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Levantamento nacional valida solução de Simplício ao Maranhão

simplicio ma no fundo

Nessa semana, o pré-candidato ao Palácio dos Leões, Simplício Araújo (Solidariedade), enfatizou que a geração de empregos e desenvolvimento econômico do Maranhão pode ser alcançada com ações da gestão estadual, tendo como uma de suas principais bandeiras o incentivo ao empreendedorismo. “Por meio de micro, pequenas e grandes empresas é que vamos conseguir gerar mais empregos e oportunidades e, consequentemente, renda e desenvolvimento. Nós temos potencial e riquezas pra isso. E uma gente forte e trabalhadora”, disse ex-secretário. A declaração vai de acordo com o mais novo levantamento feito pelo Sebrae divulgado hoje (7), com base em dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o qual aponta que os pequenos negócios foram responsáveis por 220.066 novos postos de trabalho no segundo mês de 2022, chegando a cerca de 67% do volume total, que inclui empreendimentos de todos os portes. O setor de serviços foi o que mais contratou entre os micro e pequenos empreendimentos, somando 134.024 novos empregos. Na sequência, a construção civil registrou a abertura de 31.517 novos postos de trabalho. Modelo Político De acordo com Simplício, o atual modelo político do Maranhão que se mantém há décadas se exauriu, o poder público não mais suporta todas as demandas por postos de trabalho e outras necessidades e, por isso, acredita que é necessário pensar o desenvolvimento com a iniciativa privada, cujo setor é capaz de alavancar a economia através da geração de emprego e renda. “Precisamos deixar a velha política que ainda, infelizmente, predomina no estado. Necessitamos discutir quem verdadeiramente gera emprego e esse setor é a iniciativa privada”, afirmou o pré-candidato. Nessa semana, quatro dias depois de deixar o governo – e depois de prometer tirar os municípios maranhense da lista dos 100 mais miseráveis do Brasil – Flávio Dino culpou a Caixa Econômica, o Banco do Nordeste e o BNDEs pela falta de políticas capazes de tirar o maranhense da linha de pobreza. No período de mandato do ex-governador, o Maranhão piorou os índices de pobreza e não apresentou crescimento nos índices econômico e de desenvolvimento. É um dos estados mais pobres do Brasil, está na última posição em competitividade, tem os piores índices de saneamento básico e fracassou no crescimento econômico. “Quem faz política econômica no Brasil é o governo federal. O governo do estado tem poucos instrumentos. O Banco Central é federal, o BNDES é federal, os bancos de desenvolvimento de modo geral são todos federais. Quando a política econômica federal é ruim, como é atualmente, é claro que todos os estados sofrem”, afirmou Dino. Diferente do ex-mandatário do estado que tentou se eximir de responsabilidade pelo aumento da pobreza no Maranhão, Simplício afirma que o governo do Estado deve instituir políticas públicas voltadas para todos os seguimentos da nossa economia. “É uma das soluções para o fortalecimento dos empreendedores, geração de empregos e instituir uma organização do Maranhão, para que possamos protagonizar o crescimento, o desenvolvimento e a geração de emprego que a população precisa”, disse o pré-candidato ao governo do Maranhão. Levantamento Entre as regiões brasileiras, as micro e pequenas empresas do Nordeste, respectivamente, garantiram 12 mil novos postos de trabalho. Segundo o Sebrae, no acumulado de 2022, as MPEs criaram 304.525 novas vagas, o que equivale a 63,5% de todo o volume de empregos gerados este ano. Apesar do desempenho no mês, o Caged aponta que, no acumulado dos dois primeiros meses de 2021, os micro e pequenos negócios detinham 82,1% do volume de novas vagas. O resultado caiu em 2022, quando as MPEs registraram um índice de 68,7% no volume de novas vagas.

O SETOR PRIVADO NÃO É O VILÃO!

Há mais de 12 anos, o Instituto Millenium busca explicar a importância de uma agenda liberal econômica para o desenvolvimento do Brasil, já que são os empreendedores que geram empregos e riquezas para um país. Durante esse período de pandemia ficou ainda mais evidente a importância de buscar soluções rápidas por meio do setor produtivo, que assumiu o protagonismo, inclusive na produção de vacinas, como explicou o economista Maurício Bento em entrevista recente ao Imil. “O setor privado criou as vacinas. As empresas farmacêuticas muitas vezes são criticadas por conta de produtos caros, mas foram investimentos privados, em sua maioria, que garantiram a vacina em tempo recorde. Além disso, outras empresas se adequaram, começaram a produzir máscaras e encontraram novas formas de contribuir produzindo bens e serviços que fazem falta”, declarou. Daí a necessidade das reformas estruturais, privatizações e leis claras, que criem um ambiente de negócios favorável para os empreendedores, desburocratizando os processos e atraindo investimentos. O novo estudo do Instituto Millenium, desenvolvido em parceria com a empresa Octahedron Data eXperts (ODX), Agronegócio: Exportação, Emprego e Produtividade, realizado de forma independente, sem auxílios de governos, partidos ou Ministérios, exemplifica a capacidade do setor privado de gerar riquezas, como é o caso do agronegócio nos últimos 10 anos. “O agronegócio é um exemplo positivo de como o setor privado realmente despontou e está criando oportunidades, aumentando a produtividade, e continuou produzindo apesar de todas as confusões, dificuldades diplomáticas e tributações absurdas”, afirma Priscila Pereira Pinto, CEO do Instituto Millenium. Outro ponto importante que merece destaque é que o desenvolvimento e a produtividade estão diretamente ligados ao aumento da sustentabilidade. Quando há inovação, mecanização e tecnologia, fazemos mais com menos, ou seja: em uma década foi produzido mais, utilizando menos espaço. “Essa mistura de tecnologia e inovação significa menos água, menos área ocupada, maior sustentabilidade e resultados”, disse a CEO. O grande objetivo do estudo foi analisar os principais fatores que levaram o agronegócio a estar na contramão dos outros setores, sendo o único que não teve a chamada década perdida, com resultados positivos, que inclusive evitaram uma queda ainda maior do PIB no ano passado. No Imil, temos diversos conteúdos que explicam o problema crônico de baixa produtividade e investimentos, por causa, principalmente, do excesso de burocracia e peso do grande Estado. O agronegócio conseguiu superar essas barreiras e atingiu níveis excelentes de produtividade, que chegaram a 100% de aproveitamento em algumas culturas agrícolas. “O agronegócio funciona porque o Estado não está em cima dele e é um exemplo de inspiração para outros setores”, destaca. Para acessar o estudo na íntegra acesse a página “O Setor Privado Não é Vilão”.