Documento apreendido pela Polícia Federal cita dez deputados

deputados exploxivos

MARANHÃ, 20 de outubro de 2025 – A Polícia Federal encontrou, com Larissa Rezende, assessora da deputada Andreia Rezende (PSB), um documento que cita nomes de dez deputados estaduais. O material, recuperado após ter sido rasgado, apresenta uma lista de parlamentares, associações culturais, títulos de eventos e valores de emendas vinculadas à Secma. Segundo relatório da Polícia Federal, os nomes listados são dos deputados Antônio Pereira (PSB), Arnaldo Melo (PP), Guilherme Paz (PRD), Júnior Cascaria (Pode), Cláudia Coutinho (PDT), Leandro Bello (Pode), Juscelino Marreca (PRD), Wellington do Curso (Novo), Florêncio Neto (PSB) e Helena Duailibe (PP). O deputado Guilherme Paz aparece no documento como autor de cinco emendas com recursos da Secma. Leandro Bello é citado com sete indicações, cada uma no valor de R$ 250 mil. Já Juscelino Marreca consta oito vezes na lista, também com emendas de R$ 250 mil cada. Informações apuradas indicam que Larissa Rezende atua na elaboração de projetos e intermedia emendas de diversos parlamentares. Ela também teria acesso facilitado à Secretaria de Cultura, onde acompanhava processos de liberação de recursos.

Polícia Federal realiza buscas em sindicato do irmão de Lula

Polícia operação

BRASIL, 9 de outubro de 2025 – A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos nesta quinta (9). A Operação Sem Desconto investiga um suposto esquema de fraudes em descontos de benefícios previdenciários do INSS. A ação ocorreu na sede do Sindnapi no Maranhão, entidade que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os agentes revistaram a sala de trabalho de Frei Chico e recolheram documentos e equipamentos durante a operação. A defesa do sindicato afirmou que recebeu a ação com surpresa e garantiu comprovar a legalidade de sua atuação. O vice-presidente do Sindnapi declarou que não comentaria o caso, mas autorizou as investigações em suas dependências. ABRANGÊNCIA NACIONAL DA OPERAÇÃO A operação cumpriu 66 mandados em sete estados e no Distrito Federal, incluindo São Paulo, Sergipe e Amazonas. As investigações focam na inserção de dados falsos em sistemas oficiais, formação de organização criminosa e ocultação patrimonial. O presidente do Sindnapi, Milton Baptista, deve prestar depoimento na CPMI das fraudes do INSS ainda nesta quinta. O sindicato possui habeas corpus concedido pelo ministro do STF Flávio Dino, garantindo ao seu presidente o direito de permanecer em silêncio durante o depoimento. O porta-voz da entidade, Marco Piva, afirmou que o Sindnapi está tranquilo em relação ao processo e destacou seus 25 anos de serviços prestados. A Operação Sem Desconto já identificou outros investigados, como Antônio Carlos Camilo e Maurício Camisotti.

Polícia Federal vê propina na Agência Nacional de Mineração

Polícia Mineração

MINAIS GERAIS, 6 de outubro de 2025 – A Polícia Federal (PF) identificou um indício de corrupção na Agência Nacional de Mineração (ANM) durante a Operação Rejeito, em Minas Gerais. Os agentes descobriram uma planilha intitulada “Aquisição ANM Completo” que previa pagamentos de R$ 7,2 milhões em propina para um projeto na Serra do Curral. A investigação apura um suposto esquema para influenciar decisões administrativas no órgão federal. O documento foi localizado em uma captura de tela da nuvem de um dos investigados. Conforme a PF, a planilha detalhava valores ligados ao empreendimento “Rancho do Boi”, situado próximo a áreas de proteção ambiental. A corporação defende que a movimentação financeira seja investigada separadamente por representar um indício relevante de corrupção. Além disso, a polícia apontou uma série de irregularidades no processo. Entre elas, está a aprovação duplicada de um relatório de pesquisa, o que permitiria a empresas atuarem sem a documentação legal necessária.

Polícia Federal combate fraudes em concursos nacionais

PF Operação

NORDESTE, 02 de outubro de 2025 – A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação, nesta quinta (2), para investigar um esquema de fraudes em concursos públicos federais e estaduais. A ação, que conta com apoio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, cumpre 12 mandados de busca e apreensão e três ordens de prisão preventiva nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. O foco são suspeitas de irregularidades cometidas por candidatos em processos seletivos de grandes instituições. Entre os certames investigados nesta operação da Polícia Federal estão o Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024 e seleções da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Polícia Federal descarta tentativa de Zambelli coagir o STF

Zambelli PF

BRASÍLIA, 22 de setembro de 2025 – A Polícia Federal afirmou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) não cometeu crimes de coação contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção de investigação ao fugir para a Itália. A conclusão consta no relatório final enviado nesta sexta (19) ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Zambelli foi condenado a 10 anos de prisão, à perda do mandato e ao pagamento de multa no valor de R$ 2 milhões em danos materiais e morais pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela nega qualquer irregularidade. Em junho, logo após um parlamentar anunciar que havia saído do país, o ministro abriu um novo inquérito , apontando que a “evasão” de Zambelli do território nacional visava impedir o cumprimento da lei e da ordem de prisão expedida contra ela. Moraes determinou que a PF deveria monitorar e preservar o conteúdo das redes sociais vinculadas a ela. Para o ministro, um deputado poderia utilizar o “mesmo modus operandi” do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, para a “prática de condutas ilícitas”. No entanto, a PF concluiu que o comportamento da deputada “não ultrapassou o campo da retórica”. Segundo o relatório, as “condutas definidas limitam-se a publicações em redes sociais e manifestações de caráter opinativo, notadamente em tom de aprovação a política de tributação norte-americana, sem qualquer repercussão prática sobre o curso de ações penais em trânsito no Brasil”. “Apesar de Carla Zambelli ter externo, de forma reiterada, a intenção de deslocar-se para a Itália com a finalidade declarada de promoção de atos de intervenção de justiça semelhantes aos planejados praticados por Eduardo Bolsonaro, tal desígnio não se concretizou em ações efetivas”, diz um trecho do documento. A delegada responsável pela investigação revelou que, “embora a intenção de frustrar a aplicação da lei penal tenha sido verbalizada”, o comportamento do parlamentar, “salvo melhor justiça, não ultrapassou o campo da retórica, inexistindo prova de eficácia na adoção de expedientes, contatos, explicações ou disposições aptas a comprometer o andamento regular de ação penal”. A investigação confirmou que Zambelli usou contas de terceiros para continuar publicando, já que suas redes sociais pessoais foram bloqueadas por ordem judicial em 4 de junho de 2025. A deputada, que foi presa pela polícia italiana no dia 29 de julho, havia declarado que transferiria suas redes para sua mãe, Rita Zambelli.

Mulher morta após ataque em frente à sede da PF em São Luís

Mulher PF

SÃO LUÍS, 19 de setembro de 2025 – Uma mulher identificada como Micale Raquel Campos foi morta na madrugada de quinta (18), em São Luís. Ela estava de moto com o namorado quando caiu e foi baleada na avenida Daniel de La Touche, em frente à sede da Polícia Federal. Segundo a polícia, o casal retornava da praia quando foi surpreendido por criminosos em duas motocicletas que circulavam sem faróis acesos. Durante a abordagem, um dos suspeitos puxou o braço da vítima, provocando sua queda no asfalto. Ainda conforme informações policiais, o capacete de Micale se soltou, e ela bateu a cabeça ao cair. Em seguida, um dos criminosos efetuou um disparo que atingiu o braço da mulher, agravando os ferimentos sofridos durante o ataque.

Bolsonaro movimentou R$ 30,5 milhões em um ano, aponta PF

Bolsonaro PF

RIO DE JANEIRO, 22 de agosto de 2025 – O ex-presidente Jair Bolsonaro movimentou R$ 30,5 milhões em suas contas bancárias entre março de 2023 e junho de 2024, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). As informações embasaram o inquérito da Polícia Federal que indiciou Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no caso relacionado ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos contra o Brasil. De acordo com a Polícia Federal, no período de 1º de março de 2023 a 7 de fevereiro de 2024, foram identificados R$ 30,5 milhões em créditos e R$ 30,5 milhões em débitos. O relatório aponta ainda cerca de 50 comunicações de movimentações atípicas envolvendo Bolsonaro, Eduardo e a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro. Entre as comunicações registradas, quatro operações foram vinculadas diretamente às contas de Bolsonaro e outras quatro às de Eduardo. As demais 42 operações ocorreram em contas de terceiros ligados ao ex-presidente. Para os investigadores, os indícios apontam possíveis práticas de lavagem de dinheiro ou outros ilícitos. Entre as operações citadas está a transferência de R$ 2 milhões para custear a estadia de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. O repasse ocorreu em 13 de maio deste ano e foi confirmado pelo ex-presidente. O valor integra os R$ 19 milhões recebidos em doações via Pix entre 2023 e 2024.

Polícia Federal empossa novo superintendente da PF no MA

PF Maranhão

SÃO LUÍS, 08 de agosto de 2025 – A Polícia Federal (PF) empossou Guilherme Augusto Campos Torres Nunes como novo superintendente regional no Maranhão nesta quinta (7). A cerimônia, realizada na sede da instituição, marcou a transição de comando para as operações policiais no estado, incluindo o enfrentamento ao crime organizado e delitos ambientais.

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