Ódio aos cristãos cresce no Twitter após as eleições

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Embora o Brasil seja um país de maioria cristã, o que impede que o termo cristofobia seja utilizado com frequência, para o entendimento de juristas, é possível afirmar sim que existe cristofobia. Após uma reportagem sobre os evangélicos que rejeitam a esquerda política e anseiam pelo retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro, uma série de comentários com conteúdo cristofóbico no Twitter revelaram o que sentem pelo grupo religioso que representa pelo menos 30% da população brasileira. “As igrejas evangélicas, em sua maioria, são um circo que busca explorar a inocência, desespero e ignorância de uma população vulnerável. Ser contra um governo que pensa no social e a favor de quem idolatra a elite e a violência é coerente na incoerência deles”, publicou um internauta. “Outros usuários usaram frases atribuídas a Leonel Brizola que fala contra os evangélicos: “Esses pastores querem é estação de rádio e dinheiro. São adoradores dos bezerros de ouro” e “Se os evangélicos entrarem na política, o Brasil irá para o fundo do poço, o país retrocederá vergonhosamente e matarão em nome de Deus”, escreveu outro. A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) escreveu uma nota pública sobre o assunto utilizando o termo “violência simbólica”. Para a instituição, tal violência coloca em risco a comunidade cristã brasileira. De acordo com a ANAJURE, a violência simbólica é representada por ocasiões nas quais há “falas permeadas por generalizações que dirigem aos cristãos, por exemplo, a responsabilidade por todos os males do país; a atribuição de rótulos a um grupo religioso, como quando se taxa toda uma coletividade como fundamentalista a fim de deslegitimá-la em qualquer diálogo; os discursos que exaltam a laicidade, mas que, no âmago, pretendem a instalação de um laicismo que exclua qualquer posicionamento religioso da esfera pública, dentre outras”. Por conta disso, alguns parlamentares atuaram na última década para criminalizar a cristofobia no Brasil. Em 2019, a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) apresentou um projeto de lei que visa aumentar a pena dos crimes cometidos contra o sentimento religioso. Já o deputado Paulo Bengtson (PTB-BA) solciitou a instituição do Dia Nacional de Combate a Cristofobia. Em 2015, no entanto, o então deputado federal Rogério Rosso apresentou um projeto de lei para tornar o “ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo” como crime hediondo. O projeto foi arquivado.

Diretoria do Twitter se manifesta contra censura de empresário pelo STF

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O Twitter Brasil encaminhou documento oficial ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em que aponta censura no bloqueio de contas determinado por ele na operação contra empresários, que teriam defendido um golpe de estado em um grupo de WhatsApp.  Na petição, o Twitter entende que “o bloqueio integral da conta @lucianohang assim como em relação a conta @lucianohang_hang, como demonstrado em outras oportunidades, poderia violar dispositivos constitucionais e a própria legislação infraconstitucional relativa a matéria”. Segundo a plataforma, a medida pode ser caracterizada como “censura de conteúdo lícito existente nos milhares de twitters postado pelo usuário, e também de censura prévia de conteúdo futuro lícito, não necessariamente vinculado ao objeto do inquérito em curso”. O empresário Luciano Hang teve suas contas do Facebook, Instagram, Tiktok, Twitter e Youtube bloqueadas após decisão do ministro Alexandre de Moraes no dia 23 agosto. Desde então, o empresário segue sem acesso as redes sociais. Moraes também pediu o bloqueio da conta do empresário José Khoury no Instagram. Os advogados reforçaram na petição que “a liberdade de expressão não comporta controle prévio”. “O direito à privacidade e intimidade só pode ser violado quando há algum indício de prática de algum crime, e as mensagens obtidas no grupo não demostram qualquer tipo de ato antidemocrático”, explicou a defesa de Hang.

Musk afirma que compra do Twitter está temporariamente suspensa

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O bilionário Elon Musk afirmou nesta sexta (13/05), que o acordo para a compra do Twitter está temporariamente suspenso. Em publicação usando a própria plataforma, o empresário manifestou que detalhes sobre contas falsas ainda estão em discussão. Musk entende que a aquisição depende da confirmação de que o número de usuários com contas de spam ou falsas na rede está abaixo de 5%. O empresário usou em sua publicação uma reportagem da agência Reuters, publicada em 2 de maio, sobre a quantidade de perfis falsos. “O acordo do Twitter está temporariamente suspenso por pendências em detalhes que sustentam que contas falsas de fato representam menos de 5% dos usuários”, escreveu Elon Musk. “Ainda estou comprometido com a aquisição”, complementou o empresário. Logo depois da mensagem, as ações do Twitter caíram quase 20% na bolsa norte-americana, na abertura do pregão de sexta-feira. Os papéis chegaram a US$ 37,10, menor patamar desde o anúncio da venda da plataforma, em abril. Considerado a pessoa mais rica do mundo, Elon Musk acertou no final de abril a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, cerca de R$ 215 bilhões. A plataforma criada em 2006 tem mais de 200 milhões de usuários atualmente. Desde o anúncio da compra, o acordo entre Musk e a direção do Twitter tem sido alvo de contestações burocráticas por parte de acionistas minoritários. Musk pode reduzir oferta A Hindenburg Research, consultoria norte-americana de investimentos, afirmou que Elon Musk tem a chance de pagar menos pelo Twitter. De acordo com a empresa de análise, o mercado está propício para que o valor de US$ 44 bilhões ser rebaixado, caso o empresário queira. As ações da companhia estão em queda, e a oferta foi feita com base na cotação da época, que estava em US$ 54,20. Se Musk desistir da compra, esses papéis ainda poderiam cair 50% em relação aos níveis atuais, segundo as projeções da Hindenburg. Com isso, o preço iria para algo em torno de US$ 31, quase 40% abaixo do atual valor.

Elon Musk tuíta sobre morrer por “circunstâncias misteriosas”

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Alguns minutos depois de ter publicado sobre suposto recebimento de uma mensagem assustadora na mídia russa, o CEO da Tesla e que recentemente comprou o Twitter, Elon Musk, escreveu: “Se eu morrer em circunstâncias misteriosas, foi bom conhecê-lo”. If I die under mysterious circumstances, it’s been nice knowin ya — Elon Musk (@elonmusk) May 9, 2022 Em outros posts, Musk havia relatado sobre recebimento de mensagem ameaçadora: “A partir do depoimento do comandante capturado da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais das Forças Armadas da Ucrânia , coronel Dmitry Kormyankov, verifica-se que os terminais de internet da empresa de satélites Starlink de Elon Musk foram entregues aos militantes do Batalhão Azov nazista e do Exército ucraniano. Fuzileiros navais em Mariupol por helicópteros militares […] Segundo nossas informações, a entrega do equipamento Starlink foi realizada pelo Pentágono […] Elon Musk, portanto, está envolvido no fornecimento de equipamentos de comunicação militar às forças fascistas na Ucrânia. E por isso, Elon, você será responsabilizado como um adulto – não importa o quanto você se faça de bobo”, relatou. Diante disso, internautas reagiram na seção de comentários. “Não, você não vai morrer. O mundo precisa de você”, disse um usuário. “Você está fazendo inimigos em todo o mundo por fazer a COISA CERTA!” comentou outro fã. “Mantenha-se e fique seguro!”. O caso indica que o “tuíte” “morrer em circunstâncias misteriosas” pode ser uma resposta à mensagem ameaçadora que Elon Musk teria recebido, haja vista que o bilionário alertou os ucranianos usando a Internet via satélite de emergência que ele presenteou, alegando que há uma “alta” chance de a Rússia tentar espioná-los.

Putin bloqueia acesso da população ao Twitter e Facebook

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A agência reguladora da mídia russa informou nesta sexta (4) que bloqueou o Twitter e Facebook no país. A ação é uma resposta do presidente Vladimir Putin às plataformas ocidentais, que aplicaram sanções contra veículos de comunicação pró-Moscou durante a invasão russa à Ucrânia. Ao anunciar a medida, órgão regulador de comunicações da Rússia, Roskomnadzor, afirmou que, desde 2020, houve 26 casos de “discriminação” contra as mídias do país no Facebook. “Nos últimos dias, a rede social restringiu o acesso a contas: o canal de TV Zvezda, a agência de notícias RIA Novosti, Sputnik, Russia Today, os recursos de informação Lenta.ru e Gazeta.ru”, diz o comunicado da agência reguladora, alegando que as restrições violam a legislação russa. Nesta semana, a Meta anunciou a restrição do alcance de dois veículos de comunicação governistas em toda a União Europeia, sendo elas as agências de notícias RT News e do Sputnik News. Já no último dia 26, o Twitter divulgou que seus serviços estavam restritos para internautas russos. Apesar do bloqueio russo ao Facebook determinado nesta sexta (4), o presidente de Assuntos Globais da Meta, Nick Clegg, afirmou que a companhia tentará restabelecer os serviços. “Em breve, milhões de russos comuns se verão isolados de informações confiáveis, privados de suas formas cotidianas de se conectar com familiares e amigos, e silenciados de falar […] Continuaremos a fazer tudo o que pudermos para restaurar nossos serviços, para que permaneçam disponíveis para as pessoas se expressarem com segurança e se organizarem para a ação”, disse Clegg em um comunicado.

Dono do Twitter deixa comando da empresa. Indiano assume posto

Novo dono do Twitter

O fundador do Twitter, Jack Dorse,y pediu demissão da função de CEO da rede social. Mesmo dizendo que foi uma decisão pessoal, Dorsey deixa o cargo após pressão de investidores que exigiam sua renúncia. A decisão para seu sucessor já foi definida: trata-se de Paraq Agrawal. Jack Dorsey vai seguir no conselho de administração do Twitter até 2022 e também continuará no comando da fintech Square. No e-mail publicado nas redes sociais, Dorsey anunciou a entrada de Bret Taylor, um dos criadores do Google Maps, no conselho do Twitter, e ainda o nome de seu sucessor Parag Agrawal. Após ser escolhido por unanimidade por um processo rigoroso feito pelo conselho, o novo presidente-executivo agradou o mercado financeiro, pois as ações tiveram um pico de alta de 11% na manhã dessa segunda (29). Parag trabalha no Twitter desde 2011, quando começou a atuar como engenheiro de software. Em 2017, ele se tornou diretor de tecnologia. Parag Agrawal possui doutorado em Ciência da Computação pela Universidade de Stanford e bacharelado em Ciência da Computação e Engenharia pelo Instituto Indiano de Tecnologia. Antes de ser contratado pela rede social, Agrawal trabalhou na Microsoft, no Yahoo e na operadora americana de telefonia AT&T.

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