Glalbert Cutrim ameaça Rafael Leitoa de expulsão do PDT
Durante sessão realizada na Assembleia Legislativa nesta quinta (17), uma manobra da base ligada ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB), por meio do bloco Unidos Pelo Maranhão, obstruiu a votação de dois projetos de interesse da Defensoria Pública do Estado (DPE) e do Executivo. De acordo com o bloco Unidos pelo Maranhão, a manobra de obstrução é consequência da não apreciação dos requerimentos de autoria dos parlamentares Adelmo Soares, Duarte Júnior, Rafael Leitoa e Zé Inácio, que contestam a formação dos blocos e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania na Assembleia e desejam forçar a Mesa Diretora a apreciar a solicitação de anulação da eleição para a presidência da CCJ, que ficou com Márcio Honaiser (PDT). Por conta disso, o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Glalbert Cutrim (PDT), ameaçou de expulsão do partido o líder do governo deputado Rafael Leitoa (PDT), pois ainda que o PDT integre o Bloco Parlamentar Democrático – haja vista que ambos fazem parte da legenda – Leitoa decidiu acompanhar o movimento e seguiu com a obstrução, já que faz parte da base governista e ainda não saiu do PDT porque aguarda a janela partidária. Ao comentar a decisão de Rafael Leitoa, Cutrim disse que o ato dele pode configurar infidelidade partidária e ocasionar sua expulsão e consequente perda de mandato.
Justiça Eleitoral deve intensificar ações contra pesquisas falsas
Uma força-tarefa está sendo montada na Justiça Eleitoral com objetivo de banir pesquisas com números manipulados e fraudes na aplicação dos questionários. O objetivo é ter um maior controle na fiscalização das pesquisas eleitorais para as eleições de outubro, haja vista que falsos levantamentos tem o intuito de manipular a vontade do eleitor e corromper o processo eleitoral. Na semana anterior, o Tribunal Regional Eleitoral barrou pesquisas de dois institutos devido a irregularidades na aplicação dos questionários. Por conta disso, juízes e membros do Ministério Público devem impor maior rigor na liberação de pesquisas e cobrar uma mudança de postura dos institutos de pesquisas, visando garantir o balizamento de cenários mais reais para o eleitor. Dessa forma, só deverão permanecer em atividade institutos com conduta absolutamente ilibada na relação com as pesquisas. A expectativa é que fiscalizações mais rigorosas mudem a postura dos institutos nas eleições de 2022.