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Funcionários públicos reclamam de celular funcional gratuito de R$ 3.600 oferecido a eles

Iphone SE

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, membros do Ministério Público Federal chamaram de “esmola” um novo telefone celular que será fornecido gratuitamente pela instituição. O preço dos aparelhos pode chegar a R$ 3.600. Além dos telefones, cada procurador ganha um notebook de R$ 4.500 e um tablet. O telefone considerado “esmola” pelos procuradores trata-se de um iPhone SE. O modelo custa dois meses e meio de trabalho de um trabalhador que recebe salário mínimo. Quando se observa os salários dos procuradores, percebe-se porque os marajás menosprezam o aparelho. Os procuradores recebem salário de R$ 33,6 mil. Além disso, ganham auxílio-alimentação (R$ 910), abono pecuniário (de até R$ 29,9 mil) ou gratificação por acúmulo de ofício (de até R$ 7.500). Segundo a Folha de São Paulo, contracheques de um desses procuradores, disponíveis no sistema de transparência do MPF, registram recebimentos brutos de R$ 102 mil em janeiro. O contrato do MPF prevê a aquisição de quase 2 mil linhas a um custo de cerca de R$ 250 por mês. Dessa forma, apenas com linha e aparelho os pagadores de impostos sustentam custos de cerca de R$ 5500. O custo total com para que os marajás do MPF desfilem de Iphone e tenham internet para publicar suas vidas de parasitas no Instagram supera R$ 10 milhões de reais por ano.    Entre os marajás flagrados reclamando do Iphone SE está o procurador da República Marco Tulio Lustosa Caminha, que atua no Piauí. “Isso é um insulto!! Não quero esmola! Acho que ninguém aqui quer esmola!!”, disse nas mensagens. Além dele, os procuradores Ana Paula Ribeiro Rodrigues e José Leão Junior. A atuação destes senhores e desta senhora é apenas a ponta do iceberg de uma casta de parasitas que vive uma vida de luxo custeada pelo assalto institucionalizado neste país chamado de “imposto”. A reforma administrativa deveria BANIR qualquer tipo de benefício a funcionário público que ganha mais de R$ 10 mil. Celular, carro, diária… Qualquer equipamento ou benefício de uso pessoal deveria ser sumariamente cortado para servidor público do Executivo, Legislativo ou Judiciário que não fosse conduzido ao cargo pelo voto.