STF aceita queixa-crime de Dino contra Roberto Rocha

BRASÍLIA, 26 de setembro de 2024 –A Primeira Turma do STF decidiu dar continuidade à ação de Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, contra Roberto Rocha. Dino acusou Rocha de calúnia e difamação, baseando-se em declarações do ex-senador durante uma sessão do Senado, ocorrida em agosto de 2022. Na época, Dino concorria ao Senado pelo PSB e Rocha, pelo PTB, sendo derrotado nas eleições. As declarações de Rocha incluíam alegações de que Dino, enquanto governador do Maranhão, utilizava sua influência sobre o Procurador-Geral de Justiça do estado para chantagear prefeitos e obter apoio eleitoral. A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, havia rejeitado a ação em novembro de 2022, justificando que as falas de Rocha estavam protegidas pela imunidade parlamentar.
Morre o empresário e ex-prefeito de Balsas Rochinha

SÃO LUÍS, 13 de julho de 2023 – O Empresário e ex-prefeito de Balsas, Rochinha, irmão do ex-senador Roberto Rocha, faleceu nesta sexta, aos 59 anos. Luiz Rocha Filho, conhecido como Rochinha, empresário e ex-prefeito de Balsas, morreu na capital São Luís. Ele sofreu um ataque cardíaco fulminante em sua residência e não resistiu. Rochinha, que tinha 59 anos, vinha enfrentando problemas de saúde e fazia tratamento de hemodiálise. O ex-parlamentar Roberto Rocha foi informado da notícia pela manhã e está a caminho de São Luís.
Braide tem conversas adiantadas com MDB, PDT e Republicanos

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), tem conversas adiantadas com diversas legendas e deve garantir os partidos Republicanos, MDB e PDT no seu projeto visando sua reeleição para às eleições que ocorrerão no próximo ano. Como anunciado no blog, o deputado Federal Cleber Verde deve filiar-se ao MDB. Dessa forma, informações dão conta de que Verde deve manter o secretário Romario Barros na pasta de Esportes e Lazer, haja vista que a indicação entra na cota pessoal do parlamentar. O MDB atualmente tem o comando da Secretaria de Articulação e Desenvolvimento Metropolitano, liderada por André Campos. O partido, no entanto, observa como algo pequeno ao seu tamanho. O ex-senador Roberto Rocha deve manter Liviomar Macatrão na Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento assim como o ex-deputado federal Edilázio Júnior, que tem a irmã Karla Passos no comando da Secretaria de Meio Ambiente. Com o Republicanos, a aliança é praticamente certa, e só falta decidir junto ao deputado Aluísio Mendes em qual Secretaria vai apresentar seu indicado: na Educação ou na Assistência Social. A legenda ainda deve manter o comando da Secretaria de Segurança Alimentar, liderada por Nirvana Vieira, indicada por Aluísio Mendes. O PDT tinha o vereador Pavão Filho à frente da Secretaria de Governança e Orçamento Participativo, mas desde a posse do vereador, que estava como suplente, não houve novo anúncio. Os pedetistas almejam um espaço ao tamanho da estatura do partido em São Luís. Já as demais Secretarias, Institutos e Autarquias são indicações da cota pessoal do próprio prefeito Eduardo Braide.
Drama pessoal de Roberto Rocha facilitou eleição de Flávio Dino

Logo após a divulgação dos resultados do primeiro turno das eleições deste ano, o ex-governador Flávio Dino (PSB) e seus entusiastas comemoraram a expressiva votação do comunista. Acontece que o principal adversário de Dino, o senador Roberto Rocha (PTB), passou boa parte da eleição atormentado pelo drama do filho, Paulo Roberto. Ele faleceu hoje. O drama familiar de Roberto Rocha nas eleições de 2022 foi uma espécie de repetição trágica do que aconteceu em 2018. Também naquela ocasião, o senador decidiu abandonar a campanha para dedicar-se à saúde do filho. Neste ano a situação repetiu-se. Neste aspecto, o entusiasmo pela “vitória esmagadora” despreza a influência decisiva de um drama pessoal. Aliás, mesmo sabedor das dificuldades em que enfrentava o adversário, o ex-governador Flávio Dino foi incapaz de qualquer mínimo gesto de civilidade. O abandono de Rocha da campanha nas últimas semanas das eleições chegou ao conhecimento de Flávio Dino. O que deixou o resultado da eleição, que já era difícil para Rocha, impossível de ser revertido. Mesmo assim, o comunista evitou qualquer declaração pública de conforto ou solidariedade. OUTRO CASO A insensibilidade do ex-governador esquerdista não foi ato isolado neste ano. No dia da eleição, o empresário Fernando Lucena morreu. Ele era marido da candidata ao governo, Raquel Lyra (PSDB). Atordoada, a tucana solicitou a sua adversária, a esquerdista Marília Arraes, que atrasasse em um dia a retomada. Arraes negou o pedido da adversária.
Flávio Dino falta a todos os debates da campanha e evita adversários

Na noite desta quinta (15 de setembro), o ex-governador Flávio Dino (PSB) faltou ao debate promovido pelo Portal Imirante. Sempre aguerrido e corajoso nas redes sociais, o comunista não compareceu a nenhum dos debates promovidos por rádios, televisões e sites para contrapor os candidatos que disputam uma vaga para o Senado no Maranhão. Já foram quatro faltas até agora. Segundo participantes ouvidos pelo blog, Flávio Dino tem medo de ter de prestar contas de sua gestão ao povo. Horas antes do debate, o senador Roberto Rocha (PTB) intimou o ex-governador. “Vista uma calça e venha debater, rapaz”, disse em entrevista antes do debate da Difusora. CORAGEM VIRTUAL Antes da campanha começar eram esperados embates severos entre o senador Roberto Rocha e o comunista Flávio Dino. A expectativa era baseada no fato dos dois terem sido aliados nas eleições de 2014 e agora grandes adversários. Além disso, o comportamento de Flávio Dino e Rocha nas redes sociais também indicava a possibilidade de debates quentes. Ocorre que, com a chegada das eleições, o comunista parece não ter o mesmo ímpeto na realidade que demonstra no ambiente virtual. Perde a população que não terá a chance de comparar os candidatos.
Senado terá a eleição mais concorrida desde 1989

De todos os candidatos que disputam uma das 27 vagas para o Senado nas eleições deste ano, apenas 12 parlamentares tentam a reeleição. Desta forma, pelo menos 15 das vagas serão ocupadas por novos senadores. A eleição para o Senado em outubro tem 237 candidatos registrados para 27 cadeiras em disputa, o que dá uma média de 8,7 postulantes por vaga. É a mais concorrida em pelo menos 30 anos, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral. Em alguns estados, a disputa é ainda mais acirrada do que a média. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem 13 pretendentes ao Senado, seguido de Distrito Federal, Pará e Tocantins — com 12 candidatos cada. Os estados com menor concorrência são Alagoas e Maranhão, com 5 candidatos. Bahia, Ceará e Mato Grosso do Sul têm 6 pretendentes cada.
Edivaldo Jr quase faltou a própria convenção por medo de Flávio Dino

Por muito pouco o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr (PSD), não protagonizou o maior vexame das eleições 2022. Edivaldo ameaçou não comparecer à convenção que iria homologá-lo como candidato ao governo, realizada na tarde deste sábado, em São Luís. Edivaldo Holanda Jr só compareceu ao evento após o senador Roberto Rocha deixar as dependências da casa de eventos Villa Reale. A demora constrangeu presentes e a notícia imediatamente foi divulgada. Ocorre que o PSD, partido de Edivaldo, já havia declarado apoio ao senador meses atrás. Apesar disso, Edivaldo relutava em seguir a orientação partidária. A razão da negativa pode residir no fato de que Edivaldo foi eleito em 2012 prefeito de São Luís com amplo apoio do comunista. Dessa forma, por medo de Flávio Dino, é possível que o ex-prefeito quase tenha faltado na convenção que iria conduzi-lo à disputa do cargo mais importante de sua carreira política. A situação foi levada com naturalidade por Roberto Rocha que tentava retribuir as gentilezas do presidente da sigla, Edilázio Jr, em relação a ele. Edivaldo poderia ter ido ao encontro e simplesmente se recusado a apoiar Roberto. Um ato que transpareceria personalidade e independência. No entanto, por medo da reação de Flávio Dino e da presença de Roberto Rocha, Edivaldo fez a opção pela fuga. Um péssimo começo de campanha.
Flávio Dino foi citado na planilha de propina da Odebrecht

Após ser indiretamente atacado pelo ex-governador Flávio Dino (PSB) nesta semana, o senador Roberto Rocha (PTB) lembrou do caso envolvendo o comunista e a lista de propina da Odebrecht. Flávio Dino consta na lista que integrava os documentos da Operação Lava Jato com o codinome de “Cuba”. Quem denunciou Dino foi o ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho. Na época, o delator explicou como funcionava o Setor de Operações Estruturadas da empreiteiras, o ‘departamento da propina’. José de Carvalho entregou documentos, entre eles uma planilha na qual aparece o nome de Dino, junto a outros agentes públicos e políticos corrompidos pela empreiteira. Segundo ele, Flávio Dino pediu R$ 400 mil para defender na Câmara dos Deputados um projeto de lei que beneficiaria a construtora. Carvalho Filho ainda afirmou ter repassado dinheiro para a campanha de Dino. Na época, o governador era relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara em um projeto de interesse da companhia. Apesar do esforço da empreiteira, o projeto não passou. O caso foi amplamente noticiado pela imprensa nacional (AQUI e AQUI