Populismo de Lula pressiona economia e aumenta risco fiscal

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BRASIL, 06 de junho de 2025 – Com a aprovação derretendo nas pesquisas e a eleição de 2026 no horizonte, o presidente Lula (PT) ensaia mais uma rodada de medidas econômicas com apelo direto às bases eleitorais. Entre subsídios, promessas e liberações de crédito, o governo retoma uma velha fórmula de estímulos imediatistas que preocupam o mercado e aprofundam os riscos fiscais. A movimentação ocorre após uma série de desgastes, como os escândalos envolvendo desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o impacto negativo do aumento do IOF sobre várias operações. O governo tenta responder com medidas de efeito rápido – e impacto fiscal duradouro. As últimas pesquisas Genial/Quaest e PoderData apontam que a desaprovação à gestão Lula alcançou 57% e 56%, respectivamente. Entre os entrevistados que tomaram conhecimento do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a maioria criticou a decisão. Eles afirmaram que Lula errou ao manter o aumento do imposto para a compra de dólar por pessoas físicas e para remessas de dinheiro ao exterior. DO BOTIJÃO À MOTOCICLETA Na tentativa de estancar a sangria política, o Planalto prepara um novo “kit reeleição”. Durante entrevista na terça (3), Lula anunciou que estão em estudo iniciativas como a ampliação do programa que subsidia gás de cozinha a famílias de baixa renda, uma linha de crédito para reforma de residências populares, incentivos à compra de motocicletas por entregadores e a instalação de pontos de apoio com atendimento médico para caminhoneiros. Os alvos são claros: trabalhadores informais, autônomos e famílias que sofrem com o custo de vida. “Não é justo a Petrobras vender um botijão por R$ 37 e ele chegar a R$ 140”, disse o presidente. O problema, segundo analistas, é que esse tipo de intervenção reforça distorções, pressiona o Orçamento e empurra a inflação para cima.

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