Assembleia Legislativa adota novas regras a partir desta terça

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A Assembleia Legislativa do Maranhão adota novas regras a partir desta terça (1º) e passa a seguir um novo protocolo administrativo e sanitário no intuito de enfrentar à Covid-19 e síndromes gripais em suas dependências. De hoje em diante, o ingresso à Casa Legislativa mantém-se restrito aos deputados, servidores, estagiários e terceirizados, cujo acesso às dependências por parte de visitantes fica condicionada ao agendamento antecipado junto ao Gabinete Militar. Os serviços e atividades presenciais na Alema voltam a ser realizados no período normal, das 8h às 18h. Os servidores que não tiverem completado o ciclo das duas doses da vacina deverão mostrar, semanalmente, o PCR com resultado negativo ao Gabinete Militar que enviará cópia à Diretoria de Saúde e Medicina Ocupacional. Assinada pelos deputados Othelino Neto (presidente da Alema), Andreia Martins Rezende (primeira secretária) e Cleide Coutinho (segunda secretária), a Resolução Administrativa 079/2022 da Mesa Diretora mantém a obrigatoriedade do uso das máscaras faciais.

As inúmeras contradições da pandemia

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Não é grave, é grave. Fique em casa, procure ajuda. Não transmite, transmite. Não precisa de máscara, use máscara. Uma dose basta. Depois duas, três, agora quatro. O enfrentamento de um vírus desconhecido foi (e ainda é) uma montanha-russa de descobertas, que desafia os centros mais avançados da medicina e da pesquisa mundial. Em pouco mais de dois anos, a ciência teve um papel decisivo nos rumos da pandemia, ao trazer conhecimento, alternativas de tratamento e prevenção, e no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19. Apesar dos inegáveis avanços, a emergência sanitária escancarou uma realidade global: sempre houve mais dúvidas do que certezas sobre a pandemia. E é natural que seja assim. Afinal, a ciência se baseia no ceticismo, na observação e na experimentação para formular conclusões. E não em crenças nem tabus.  No entanto, o que se viu ao longo dos meses de convivência com a doença foi uma tonelada de “orientações científicas” defendidas como verdades absolutas, sem possibilidade de questionamento algum. Pior. Em alguns momentos, o debate foi simplesmente interditado, e a tentativa de dialogar com opiniões divergentes foi desastrosa. Algumas notícias tachadas de “falsas” se mostraram reais no decorrer da crise. A possibilidade de um reforço quando autoridades ainda “pregavam” que o cidadão estaria completamente protegido com duas doses é só um exemplo. Sim, alguns países já estão na quarta injeção. É como se, de um lado, estivesse a ciência, incontestável, e, de outro, uma turma irresponsável que desdenha do conhecimento e do trabalho dos cientistas. No curso da crise sanitária, políticos e “gestores” globais juram de pés juntos que todas as suas decisões foram amparadas pelo rigor científico. Mas é só rebobinar um pouco a “fita pandêmica” para constatar que muitas medidas desafiaram não apenas a ciência, como também a lógica. A desconfiança e o cansaço de boa parte da população são justificáveis.  Quando a OMS decretou pandemia, o mundo registrava 118 mil casos de covid-19 em 114 países e mais de 4 mil mortes pela doença Diante das contradições e das incertezas em torno da pandemia — coisa que raríssimas autoridades são capazes de reconhecer —, Oeste reuniu algumas orientações que mudaram ao longo do tempo, sem prejuízo de outras, que (certamente) ainda estão por vir: Demora na decretação da pandemia A Organização Mundial da Saúde (OMS) demorou a reconhecer a gravidade da covid-19, o que contribuiu para que o vírus se espalhasse mais rápido pelo planeta. Em 14 de janeiro de 2020, a OMS divulgou, em seu perfil oficial do Twitter, que não havia evidências, segundo as autoridades chinesas, de que o coronavírus fosse transmitido entre humanos: “As investigações preliminares conduzidas pelas autoridades chinesas não encontraram ‘evidências claras’ de transmissão humano para humano do coronavírus identificado em Wuhan.” Preliminary investigations conducted by the Chinese authorities have found no clear evidence of human-to-human transmission of the novel #coronavirus (2019-nCoV) identified in #Wuhan, #China . pic.twitter.com/Fnl5P877VG — World Health Organization (WHO) (@WHO) January 14, 2020 Duas semanas depois, o órgão publicou que o contágio fora da China era “muito limitado”: “Até agora, WHO está atenta a um caso de transmissão humano para humano do coronavírus fora da China, no Vietnã. Ainda é um caso em muitos. Mas estamos encorajados que até agora não vimos mais transmissão de humano para humano fora da China. Estamos monitorando o surto constantemente.” So far, WHO is aware of one case of human-to-human transmission of #coronavirus outside , in Vietnam. That’s still one case too many. But we’re encouraged that so far we have not seen more human-to-human transmission outside . We’re monitoring the outbreak constantly. pic.twitter.com/Kh3bwljpDG — World Health Organization (WHO) (@WHO) January 27, 2020 O reconhecimento oficial da pandemia pelo presidente da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, só aconteceu na segunda semana de março de 2020: “Esta é a primeira pandemia causada por um coronavírus. Não podemos dizer isso alto o suficiente, com clareza suficiente ou com frequência suficiente: todos os países ainda podem mudar o curso da pandemia. Esta é a primeira pandemia que pode ser controlada.” Describing the situation as a pandemic does not change @WHO’s assessment of the threat posed by this #coronavirus. It doesn’t change what WHO is doing, and it doesn’t change what countries should do. https://t.co/B50XcObEva — Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) March 11, 2020 Quando a OMS decretou pandemia, o mundo registrava 118 mil casos de covid-19 em 114 países e 4.291 mortes pela doença.   Uso de máscara No início da crise sanitária, a OMS afirmava que não havia evidências suficientes para recomendar o uso de máscaras em pessoas saudáveis. O órgão aconselhava o uso do item de segurança apenas por doentes, por profissionais da saúde e pessoas em contato com contaminados.  No entanto, em junho de 2020, a OMS mudou a orientação, com base em estudos, e disse que as máscaras deveriam ser usadas em público, para ajudar a impedir a propagação do coronavírus. Mas o órgão não recomendava o uso do equipamento de proteção durante a prática de atividades físicas. Ao mesmo tempo, no Brasil, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) defendia o uso do equipamento para praticar exercícios físicos. “Se você pedala em uma bicicleta, o deslocamento do seu corpo produz um turbilhonamento do ar, formando um pequeno vácuo atrás, que cria uma ‘cauda’, como se fosse um cometa, levando as gotículas da sua saliva. Quem vier atrás será atingido, mesmo a uma distância de 10 a 20 metros”, disse Carlos Alberto Eid, coordenador da comissão de atendimento pré-hospitalar da Abramet. Boa parte das cidades brasileiras instituiu o uso obrigatório de máscaras, em locais abertos e fechados, e impôs cobrança de multa para quem não usasse o item. No Estado de São Paulo, o uso de máscaras continua obrigatório pelo menos até 31 de março.  Hospital? Só em caso de falta de ar Enquanto esteve à frente da pasta, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi criticado por orientar as pessoas com sintomas de covid-19 a ficarem em casa e só procurarem ajuda médica em caso de falta de ar.  Ao

Unicef exige que governantes mantenham escolas abertas

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A diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Henrietta Fore, defendeu a abertura das instituições de ensino. De acordo com o Unicef, aproximadamente 616 milhões de crianças estão sendo afetadas pelos fechamentos parcial ou total das escolas pelo mundo por causa da pandemia do novo coronavírus. “Sem desculpas. Mantenham as escolas abertas. As crianças não podem esperar […] Precisamos de ações ousadas para permitir que todas as crianças voltem à escola. Isso inclui fornecer apoio abrangente com foco particular em crianças vulneráveis em cada comunidade”, defendeu. A diretora-executiva também afirmou que o Unicef apoia a imunização de crianças, mas solicitou que os governantes não façam da vacinação do público infantil um pré-requisito para o ensino presencial. “Ao se condicionar o acesso à educação presencial à vacinação contra a covid-19, corre-se o risco de negar às crianças o acesso à educação e aumentar as desigualdades”, destacou.

Suécia aconselha pela não vacinação de crianças contra covid

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A Agência de Saúde da Suécia decidiu, nesta quinta (27), não recomendar a imunização contra o novo coronvírus para crianças de 5 a 11 anos. O argumento é que, além da decisão pode ser voltada atrás mediante pesquisas pesquisas futuras ou se uma nova variante alterar o rumo da pandemia, os benefícios da vacinação nessa faixa etária não superam os riscos. “Com o conhecimento que temos hoje, com um baixo risco de doença grave para as crianças, não vemos nenhum benefício claro em vaciná-las”, afirmou a presidente da agência, Britta Bjorkholm, em conferência de imprensa. Crianças em grupos de risco ainda podem receber o imunizante contra a Covid-19.

Prefeitura anuncia vacinação de crianças de 6 e 5 anos

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A Prefeitura de São Luís inícia de vacinação contra o novo coronavírus para as crianças de 6 e 5 anos. Nesta quarta (26) serão imunizadas as crianças com 6 anos, já na quinta (27), a vacina será aplicada para as crianças de 5 anos e assim fecha o calendário de imunização contra a Covid-19 para o publico infantil. A vacinação do público pediátrico de 5 a 11 anos com comorbidades segue normalmente na capital. Os locais de vacinação funcionam das 8h às 18h, sendo eles: – Centro de Vacinação do Multicenter Sebrae, no Cohafuma;– Centro de Vacinação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Bacanga;– Centro de Vacinação da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), na Cidade Operária;– Centro de Vacinação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), no Maracanã – Zona Rural;– Drive-thru do Shopping da Ilha, no Maranhão Novo;– Drive-thru da Universidade Ceuma, no Renascença.

Prefeitura de São José de Ribamar inicia testagem de Covid-19

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A prefeitura de São José de Ribamar iniciou a testagem em massa para o novo coronavírus nos cinco locais disponibilizados. A testagem acontece no prédio da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer (Semtur) e nas Unidades Básicas de Saúde do Miritiua, Recanto Verde, Quinta e Juçatuba. A ação da gestão municipal ocorre hoje e nesta quarta (26), das 8h30 às 16h30.

Manifestantes belgas vão às ruas contra passaporte vacinal

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Nesse domingo (23), milhares de Belgas marcharam em Bruxelas em protesto contra as restrições para combater o novo coronavírus foram anunciadas pelo governo federal da Bélgica. De acordo com a polícia, o protesto atraiu cerca de 50 mil pessoas. O primeiro-ministro Alexandre De Croo indicou na última sexta (21) que as pessoas precisarão de doses de reforço depois de cinco meses de imunização para manter seus passaportes de imunização, que dão acesso a bares ou cinemas. Esse limite de cinco meses está entre os mais apertados da Europa, tendo em vista que para a vizinha França são sete meses, enquanto o guia europeu para viagens dentro do bloco é estabelecido em nove meses. A medida passa a valer a partir de 1º de março. Alexandre De Croo disse que o passaporte também é válido caso as pessoas mostrem um teste negativo ou recuperação recente de infecção da Covid-19. Ele explicou que as medidas se justificam em relação à alta taxa de vacinação na Bélgica, com 89% dos adultos totalmente imunizados e 67% tendo recebido uma dose de reforço. Em entrevista à agência de notícias Reuters, Caroline Van Landuyt atribuiu às autoridades de chantagear os jovens com a vacina. “Fiquei com muita raiva que meus filhos tiveram que tomar a vacina. Eles querem viajar, querem fazer competições esportivas, e não podem fazer sem vacina, mas não queriam se vacinar, é só chantagem”, disse.

Ocupação de UTI’s ultrapassa os 70% na região de São Luís

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O boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES) desse domingo (23) informa que os leitos de UTI e clínicos exclusivos para o novo coronavírus ultrapassam os 70% na região de São Luís. Segundo o boletim da SES/MA, a ocupação dos leitos de UTI’s está em 71,62%; e dos clínicos, 76,15%. A capital São Luís é o município com maior número de internações, com 49.063 hospitalizados. Considerando outras regiões, Imperatriz é a segunda com mais pessoas internadas pelo novo coronavírus, totalizando 21.777. Em todo o Maranhão, são 378.415 casos confirmados da doença. Os dados mostram o avanço da doença e o grande número de pessoas que têm se internado neste leitos exclusivos, sejam eles de clínicos ou Unidades de Terapia Intensiva. Muitos casos também seguem se recuperando em isolamento domiciliar.

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