Lula defende condenados do Mensalão e Lava Jato

Lula Passada de pano

BRASÍLIA, 24 de fevereiro de 2025 – Durante a comemoração dos 45 anos do PT (Partido dos Trabalhadores) no Rio de Janeiro, o presidente Lula (PT) fez uma defesa pública de José Dirceu, Delúbio Soares e João Vaccari, que foram condenados e presos nos casos do mensalão e da Lava-Jato. “O Zé Dirceu sabe o que é ser vítima da mentira. O companheiro Delúbio também sabe. O companheiro Vaccari não está aqui hoje […] Eles 1º contam mentiras para tentar nos destruir. Eu sei o que eles fizeram comigo”, afirmou Lula, lembrando seus 580 dias de prisão em Curitiba, entre 2018 e 2019. Dirceu e Delúbio foram presos durante o julgamento do mensalão, e Dirceu também enfrentou nova prisão na Lava-Jato, ao lado de Vaccari. Os 3 continuaram filiados ao PT e se recusaram a firmar acordos de delação premiada com o MPF (Ministério Público Federal).

Após colocar petistas na cadeia, Joaquim Barbosa quer colocar PT no poder

Joaquim Barbosa

Conhecido por mandar para a cadeia nomes tradicionais do PT e comandar o julgamento do Mensalão, que marcou o início da destruição do partido, Joaquim Barbosa está articulando nos bastidores apoio ao ex-presidente Lula em 2022. Partiu de Barbosa a condenação de toda a cúpula do PT no governo do ex-presidente. Foram condenados pelo ex-ministro José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Em um momento do julgamento, Barbosa chegou a acusar o também ministro Roberto Barroso de fazer política ao invés de seguir critérios técnicos. Na ocasião, Barroso votava à favor dos réus. Nos últimos meses Joaquim Barbosa assumiu o papel de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Informações dão conta de que o ex-ministro cogita, inclusive, aliar-se ao ex-presidente Lula. Petistas, antes críticos ferrenhos de Joaquim Barbosa, comemoraram a predisposição de apagar a história de carrasco de corruptos para a construção de uma imagem de apoiador de petistas. Caso as especulações sobre a mudança de opinião sobre corrupção sejam configuradas, esse será mais uma caso do levante e da união do sistema entorno da candidatura de um corrupto como reação ao presidente Jair Bolsonaro.

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