90,2% das crianças e enfrentam pobreza multidimensional no MA

Adolescente pobreza

MARANHÃO, 13 de setembro de 2023 – Um recente relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) revelou que no Maranhão mais de 90% das crianças e adolescentes estão vivendo em situação de pobreza em múltiplas dimensões. O estudo aponta a necessidade urgente de implementar políticas públicas abrangentes destinadas a esses jovens, abordando não apenas questões de renda, mas também acessos essenciais como educação, informação, água, saneamento e moradia. Além disso, o relatório destaca a importância de ações coordenadas para garantir pleno acesso aos direitos fundamentais de cada criança e adolescente. As privações identificadas no estudo abrangem diversas áreas, como alimentação, renda, educação, moradia, água, saneamento e informação, afetando significativamente a qualidade de vida das crianças e adolescentes maranhenses. A análise aponta para desafios expressivos, especialmente em relação ao acesso ao saneamento básico e à renda mínima necessária, demonstrando a necessidade premente de medidas eficazes para atenuar a pobreza multidimensional no estado.

Pesquisa aponta que o MA é um dos piores estados para se viver

Maranhão pobreza

MARANHÃO, 28 de junho de 2023 – Uma pesquisa realizada pelo ‘Brasil em Mapas’ avaliou a desigualdade entre as regiões do Brasil, com foco em saúde, educação e oportunidades de renda. O resultado revelou que o Maranhão está entre os estados com piores condições de vida no país. O Brasil é conhecido por sua desigualdade, onde as riquezas não são distribuídas de forma equitativa. Isso resulta em disparidades na qualidade de vida entre diferentes regiões, sendo que o sul apresenta melhores índices em comparação com o norte. O levantamento feito pelo ‘Brasil em Mapas’ utilizou dados do Atlas do Desenvolvimento Humano/PNDU Brasil, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínuos (PNDA-C) do IBGE, taxa de desemprego trimestral e dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) de 2022, incluindo a taxa de homicídios. A pesquisa avaliou as condições de saúde, educação, desigualdade e oportunidades de renda. Regiões com maior concentração de renda tendem a ocupar posições mais baixas no ranking. Confira os rankings dos melhores e piores estados para se viver no país: Melhores estados: São PauloSanta CatarinaDistrito FederalParanáRio Grande do SulMato Grosso do SulRio de JaneiroGoiásMinas GeraisMato Grosso Piores estados: AlagoasMaranhãoPiauíBahiaParaíbaPernambucoCearáSergipeParáAcre

Mais de 10 milhões de brasileiros saíram da pobreza em 2022

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Brasil, 24 de maio de 2023 – De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), mais de 10 milhões de brasileiros saíram da pobreza em 2022. Essa redução da pobreza foi impulsionada pela melhora do mercado de trabalho e pela expansão de programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil. Apesar dessa queda, nove estados brasileiros ainda têm a maioria da população vivendo na pobreza, com uma renda mensal de até R$ 665,02. O estudo revela que a taxa de pobreza no Brasil caiu de 38,2% em 2021 para 33% em 2022, retornando a um patamar próximo ao observado em 2020. No entanto, o número absoluto de pessoas em situação de pobreza ainda é alto, com 70,7 milhões de brasileiros vivendo em condições precárias. Entre os estados com as maiores reduções da pobreza em 2022 estão Roraima e Sergipe, porém, mesmo com as quedas significativas, eles ainda apresentam taxas elevadas, acima de 45%. O Maranhão continua sendo o estado com o maior índice de pobreza, onde seis em cada dez maranhenses vivem nessa condição. O estudo destaca que a melhora do mercado de trabalho e a expansão dos programas de transferência de renda foram os principais fatores por trás da redução da pobreza em 2022. O programa Auxílio Brasil teve um papel importante nesse cenário, sendo ampliado durante o último ano do governo de Jair Bolsonaro. Além disso, diversos governos estaduais e municipais também expandiram programas de transferência de renda. Apesar da queda da pobreza, os indicadores ainda são considerados altos. O número de brasileiros vivendo em extrema pobreza, com uma renda de até R$ 208,73 por mês, diminuiu de 20 milhões em 2021 para 13,7 milhões em 2022. No entanto, esses números ainda são superiores aos de outros países, como Colômbia e México. O estudo ressalta que é necessário continuar aprimorando políticas públicas de assistência social e programas de transferência de renda para consolidar a tendência de redução da pobreza e da extrema pobreza. A expectativa é de que, com a retomada do programa Bolsa Família e outras políticas de assistência social, esses índices continuem a diminuir em 2023. O levantamento foi realizado com base nos dados de 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, e as taxas de pobreza foram calculadas considerando as linhas estabelecidas pelo Banco Mundial.

Banco Mundial enaltece redução da pobreza no Brasil durante pandemia

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O Relatório Econômico da América Latina e Caribe divulgado nesta semana pelo Banco Mundial apontou que o Brasil teve uma recuperação melhor do que outros países da América Latina na redução da pobreza durante a pandemia da covid-19. De acordo com o estudo do Banco Mundial, a pandemia produziu efeitos econômicos perversos em quase todos os países do mundo. Porém, o texto elogia a política econômica do governo de Jair Bolsonaro (PL) na pandemia, que através de seu apoio à população mais vulnerável socialmente (via concessão de auxílio emergencial para os mais necessitados), com auxílio do de deputados e senadores, evitou que diversos brasileiros “cruzassem” a linha da pobreza. Ainda segundo relatório, os efeitos da pandemia influenciaram na taxa de pobreza no Brasil, crescendo de 29,7% em 2019 para 34,4% em 2020, com aproximadamente 19 milhões de pessoas entrando na situação de grave vulnerabilidade econômica e social. As ações de proteção aos mais vulneráveis, no entanto, como a oferta do auxílio emergencial impediu um aumento maior do que em outros países. “No Brasil, as transferências aumentaram o tamanho da classe média em 2,1 p.p. [pontos percentuais]. O país não apenas evitou que as famílias caíssem na pobreza, mas também retirou muitas pessoas da pobreza em 2020”. Segundo o Banco Mundial, a extrema pobreza acontece quando as pessoas recebem até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 11.

Brandão intensifica doação de cestas básicas antes da eleição

Carlos Brandao

O governo do Maranhão realizou no dia 24 de junho a dispensa de licitação de quase R$ 10 milhões em cestas básicas em favor do Mateus Supermercados. O ato foi publicado no Diário Oficial e atestado por Lívio Corrêa, subsecretário da Secretaria de Desenvolvimento Social. Segundo o governo, as “fortes chuvas”e a pandemia de Covid-19 são os motivos da ação. Porém no início do ano, quando as chuvas e enchentes desabrigaram centenas de famílias no interior, o governo maranhense não reagiu. A dispensa, datada em 24 deste mês, é justamente quando o período chuvoso já está acabando no estado. Em relação à pandemia, o cenário atualmente é de controle em virtude da massiva campanha de vacinação. As explicações apresentadas pelo governo para a dispensa de licitação não condizem com a atual realidade do estado. Porém, o governador Carlos Brandão, quando receber alta do hospital em São Paulo onde permanece há mais de 40 dias, deve continuar com a distribuição das cestas básicas, que se transformam em ponte eleitoral – com objetivo da manutenção do poder do mandatário.

Jornal Nacional repercute que o MA lidera ranking de pobreza

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Simplesmente em menos de um mês o Maranhão voltou a ser notícia em todo o país, como de praxe, negativamente. Desta vez, na edição do Jornal Nacional exibida na noite desta quarta (29/06), uma reportagem mostrou que o Estado lidera ranking do Mapa da Pobreza realizado pela FGV. Segundo os dados da Fundação Getúlio Vargas, dos estados brasileiros que apresentaram piora nos últimos anos, o Maranhão está entre os quatro com mais da metade da população em situação de pobreza. No interior do Estado, inclusive, foi apresentada uma família com sete pessoas que vivem do auxílio do Governo Federal, da venda do carvão e da venda do óleo do babaçu. “As vezes a gente fica sem almoçar, e como é pouco deixa pra janta, porque a noite é mais longa”, disse a maranhense dona Joana. Na edição do Bom Dia Brasil de 13/06/22, a TV Globo exibiu uma matéria que tratou sobre o levantamento da Fundação Abrinq, apresentando o crescimento em 33% do número de crianças e adolescentes trabalhando de forma irregular no país. Na ocasião, a reportagem mencionou que fiscais do Ministério do Trabalho encontraram um menino de 14 anos trabalhando em um lixão, no Maranhão, e mostrou a cena que reflete o aumento da fome e da miséria no estado. Veja a matéria aqui: Imprensa nacional destaca cenário de miséria no Maranhão Outra matéria mais recente, veiculada há menos de 15 dias, mostrou que uma pesquisa apontou que nas áreas rurais a fome atinge quase um milhão de casas. A matéria foi exibida no programa Globo Rural em 19/06/22 e o Maranhão foi pego como exemplo utilizando moradores das zonas rurais das cidades de Santa Rita e Itapecuru-Mirim. Acompanhe a reportagem aqui: Miséria estabelecida no Maranhão ganha repercussão nacional Se levar em consideração o que mostra o Governo do Maranhão, o maranhense está alegre com tantas festividades e o turista encantando com as belezas do Estado. Inclusive, se a pesquisa mais recente estiver certa, ela mostra não apenas o sucesso das distribuições de peixes, cestas básicas e destinação de verbas milionárias para o fomento do São João por parte do pré-candidato ao governo Carlos Brandão, como indica que o povo maranhense, pelo visto, deve desejar a continuidade do trabalho de “reconstrução” do estado iniciado em janeiro de 2015, quando Flávio Dino se elegeu pela primeira vez. De todo modo, com os inúmeros indicadores econômicos e sociais negativos a respeito do estado, pode se concluir que, a única mudança dos projetos fracassados da gestão comuno-socialista dos últimos oito anos foi que o Maranhão saiu da pobreza e agora está na miséria.

Simplício aponta caminho para acabar com a pobreza no MA

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Por meio de vídeo em suas redes sociais, o pré-candidato a governador e presidente do Solidariedade no Maranhão, Simplício Araújo, criticou a permanência de situação de pobreza no Maranhão. “É triste essa condição do Maranhão ser o segundo Estado mais pobre do Brasil. Não podemos nos conformar que milhares de jovens, homens e mulheres, tenham que sair de suas cidades e até do Estado em busca de trabalho”, lamenta. Na oportunidade, o suplente de deputado federal apontou o caminho para tirar o Maranhão desse cenário e construir um estado com mais emprego e crescimento. “O Maranhão já melhorou muito, mas precisa avançar muito mais. O Solidariedade acredita no potencial do nosso estado. Temos uma oportunidade incrível para gerar desenvolvimento, trabalho e renda. Só precisamos de mais gestão e menos política”, concluiu.

Como garantir a perpetuação da pobreza

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Imagine que você pudesse voltar no tempo uns 50 anos. Suponha que a razão por que você está fazendo isso é para implantar políticas que irão garantir que os ricos se tornem mais ricos e que a pobreza seja perpetuada ao máximo. (Por que alguém iria querer fazer isso está além da questão). Quais políticas você iria implantar? 1. Você iria querer adotar políticas monetárias e fiscais que destruíssem ao máximo possível o poder de compra da moeda.  Os ricos, que têm acesso a aplicações bancárias e financeiras que lhes protegem contra a inflação, manteriam seu poder de compra protegido.  Já os pobres, sem acesso a esses mecanismos, ficariam ainda mais pobres. 2. Você iria querer manter as pessoas menos capacitadas fora do mercado de trabalho. Para isso, você dificultaria ao máximo para que essas pessoas conseguissem um emprego.  A imposição de um salário mínimo, em conjunto com uma cornucópia de encargos sociais e trabalhistas, faria com que fosse excessivamente caro contratar uma pessoa com poucas habilidades. Haveria oportunidades apenas para os mais qualificados. Afinal, se o preço mínimo a ser pago é o salário mínimo estipulado pelo governo, e se os custos adicionais gerados pelos encargos sociais e trabalhistas praticamente dobram o custo do salário, quem irá contratar uma pessoa pouco qualificada em vez de uma pessoa mais qualificada? 3. Você iria garantir favores especiais e privilégios exclusivos para os empresários mais ricos.  Você iria lhes conceder subsídios diretos ou empréstimos subsidiados via bancos estatais (pagos com o dinheiro dos impostos pagos pelos mais pobres), iria criar tarifas de importação e desvalorizar a moeda para encarecer importações e lhes garantir uma reserva de mercado, e iria criar agências reguladoras que cartelizassem o mercado interno e impedissem a entrada de concorrentes externos em vários setores da economia, o que garantiria preços artificialmente altos e produtos de baixa qualidade. 4. Você iria reprimir ao máximo o surgimento de pequenos empreendedores por meio de uma burocracia esclerótica e de um código tributário ininteligível. Você imporia inúmeros procedimentos para se formalizar uma empresa e criaria um emaranhado de leis, medidas provisórias, decretos e outros atos tributários aterrorizantes, você faria com que qualquer eventual erro de contabilidade fosse o suficiente para classificar como “sonegador e criminoso” aquele cidadão que só quer empreender e, com isso, gerar empregos.  5. Você iria (literalmente) pagar as pessoas para que elas continuassem na pobreza e fossem eternamente dependentes do governo. Agindo assim, toda e qualquer ética do trabalho seria suprimida e destruída. 6. Você tributaria absolutamente tudo o que é vendido na economia.  Desta forma, você confiscaria grande parte da renda dos mais pobres. 7. Você entregaria ao governo a função de fazer a “sintonia fina” da economia, implantando políticas fiscais e monetárias expansionistas para aditivar o crescimento econômico. Isso causaria frequentes ciclos econômicos, períodos de crescimento artificial da economia (o que enriquece os mais ricos) seguidos de períodos de profunda contração da economia (o qual empobrece os mais pobres). Esses sete itens, combinados, fariam perfeitamente o serviço.  Erija várias barreiras ao progresso dos pobres, pague as pessoas para continuarem pobres, crie um arranjo no qual os grandes empresários consigam vantagens econômicas artificiais, dificulte ao máximo que os pequenos consigam empreender, e você terá criado um sistema no qual a pobreza será perpetuada e os ricos serão cada vez mais ricos. Como não tentar solucionar a pobreza Desnecessário enfatizar que cada uma das políticas acima está hoje em vigor no país.  Mas tudo piora. Ao perceberem que a pobreza está se perpetuando, raramente as pessoas se dão conta da contribuição dos sete itens acima. Consequentemente, em vez de defenderem substanciais alterações — ou mesmo a abolição — dos supracitados itens, elas simplesmente saem em defesa de medidas que irão aprofundar ainda mais o descalabro. A principal medida — em torno da qual tudo gira — é a “original” ideia de aumentar imposto de renda sobre os ricos, como se tal ato, além de inócuo para a economia, fosse capaz de aliviar substantivamente toda a pobreza. Quais seriam as consequências? Em primeiro lugar, o aspecto mais importante a ser observado é que é impossível isolar os custos de qualquer imposto. A maioria das pessoas pensa que cada indivíduo rico paga, sozinhos, seus impostos diretos. Mas essa crença é demonstravelmente falsa.  Se, por exemplo, a alíquota do imposto de renda que incide sobre as rendas mais altas fosse elevada em 20%, os trabalhadores de renda mais alta (que são os mais produtivos e, logo, indispensáveis) reagiriam a isso negociando um aumento salarial. Se essas pessoas conseguirem um aumento salarial de, por exemplo, 10%, isso significa que praticamente metade do aumento de 20% da carga tributária sobre pessoas físicas foi repassada às pessoas jurídicas, que são empregadores. A exata divisão do fardo tributário entre empregados e empregadores vai depender do relativo poder de barganha entre eles no mercado de trabalho. O que interessa é que os empregados de maior renda irão repassar uma parte, se não a maior parte, de qualquer aumento em seu imposto de renda para seus empregadores. Consequentemente, estes empregadores irão contratar menos empregados — ou tentarão contratar oferecendo salários bem menores, algo difícil —, e irão tentar repassar esse aumento havido nos custos trabalhistas para os consumidores, na forma de preços maiores.  Os empresários irão tentar repassar estes maiores custos aos consumidores até o ponto em que possam elevar preços sem sofrer uma relativamente grande perda no volume de vendas. Desta forma, os consumidores que ainda continuarem comprando a estes preços maiores estarão pagando parte do aumento na carga tributária que supostamente deveria afetar apenas os “ricos”. Desnecessário dizer que, quanto mais pobre for o consumidor, pior ficou a sua situação. Qualquer aumento no imposto de renda da camada mais rica da população — seja o 1% mais rico ou os 5% mais ricos — irá acabar por elevar os impostos que toda a população paga indiretamente. Mas ainda dá para piorar. Caso o repasse para os preços desse aumento no imposto de renda fosse muito pequeno, o efeito de longo prazo será ainda pior. Se os empregadores tiverem de arcar

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