Falta de apoio faz esquerda cancelar novo protesto contra Bolsonaro
Após seguidos protestos fracassados contra o presidente Jair Bolsonaro, movimentos e partidos de esquerda desistiram da manifestação do dia 15 de novembro. Raimundo Bonfim, da CMP (Central de Movimentos Populares), confessou o fracasso das tentativas de levar mais pessoas às ruas com a união de toda a esquerda. Ele é um dos líderes dos movimentos marcados para o dia 15 de novembro. “A ampliação não resultou em maior participação nos atos, tampouco acrescentou adesões de novos segmentos em prol do impeachment”, disse. As lideranças de esquerda tinham a esperança de que os números das pesquisas que apontam a suposta rejeição a Bolsonaro se materializassem nas ruas. Mas até agora a rejeição só tem aparecido em pesquisas.
Protestos da esquerda se tornam alvos de piadas na internet
Neste sábado (29), movimentos de esquerda realizaram protestos contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, nas ruas em alguns estados e cidades. Vários registros mostram baixa adesão popular. De acordo com esquerdistas, o distanciamento social foi uma regra, e se pandemia não estivesse em vigor, os movimentos poderiam ser maiores. A maioria dos participantes dos protestos vestiam camisas vermelhas com o símbolo do PT, colocando em dúvidas se os movimentos seriam, de fato, em prol do Brasil. Confira algumas publicações:
Número de apoiadores de Bolsonaro que foram às ruas crescem
Após as manifestações do último final de semana realizadas em diversas cidades do Brasil, tendo como palco central a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o ato deste sábado (15) completou três semanas consecutivas de apoio ao presidente da República neste mês de maio. Além de colocar em dúvida resultados recentes de pesquisas eleitorais, visto que o Datafolha apontou que Jair Bolsonaro perde para o ex-presidente Lula em todas as sondagens, o levantamento não deixa o presidente desconfortável, gerando, inclusive, preocupação em adversários políticos de Bolsonaro, entre os quais já cogitam uma possível vitória do atual presidente ainda no primeiro turno. Vale ressaltar que o Datafolha carrega um histórico negativo por tradicionalmente cravar números bem distantes da realidade, além de errar resultados oficiais das eleições. Por conta disso, adversários do presidente tem cogitado desistir das disputais eleitorais em 2022, cuja oposição deve unir forças para garantir a viabilidade de Lula já que ele é tido como o único nome capaz disputar com Bolsonaro e assegurar um espaço no segundo turno. Além de desmontar a narrativa de que o presidente não conseguiria repetir o feito de 2018, o fato de Bolsonaro ainda reunir multidão de apoiadores em meio à crise sanitária, econômica e política atravessada pelo país evidenciam uma tendência conservadora cada vez mais sólida e atuante refletindo os números nas ruas.