Mães reclamam de péssima qualidade de hospital inaugurado por Braide
SÃO LUÍS, 21 de fevereiro de 2024 – A inauguração do Hospital da Criança, realizada pela Prefeitura de São Luís, tem sido marcada por relatos de mães que apontam deficiências no atendimento e condições inadequadas na unidade. Pais e/ou responsáveis em busca de ajuda para seus filhos tem demonstrado insatisfação com a falta de suporte aos acompanhantes. Ana Claudia Santos, à frente do projeto Mãos Que Acolhem, detalhou que as trocas de acompanhantes são limitadas a cada três dias. A situação é especialmente desafiadora para aqueles provenientes do interior, que esperam atendimento médico e encontram descaso e carência de humanidade. Relatos indicam até mesmo pais residindo no hospital por longos períodos. Ao tentar abordar a situação internamente, Ana Claudia foi confrontada pela equipe de segurança hospitalar. A justificativa dada pelas assistentes sociais, mencionando “regras” sem explicação clara, causou indignação. “Na verdade nós queríamos ver a criança pois ela é atendida por nós há 3 anos através do Projeto. A mãe tentou suicídio e o pai que não mora mais em São Luís pediu que fossemos lá deixar umas fraldas que ela estava precisando. Mas fomos recebidas de maneira hostil pelas Assistentes Sociais. Elas só sabiam dizer que eram ‘regras’ e não sabia explicar a razão. Só depois de um tempo foi citado COVID sendo que nem as assistentes estavam usando máscaras. Nós aceitamos e ficamos do lado de fora do hospital. O que achamos um absurdo foi quando a assistente social informou que a troca de acompanhantes só era feita a cada 3 dias. E depois colocaram um vigilante para proibir nossa entrada”, disse o Projeto Mãos Que Acolhem. Mesmo após citar a COVID-19 como motivo, a falta de máscaras por parte das assistentes gerou perplexidade.
