teor liberal, ainda que não tire a Argentina do Mercosul, pode enfraquecer o bloco. “Não será uma relação fácil entre Argentina e Brasil, mas não se chegará ao radicalismo de tirar a Argentina do Mercosul porque isso traria sérios impactos para economia e indústria argentina”, afirmou.

Integração Latino-americana

O professor de Relações Internacionais e Economia da Universidade Federal do ABC (UFABC) Giorgio Romano Schutte ressaltou que ainda é cedo para avaliar como ficarão as relações entre os dois países, mas acredita que o comércio não deve ser alterado.

“As relações comerciais são feitas por atores econômicos. Isso não deve sofrer tanto. O comércio vinha sofrendo por causa da situação econômica na Argentina. Agora, há um fato de incerteza, que é de como os investidores vão avaliar a eleição. Mas a tendência é que as relações comerciais existentes não devem sofrer tanto assim”, ponderou.

Sobre o Mercosul, Schutte avaliou que Milei pode tentar mudar as regras, mas que caberá ao Brasil resistir. Além disso, destacou que as propostas do atual governo do Brasil de revitalizar a integração latino-americana devem ser prejudicadas, devido a postura do futuro presidente argentino. “Essa ideia de fortalecer a inserção brasileira no mundo por meio de uma integração latino-americana vai ficar muito difícil”, acrescentou.

Brics

A pesquisadora do Observatório de Política Externa e da Isenção Internacional do Brasil (Opeb) Audrey Andrade Gomes destacou que a vitória de Milei deve reduzir a coesão do Mercosul e interferir no Brics, bloco econômico que o Brasil participa e reúne potências emergentes, como China, Rússia, África do Sul e Índia e que, recentemente, incluiu a Argentina no bloco.

“Talvez ele não consiga cumprir suas promessas de campanha, como a distância que ele quer manter com a China e o Brasil. Ele não tem como se desvencilhar dos principais parceiros da Argentina. Mas, ainda assim, ele pode criar problemas de integração que dificultem a coesão e solidez do Mercosul. Mas o problema maior é o Brics, porque esse bloco tem proposta de usar outra moeda para transações comerciais que fujam ao dólar e essa não é a proposta do Milei”, afirmou. Milei defende que a Argentina adote o dólar estadunidense como moeda nacional do país.

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Lula Milei

Saiba como Milei pode interferir nas relações Brasil-Argentina

Milei Argentina
O libertário Javier Milei assume a presidência argentina com promessas de choque econômico e reformas após derrotar Sérgio Massa.

BUENOS AIRES, 18 de novembro de 2023 – No domingo (19), o candidato Javier Milei venceu as eleições presidenciais da Argentina. A vitória concede a Milei a liderança da Casa Rosada pelos próximos quatro anos, a partir de 10 de dezembro.

Os dados oficiais revelam que Milei conquistou 55,78% dos votos, totalizando 14,022 milhões, até as 21h05, superando os 44,21% do candidato governista e ministro da Economia, Sérgio Massa, que obteve 11,114 milhões de votos.

O presidente eleito promete um impactante choque econômico, incluindo medidas como o fechamento do Banco Central, dolarização da economia, cortes de gastos e reformas potencialmente desafiadoras.

Milei também enfrentará desafios, incluindo cofres governamentais e do Banco Central esvaziados, uma dívida de 44 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional, uma inflação próxima a 150%, e controles de capitais.

Com muitos argentinos considerando a votação como uma escolha do “mal menor”, o temor das medidas econômicas de Milei competia com a insatisfação em relação a Massa e seu partido peronista, responsáveis por uma crise econômica que endividou profundamente a Argentina.

A vitória de Milei agita o cenário político e econômico argentino, com possíveis impactos nos setores de grãos, lítio e hidrocarbonetos. Milei expressou críticas à China e ao Brasil, preferindo fortalecer laços com os Estados Unidos.

Julio Burdman, diretor da consultoria Observatório Electoral, destacou que a eleição representa uma ruptura profunda no sistema político argentino. Mesmo antes da divulgação oficial, Massa reconheceu a derrota em discurso, ligando para Milei e parabenizando-o.

Massa admitiu que os resultados não atenderam às expectativas, mas respeitou a escolha da maioria dos argentinos para os próximos quatro anos, reconhecendo a decepção e a raiva de parte da população em relação à situação do país.

Milei Argentina

Javier Milei vence eleição presidencial na Argentina

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