Brasil ultrapassa 12 milhões de MEIs entre empresas ativas

MEI BRASIL

BRASIL, 15 de junho de 2025 – O Brasil atingiu a marca de 23.452.457 empresas em funcionamento, de acordo com dados atualizados da Receita Federal. Desse total, 12.713.060 empresas estão registradas na modalidade de Microempreendedor Individual (MEI), que corresponde a mais da metade do universo empresarial do país. Criada pela Lei Complementar 128/2008 e em vigor desde julho de 2009, a figura do MEI tornou-se a principal porta de entrada para empreendedores no Brasil. A distribuição regional também reforça essa predominância, com presença significativa em todas as regiões. A Região Sudeste lidera em números absolutos, com 11.805.746 empresas ativas, das quais 6.594.072 são MEIs. Na sequência, aparecem as regiões Sul (2.369.192 MEIs), Nordeste (2.071.798), Centro-Oeste (1.113.089) e Norte (564.899). Esses dados constam no Painel de Dados do Governo Federal, que detalha a atividade empresarial em todo o território nacional e reforça o crescimento da formalização via MEI em diferentes perfis econômicos e geográficos. MEIs DOMINAM NOVAS ABERTURAS EM 2025 Segundo o Painel de Abertura de Pequenas Empresas do Data Sebrae, foram registrados 1.792.342 novos MEIs no primeiro semestre de 2025. No mesmo período, o país contabilizou a abertura de 2.384.864 pequenos negócios — incluindo também Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). Em 2024, o número foi ainda maior: 3.144.185 MEIs formalizados em um universo de 4.323.199 novas pequenas empresas.

Lula mira Simples Nacional e pode afetar pequenas empresas

Lula MEI

BRASIL, 04 de outubro de 2024 – Ministérios analisam propostas para ajustar o regime tributário do Simples Nacional, que beneficia micro e pequenas empresas, em busca de equilibrar as contas públicas e aumentar a arrecadação do governo Lula. O Ministério do Planejamento, liderado por Simone Tebet, defende a necessidade de revisões para reduzir distorções e melhorar a arrecadação estatal. O debate inclui a redefinição dos critérios de enquadramento no regime e o controle de fraudes, mas há divergências sobre o impacto das mudanças no setor de pequenas empresas e na formalização de novos negócios. O governo Lula argumenta que o Simples é a maior renúncia fiscal da União. Embora defendido por muitos por fomentar a criação de empregos, críticos afirmam que o sistema impede o crescimento de empresas e promove distorções, como a prática de criar múltiplos CNPJs para manter-se no regime.

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