Prefeito eleito no Maranhão é preso após se entregar à PF

Ary esquema

NOVA OLINDA DO MARANHÃO, 16 de dezembro de 2024 – O prefeito eleito de Nova Olinda do Maranhão, Ary Meneses (PP), foi preso na tarde de domingo (15) após se entregar à Polícia Federal (PF) em São Luís. Ele é investigado pela operação “Cangaço Eleitoral” por suspeita de compra de votos e ameaças contra eleitores durante as eleições municipais de 2024. Ary estava foragido desde quinta (12), quando a Polícia Federal (PF) realizou ações em Nova Olinda para cumprir mandados de prisão. Durante a operação, foram presos Ronildo da Farmácia (MDB), vice-prefeito eleito, o sogro de Ary e a secretária de finanças do município. Além das prisões em Nova Olinda, a operação cumpriu oito mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís e Cantanhede. A investigação, conduzida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), visa desarticular um esquema de corrupção que, segundo a Polícia Federal, utilizava recursos públicos para compra de votos.

Decisão judicial mantém 11 vagas na Câmara de Nova Olinda

Decisão revogou

NOVA OLINDA DO MARANHÃO, 28 de novembro de 2024 – O juiz eleitoral Rodrigo Maia suspendeu, nesta quinta (28), a decisão do juiz Marcelo Moraes Rêgo de Souza que determinava a redução do número de vereadores na Câmara Municipal de Nova Olinda do Maranhão, de 11 para 9 cadeiras. A decisão atende a um mandado de segurança apresentado pelos vereadores eleitos Cláudio Santos (PRD) e Camila Enfermeira (PL), que classificaram a sentença anterior como “teratológica”. Ao deferir o pedido, Rodrigo Maia destacou que mudanças no número de vereadores só podem produzir efeitos na legislatura seguinte caso sejam aprovadas pelas Câmaras Municipais até o prazo final das convenções partidárias. Segundo ele, esse procedimento não foi observado no caso de Nova Olinda.

Juiz define data para retotalização de votos em Nova Olinda

Nova Olinda

NOVA OLINDA DO MARANHÃO, 27 de novembro de 2024 – O juiz Marcelo Moraes Rêgo de Souza, da 80ª Zona Eleitoral, determinou a retotalização dos votos para vereadores de Nova Olinda do Maranhão, marcada para 28 de novembro. A medida atende decisão judicial, após pedido do Ministério Público, e ajusta os resultados ao novo número de cadeiras na Câmara, reduzidas de 11 para 9 devido à diminuição populacional apontada pelo Censo de 2024. A audiência ocorrerá no Cartório Eleitoral da 80ª Zona, em Santa Luzia do Paruá, na Avenida João Moraes de Sousa, 186, Centro, às 15h. Foram convocados partidos políticos, federações de partidos, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil para acompanhar o processo.

Justiça reduz número de vereadores em Nova Olinda do MA

Vereadores decisão

NOVA OLINDA DO MARANHÃO, 19 de novembro de 2024 – A Justiça Eleitoral determinou a redução do número de vereadores em Nova Olinda do Maranhão, de 11 para 9, para a legislatura 2025-2028. A decisão visa adequar a quantidade de parlamentares à população do município, que totaliza 13.577 habitantes, conforme o Censo Demográfico de 2022. O juiz Marcelo Moraes Rêgo de Souza, titular da 80ª Zona Eleitoral, determinou o reprocessamento da totalização dos votos nas eleições de 2024. A medida ajustará os quocientes eleitorais e partidários, seguindo pedido do Ministério Público.

Fantástico denuncia compra de votos em Nova Olinda do MA

Compra de votos

NOVA OLINDA DO MARANHÃO, 21 de outubro de 2024 – Denúncias sobre compra de votos abalaram a pequena Nova Aulinda do Maranhão, após uma das disputas eleitorais mais acirradas do país, onde o prefeito Ari Menezes foi eleito por uma diferença de apenas dois votos. Após a vitória apertada, alguns eleitores denunciaram ao programa Fantástico que venderam seus votos em favor de Menezes e, depois da eleição, enfrentaram represálias. Danilo Santos, um dos eleitores, afirmou ter sido procurado dias antes da votação e aceitado vender seu voto. Segundo ele, o prefeito eleito e seu vice, Ronildo da Farmácia (MDB), foram à sua casa para firmar o acordo. Danilo relatou que o acordo incluía 20 sacos de cimento e madeira para sua casa, mas ele não recebeu o material completo. Por isso, decidiu romper o acordo. Dias após a eleição, Danilo afirmou que um caminhão da prefeitura foi até sua casa para recolher as telhas. Outros eleitores também relataram ameaças semelhantes por não terem votado em Ari Menezes ou em sua candidata a vereadora. Além de Danilo, outra eleitora afirmou que seu marido foi ameaçado por não ter votado no grupo de Menezes. Em um vídeo, ela relata que a família foi pressionada a devolver dinheiro prometido, mas não tinha mais os recursos. As denúncias envolvem ainda Apolinário Pereira da Silva, sogro do prefeito eleito, que, segundo eleitores, também estaria envolvido no esquema de compra de votos. O Ministério Público Eleitoral anunciou que abrirá uma investigação para apurar as denúncias. Um procedimento investigativo será instaurado para ouvir todas as partes envolvidas e verificar a veracidade dos fatos.

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