Diferença entre Bolsonaro e Lula cai para menos de cinco pontos
Levantamento recente do instituto Paraná Pesquisas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecem com uma diferença de menos de cinco pontos percentuais, mostrando queda na vantagem do petista. Segundo a pesquisa divulgada nesta quarta (24 de agosto), Lula detém 41,7% das intenções de voto contra 37% de Bolsonaro. No começo de agosto, Lula tinha 41,1% das intenções, e Bolsonaro, 35,6%. Em abril, Lula tinha 40,0% e Bolsonaro 32,7% para Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) permanece solidificado na terceira posição, com 7,3% dos votos. Simone Tebet (MDB) aparece com 2,7% da preferência. Os demais presidenciáveis não alcançaram 1% das intenções de voto. Os votos brancos e nulos totalizam 6%. Os referidos números são da pesquisa estimulada, na qual são apresentados nomes dos presidenciáveis aos entrevistados. Já na pesquisa espontânea, a qual o eleitor precisa responder “de cabeça”, Lula aparece com 30% das intenções de voto, e Bolsonaro com 26,5%. O instituto ouviu 2.020 pessoas, de 162 municípios brasileiros, entre os dias 19 e 23 de agosto de 2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Brandão lidera pesquisas mesmo comandando governo caótico
O governador Carlos Brandão passa pelo pior início de governo eu se tem noticia no Maranhão nas últimas décadas. Crise nos transportes, caos na segurança pública, escândalos de corrupção e alvoroço político. Apesar disso, algumas pesquisas registram certa liderança folgada do sucessor de Flávio Dino na disputa pelo Palácio dos leões, casos do levantamento Econométrica/O Imparcial, divulgada nesta segunda (25 de julho), que mostra a liderança folgada de Brandão (PSB). Segundo o levantamento, Brandão tem com 34,8%, contra 23,6% de Weverton e 20,5 de Lahesio Bonfim. Edivaldo Holanda Júnior (PSD), tem 7,6%; Enilton Rodrigues (PSOL), 1%; Simplício Araújo (SD), 0,5%; e Hertz Dias (PSTU), 0,1%. “Branco ou nulo” somaram 4,6%, e “Não sabem/não responderam”, 7,4%. Os números contrastam com a realidade. Logo que assumiu o governo após a saída de Flávio Dino para disputar o governo, Brandão teve que ausentar-se do governo por semanas. Sem vice e com as negativas do presidente da Assembleia em assumir o cargo (se assim o fizesse teria que desistir da reeleição para deputado), o governo foi assumido por Paulo Velten, presidente do Tribunal de Justiça. Uma onda de violência tomou conta do estado no início da gestão. Uma onda de assaltos em ônibus resultou em óbitos. Na semana passada, a prisão do empreiteiro Eduardo DP abalou ainda mais o governo. E, para completar, neste fim de semana um ferryboat voltou a apresentar problemas. Apesar de tudo isso, os institutos apontam uma tendência de crescimento de Brandão. Inabilidade dos adversários ou vontade popular? Na pesquisa foram ouvidos 1.535 eleitores, em 57 cidades do Maranhão, entre os dias 19 e 22 de julho. O nível de confiança do levantamento é de 95% e o registro da Justiça Eleitoral foi feito sob o número MA-08398/2022.
New York Times: “Ficou claro que Bolsonaro estava certo”
O primeiro turno das eleições brasileiras neste domingo (2) repercutiu internacionalmente. A eleição foi classificada como “duelo de titãs” pelos principais jornais do mundo, em referência à disputa acirrada entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O norte-americano The New York Times chegou a apontar que Bolsonaro “estava claramente certo” em desconfiar das pesquisas de intenção de voto. De acordo com o jornal, ainda que tenha ficado em segundo numericamente, foi o candidato à reeleição quem teve a melhor performance nas urnas. “Durante meses, pesquisadores e analistas disseram que o presidente Jair Bolsonaro estava condenado. Ele estava atrás por uma margem ampla e inabalável na disputa presidencial de alto risco do Brasil (…) e as pesquisas sugeriam que poderia até perder no primeiro turno”, diz trecho do veículo. “Os analistas subestimaram a força de candidatos conservadores em todo o país”, aponta outro trecho, tendo em vista o grande número de parlamentares conservadores, da base de Bolsonaro, eleitos para o Congresso. Já em relação a Lula, o veículo disse que ele está tentando realizar um “espantoso renascimento político que há poucos anos parecia impensável”. Da mesma forma os jornais argentinos La Nacion e Clarin apontaram erros significativos nas pesquisas eleitorais. O espanhol El País também afirmou que Bolsonaro contrariou os levantamentos. “Durante meses, Bolsonaro criticou pesquisas que o punham consistentemente 10 a 15 pontos atrás de Lula. Seus fiéis diziam que ele estava sendo subestimado tal como em 2018, e assim o foi. No momento da verdade, seu apoio real foi maior do que o previsto”, afirmou o veículo. O Wall Street Journal, dos Estados Unidos, foi mais contido em sua análise, mas destacou que “Bolsonaro se saiu bem melhor do que o previsto nas principais pesquisas”.
Lula derrete em pesquisa e cai cerca de 25% em poucas semanas
Entre 16 e 18 de janeiro o Poder Data realizou uma pesquisa que apontava o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva com 54% das intenções de voto. Em seguida aparecia o presidente Jair Bolsonaro com 32%. Nesta quarta (2) o instituto divulgou nova pesquisa em que mostra o ex-presidente com 40%. A queda de 14% indica um derretimento geral de 25% nas intenções de voto. Enquanto o petista vê sua intenção de voto despencar, Bolsonaro segue estável com 32%. A pesquisa que mostra Lula com 54% pode ser acessa AQUI. E a mais recente em que o petista tem 40% está AQUI. As três pesquisas realizadas refletem uma queda acentuada de Lula e podem identificar que o fim da pandemia pode beneficiar Bolsonaro. Além disso, a queda pode justificar a tese que alguns analistas defendem tempos atrás. Segundo ela, assim que o eleitor for instado a comparar os dois, a tendência é que a disputa seja mais acirrada do que a diferença alcançada por Lula. A queda real da diferença (22 para 8) representa um tombo de 63%. As declarações recentes de censura das redes sociais e apoio a regimes totalitários também podem ter tido efeito negativo na avaliação da candidatura de Lula. O resultado obtido pelo PoderData também está sendo verificado em outros institutos e corrobora a tese. Há semanas petistas e entusiastas da candidatura do petista começam a mostrar preocupação com os resultados.
Thalita Dias deve ser reeleita em Água Doce do Maranhão
O Instituto Exata realizou uma grande pesquisa em Água Doce do Maranhão que aponta a reeleição de Thalita Dias (MDB) no município. Centenas de pessoas foram ouvidas sobre as eleições 2020 em questionários aplicados em quase todas as localidades do município. A aprovação da gestão da prefeita concede a ela uma liderança folgada na corrida eleioral. Ainda de acordo com os números colhidos pela pesquisa, o eleitorado da cidade já está cristalizado e não tende a mudar de voto. Segundo os números, 78% da população não pretende mudar de voto. Outros 15% avaliam que podem trocar de candidato e 9% não souberam responder. Veja os números da pesquisa espontânea (quando a pesquisa não mostra opções) Veja os números da pesquisa estimulada (quando são apresentados os candidatos) Em relação à rejeição, o candidato Osvaldo de Sousa (Republicanos), aparece como o mais rejeitado pela população. Cerca de 38% da população não votariam nele de jeito nenhum. Em segundo e terceiro lugares aparecem Thalita Dias com 22% e Vinícius Castelo com 18%. O Instituto Exata também ouviu a opinião da população de Água Doce do maranhão sobre o desempenho da gestão de Thalita Dias. A gestão é aprovada por 49% da população. Consideram ótima 27% e boa 22%. Outros 25% acreditam que a gestão da prefeita é regular. Apenas 7% dizem que é ruim e 18% consideram péssima. Não souberam ou não responderam somaram 2%. Foram ouvidas pessoas nos bairros Centro, Mangueirão, Carioca e Vietnã. A pesquisa que aponta a vitória da candidata do MDB também foi aplicada nos povoados Canabrava, Flexeiras, Sambaíba, Curva Grande, Curvinha, Coqueiro, Salgadinho/Angico, Branco/Pedras, Piranhas, Rancho de Folha, Lavagem dos Patos e Borracha. A margem de erro da pesquisa foi de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos. Ela foi registrada no TER com o número 06681/2020.