Governador Flávio Dino anuncia saída do PCdoB
O governador do Maranhão, Flávio Dino, anunciou hoje (17) sua desfiliação da PCdoB. A divulgação ocorreu oficialmente em suas redes sociais. “Informo que pedi desfiliação ao PCdoB. Desejo êxito ao Partido na sua caminhada em defesa de uma Pátria Livre e Justa. Uma grande Frente da Esperança é um vetor decisivo para um novo ciclo de conquistas sociais para o Brasil. A tal tarefa seguirei me dedicando. Agradeço ao PCdoB a acolhida fraterna nesses 15 anos de militância. Diferenças que hoje temos, de estratégia e tática políticas, são menos importantes do que o meu reconhecimento ao papel histórico do partido na defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil”, publicou Dino. O governador era filiado à legenda desde 2006, quando foi eleito deputado federal. A saída da sigla já vinha sendo articulada e o PSB deve ser a nova casa do governador, que é pré-candidato ao senado nas disputas eleitorais de 2022.
Lavrador acha R$ 3.800 na rua e devolve o dinheiro para o dono
O lavrador Laudenir Sales, de 47 anos, quando passava por uma rua na zona rural da cidade de Guimarães, no norte do Maranhão, se deparou com uma bolsa onde havia uma carteira com cartão de crédito, documentos e R$ 3.800. “Eu vi que dentro havia muitas coisas, inclusive o dinheiro. Procurei na região e não achei o dono. Então levei para casa. Nunca pensei em ficar com a carteira. Chegando em casa, como disseram que o dono poderia ser um morador da região, eu achei melhor anunciar na rádio”, afirmou o lavrador que realizou uma grande busca para localizar o dono. De acordo com Laudenir, ele encontrou a bolsa no chão por volta das 07h30 da manhã desta segunda-feira (15). Ainda durante a tarde do mesmo dia, o dono foi achado através de um anúncio em uma rádio comunitária. “Era um dinheiro muito importante, e também tinha todos os meus documentos. Quando eu cheguei na rádio, ele chorou, eu agradeci. Tentei até oferecer uma ajuda, mas ele não aceitou. É um grande exemplo de ser humano”, disse o policial militar Aurino Ribeiro, que tinha deixado cair a bolsa quando foi ao município de Guimarães pagar alguns gados. Sobre o dinheiro, o Laudenir contou que o correto é devolver, embora pudesse ajudar em sua vida: “A gente precisa né. Seria importante. Mas naquela hora, eu acho que Jesus me tocou para encontrar a bolsa e ajudar a devolver ao verdadeiro dono”, disse o lavrador. A história repercutiu no norte do Maranhão.
Bolsonaro não deve pagar multa por andar sem máscara
O presidente da República, Jair Bolsonaro, que já havia sido autuado por Flávio Dino por circular sem máscara na cidade de Açailândia em maio, recentemente foi multado por Dória por aglomeração em motociata. Sobre o caso ocorrido no município maranhense, a Secretaria-Geral da Presidência tinha o prazo de 15 dias para se defende e, dentro do período (em 4 de junho), orientou que o e-mail encaminhado pelas autoridades do Maranhão com a autuação fosse devolvido com solicitação de arquivamento. “[…] qualquer identificação fidedigna do seu emissor, que sequer consta assinatura digital na correspondência eletrônica […] a Presidência da República foi autorizada pelas autoridades administrativas pertinentes do estado do Maranhão a realizar o ato oficial, inclusive tais autoridades realizaram a segurança no local do evento”, justificou. Por conta disso, o departamento jurídico da Secretaria de Saúde do Maranhão (SES) está estudando que atitude tomar. Entretanto, neste momento, tudo aponta que Bolsonaro não pagará multa por andar sem máscara no Maranhão.
Brasil livre de Luciano Huck na política em 2022
Em entrevista exclusiva concedida ao jornalista Pedro Bial na madrugada desta quarta-feira (16), Luciano Huck confirmou que não será candidato à presidência da República nas eleições de 2022. O apresentador destacou que não é uma “retirada de candidatura” porque “nunca se lançou candidato”, ressaltando que sua melhor contribuição “é como cidadão e não como candidato”. Na oportunidade, Luciano garantiu que gosta da “arena do debate de ideias” e que deeve estar no “debate público para sempre”. Huck estabeleceu diálogo com diversos nomes da política nacional, sendo a segunda vez que foi cogitado para as disputas eleitorais já que, em 2018, também declinou. De acordo com o que já vinha sendo veiculado pelos rumores, o apresentador aceitou o convite para substituir o Faustão na principal faixa para programas de auditório da TV Globo, nas tardes e noites de domingo.
Deputados denunciam vaga do PSOL no regime Pessoa Jurídica
O PSOL, defensor da CLT, abriu uma vaga para comunicação no modelo de contratação de Pessoa Jurídica e a oferta de trabalho chamou atenção nas redes sociais. “PSOL é o partido mais coerente do Brasil. Afinal de contas, eles mantém a mesma postura hipócrita de sempre”, debochou […] Os caras contratam por MEI porque sabem que a CLT é horrível. É bizarro demais eles votarem contra a reforma trabalhista, pedirem mais Estado nas relações trabalhistas e ao mesmo tempo fugirem de todo esse mar regulatório que eles apoiam. A mensagem é clara: PJ para mim, CLT para vocês; mais liberdade para mim, mais Estado para vocês. O golpe tá aí, cai quem quer!”, publicou Alexandre Freitas (NOVO,RJ), deputado estadual, em seu Twitter. Marcel van Hattem (NOVO/RS), deputado federal, também ironizou a medida. “CLT psó pros outros: no PSOL, a pejotização tá bombando!”.
16 prefeituras do Maranhão não aplicaram 73 milhões de reais
Levantamento publicado pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) no último final de semana anunciou que R$ 73,3 milhões encaminhados aos municípios pelo governo federal não foram ampliados no combate à pandemia do novo coronavírus. Os dados apontam que 16 prefeitos do Maranhão deixaram de aplicar o montante e diversas outras cidades gastaram apenas 10% do total recebido, cujo levantamento considera informações fornecidas pelas próprias gestões municipais aos portais de transparência locais e ao Sistema de Acompanhamento de Contratações Públicas (Sacop), do TCE/MA. “O TCE está depurando as informações obtidas e solicitando dados complementares que permitam identificar as causas dos baixos percentuais de aplicação e apontar alternativas para que os recursos sejam utilizados com maior presteza e eficácia […] Os recursos de combate à atual pandemia devem ser utilizados de forma rápida e efetiva, tendo como foco medidas que permitam cuidar da saúde de todos os cidadãos. Para isso, essas verbas devem ser aplicadas dentro padrões previstos na legislação. O TCE, desde o princípio, está atuando para que isso seja alcançado, orientando os gestores públicos, fiscalizando e adotando as medidas punitivas cabíveis em sua esfera de atuação”, explica Fábio Alex Melo, secretário de Fiscalização do TCE. Por enquanto, a instituição considera o caso como “assimetria”, já que algumas prefeituras enviaram ao Sacop percentuais de aplicação superiores a 100% em relação aos recursos adquiridos. Por conta disso, auditores do TCE já estão em contato com os gestores para as devidas elucidações. Dentre os casos de recebimento e aplicação zero dos recursos, a Prefeitura de Timon recebeu R$ 19,6 milhões do governo federal em 2020. Logo depois aparecem os municípios de Vitorino Freire, com R$ 11,1 milhões embolsados, e Tutóia, com R$ 16,6 milhões adquiridos e não aplicados. Na lista figuram, ainda, Raposa (R$ 4,3 milhões), Centro Novo (R$ 3,6 milhões), Turiaçu (R$ 3,5 milhões), Lago Verde (R$ 3,4), Pirapemas (R$ 3,3 milhões), Formosa da Serra Negra (R$ 3,1), Mirinzal (R$ 2,5 milhões), Olho d’Água das Cunhãs (R$ 2,3 milhões), Cidelândia (R$ 2,1), Santa Filomena (R$ 2 milhões), Godofredo Viana (R$ 1,6 milhão), Presidente Médici (R$ 1,4 milhão) e Amapá do Maranhão (R$ 1,2 milhão). O secretário de Fiscalização do TCE, Alex Melo, informa que a entidade continua a realizar ações de verificação voltadas à aplicação dos recursos de combate à pandemia. Certamente que o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus poderia ter sido mais eficiente se prefeitos não deixassem de aplicar os recursos oriundos da União para este fim.
Presidente do Senado diz ser possível admitir voto impresso
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta segunda-feira (14), em transmissão ao vivo pelo “Casa do Jota”, que não se opõe a uma mudança no sistema eleitoral que possibilite a realização do voto impresso auditável nas eleições de 2022. “Não enxergo e não acredito em vulnerabilidade do sistema eleitoral. Mas a sustentação sobre eventual vulnerabilidade precisa ser respeitada e precisa ser ouvida. O fato de eu não acreditar não significa que não exista. Obviamente temos que aferir isso, que apurar isso e permitir o debate […] Eu tenho permitido plenamente esse debate sobre o voto impresso auditável. É uma discussão que faremos com o TSE, com o presidente da Câmara. Se houver viabilidade técnica e operacional para uma implantação dessa natureza, que dê maior confiabilidade ao sistema de escolha de candidatos, é perfeitamente possível nós admitirmos”, afirmou. A matéria enfrenta bastantes dificuldades no Senado Federal, pois parlamentares estariam colocando barreiras na tramitação do projeto já que, qualquer implementação de novas regras do sistema eleitoral precisa acontecer até o dia 2 de outubro. Na oportunidade, o presidente do Congresso destacou, ainda, se for o caso, o voto impresso pode ser implementado, “até para dissiparmos qualquer tipo de dúvida em relação à higidez do processo eleitoral brasileiro”.
Professores serão capacitados para ensinar educação financeira
Uma cooperação firmada entre o Ministério da Educação (MEC) e a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) deve capacitar aproximadamente 500 mil professores da rede pública em educação financeira. De acordo com o Ministério de Educação, as formações começam em julho e farão parte do currículo continuado de qualificação de professores da rede pública e privada. Os cursos serão feitos na modalidade ensino à distância com o objetivo de ajudar profissionais da educação a estimular ações de saúde financeira e empreendedorismo em jovens, com duração de 40 horas por aula. A expectativa do ministério é alcançar pelo menos 1/4 desses professores, pois, segundo dados do MEC, o Brasil tem 2,3 milhões de profissionais de educação nos ensinos básico e fundamental nos dias atuais. Entretanto, os conhecimentos sobre educação financeira não integrarão parte de uma nova disciplna, e serão incluídos à grade curricular que já funciona de forma complementar ao ensino das matérias já adotadas. Em nota, a CVM publicou que a incumbência da infraestrutura de instrução do curso ficará por conta da instituição, desenvolvendo a plataforma digital de ensino. O engajamento dos profissionais de educaçãoa articulação da inclusão do aprendizado nas escolas e divulgação da plataforma cabe ao MEC.