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Após alta dos preços da gasolina, Bolsonaro demite presidente da Petrobras

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) demitiu, nesta segunda (28), o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna. A saída do general Joaquim Silva e Luna ocorre após descontentamento do presidente da República com a forte alta dos preços de gasolina e diesel praticados pela estatal no início de março. O último aumento feito pela Petrobras nos combustíveis, há duas semanas, reajustou o preço da gasolina em 18,7%, e do diesel em 24,9%. Os valores se referem ao que foi modificado nas refinarias. No acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro, o IPCA dos combustíveis, principal indicador de inflação do Brasil, teve uma alta de 33%. A gasolina subiu 32%, o etanol, 36%, e o diesel, 40%. Valores muito acima do índice geral, que está em 10,54%. Em nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia, o governo federal atualizou a lista dos indicados para o conselho da empresa, apresentada no começo do mês, e incluiu o economista Adriano Pires, apontado para a presidência. A lista tem ainda, como concorrente ao cargo de presidente do Conselho de Administração, Luiz Rodolfo Landim Machado, atual presidente do Flamengo. Para ter efeito prático, os nomes precisam passar por uma eleição dos acionistas, que será realizada na Assembleia Geral Ordinária no dia 13 de abril. Desde 2015, a Petrobras registra forte participação de acionistas minoritários na Assembleia e o conselho atual, com 11 membros, possui três representantes indicados por investidores de mercado.

José Mauro Coelho toma posse na Petrobras nesta quinta

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O empresário José Mauro Ferreira Coelho vai tomar posse como novo presidente da Petrobras nesta quinta-feira, 14, no Rio de Janeiro. A cerimônia tem previsão de início às 15 horas. Na noite da última quarta-feira, a Assembleia de Acionistas da Petrobras aprovou o nome de José Mauro Ferreira Coelho para integrar o conselho de administração, formalizando o caminho para o empresário assumir a presidência. Ferreira Coelho assume como presidente da companhia em substituição ao general Joaquim Silva e Luna, demitido no final de março pelo governo federal, em meio à crise pela alta de preços de combustíveis. José Mauro Coelho O nome de Coelho foi escolhido pelo governo federal em 6 de abril, dias depois de o economista Adriano Pires desistir da indicação, em meio à polêmica sobre um eventual conflito de interesse, por sua atuação como consultor de mercado. Coelho foi diretor da Empresa de Pesquisa Energética. É bacharel em Química Industrial, mestre em Engenharia dos Materiais pelo Instituto Militar de Engenharia e doutor em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético da Universidade Federal do Rio de Janeiro. José Mauro Coelho assumiu a diretoria da Empresa de Pesquisa Energética em 30 de novembro de 2016. Em sua carreira, acumula quase três décadas de experiência profissional, atuando nos setores de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Também foi professor de graduação e pós-graduação, com três livros publicados e mais de 30 trabalhos científicos apresentados em periódicos de congressos nacionais e internacionais.

Pires repensa assumir a Petrobras. Governo não confirma

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Depois da desistência de Rodolfo Landim em assumir o Conselho de Administração da Petrobras, formalizada no último domingo, o economista Adriano Pires também pode desistir da indicação à Presidência da empresa. Pires comunicou sua decisão a membros do governo federal nesta segunda, informou O Globo nesta segunda. O Ministério de Minas Energia, no entanto, divulgou nota à imprensa rebatendo qualquer comunicação oficial entre a pasta e o indicado. “O Palácio do Planalto e o Ministério de Minas e Energia não receberam nenhum comunicado oficial do Senhor Adriano Pires nesta segunda-feira (04)”, manifestou a pasta. Durante evento na tarde desta segunda-feira, o ministro da Economia Paulo Guedes também manifestou que não tem notícias sobre qualquer mudança na troca de comando da Petrobras. Pires havia sido designado na última semana para a vaga do do general Joaquim Silva e Luna, mas sua nomeação ainda deveria ser formalizada em uma Assembleia Geral da Petrobras, marcada para 13 de abril. O Palácio do Planalto escolheu o economista como aposta de melhorar a comunicação com a sociedade em um momento de alta de combustíveis, em um ano de eleição. O nome de Pires para a Presidência da empresa, no entanto, deveria passar antes por avaliação do Comitê de Pessoas da Petrobras, que analisaria possíveis conflitos de interesse, tomando as atividades atuais do economista, principalmente o papel de consultor do mercado. O general Silva e Luna foi afastado ao fim do seu mandato por determinação do presidente Jair Bolsonaro, por causa de atritos na política de preços da companhia e de um reajuste com o qual o governo não contava, no momento em que aguardava a aprovação pelo Congresso Nacional de medidas tributárias para controlar a alta dos combustíveis. Landim recusa Conselho de Administração No domingo, o Ministério de Minas e Energia havia informado a desistência de Landim pelo comando do Conselho de Administração. O presidente do Flamengo enviou uma carta ao ministro Bento Albuquerque explicando as suas razões. A indicação de Landim para o cargo era conhecida há algum tempo, e foi anunciada formalmente na semana passada, junto com a nomeação de Adriano Pires, especialista em óleo e gás, para ser o presidente da Petrobras. Landim optou por permanecer no Flamengo devido a uma série de pressões e resistências dentro da própria Petrobras. O executivo seria confirmado como presidente do Conselho de Administração na Assembleia Geral marcada para 13 de abril. A expectativa era de que tanto seu nome quanto o de Adriano Pires passariam facilmente pela aprovação, já que a União é acionista majoritária da empresa.

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