MA entre maiores queimadas do país, mesmo em estação chuvosa

MARANHÃO, 17 de abril de 2025 – Nem mesmo a estação das chuvas impediu que o Maranhão se destacasse no ranking das queimadas em 2024. De janeiro a março, o estado perdeu 128,3 mil hectares de vegetação para o fogo, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Com isso, garantiu um lugar no pódio como o terceiro estado com maior área queimada do Brasil. A façanha se torna ainda mais emblemática diante do contexto climático: os três primeiros meses do ano foram marcados por chuvas intensas em boa parte do território maranhense. Mas nem o solo encharcado conseguiu conter os 644 focos de incêndio registrados até 16 de abril, conforme levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As áreas mais atingidas estão justamente nas zonas de transição entre o cerrado maranhense e a Amazônia Legal, territórios sensíveis onde o fogo encontra espaço para avançar, mesmo sob a tutela da estação chuvosa.
Queimadas ameaçam Terra Indígena Araribóia no Maranhão

MARANHÃO, 19 de março de 2025 – As queimadas ilegais intensificam a degradação ambiental na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, destruindo cerca de 70% da área em 2024 e agravando a crise hídrica que afeta comunidades locais. A destruição florestal compromete a biodiversidade e reduz a disponibilidade de água, prejudicando os povos indígenas que dependem dos recursos naturais. O principal fator dos incêndios é a queimada para renovação de pastagens, estimulada pela pecuária irregular no território. Para conter os danos, o Governo Federal conduz a Operação de Desintrusão da Terra Indígena Araribóia, coordenada pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A ação envolve mais de 20 órgãos federais, incluindo a Funai, com o objetivo de remover invasores e coibir atividades ilegais como desmatamento e pecuária clandestina.
Maranhão lidera ranking de queimadas no início de 2025

MARANHÃO, 04 de fevereiro de 2025 – O Maranhão ocupou o primeiro lugar em queimadas no Brasil em janeiro de 2025, com 434 focos registrados. Os dados são do BDQueimadas, sistema de monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Roraima (384) e Pará (356) completam o ranking dos estados com mais ocorrências. A Amazônia concentrou 38,9% dos focos de incêndio no país, totalizando 1.219 ocorrências. O Cerrado ficou em segundo lugar, com 726 focos, representando 23,1% do total. O Brasil encerrou 2024 com 278.299 focos de incêndio, um aumento de 46,5% em relação a 2023, que registrou 189.901 casos. Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), o país enfrentou a pior estiagem em 75 anos, agravando o cenário.
Quase 800 incêndios em imóveis são registrados em São Luís

SÃO LUÍS, 10 de janeiro de 2025 – O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) registrou 774 incêndios em construções na região metropolitana de São Luís em 2024. As principais causas foram sobrecarga elétrica, manuseio inadequado de materiais inflamáveis e falta de manutenção. Os incêndios ocorreram majoritariamente em residências (458 casos), seguidos por estabelecimentos comerciais (231) e outros locais indefinidos (85). Apesar das ações do CBMMA, os incêndios permanecem frequentes em áreas residenciais e comerciais. Segundo o tenente-coronel Wellington Soares Araújo, diretor da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), manter a rede elétrica em boas condições é essencial para reduzir acidentes. “Nosso foco é salvar vidas e proteger patrimônios, mas a prevenção é a chave para minimizar os riscos”, afirmou Araújo.
Queimadas atingem 477 mil hectares no Maranhão em novembro

MARANHÃO, 17 de dezembro de 2024 – O Maranhão registrou 477 mil hectares consumidos por queimadas em novembro de 2024, de acordo com o Monitor do Fogo, ferramenta desenvolvida pelo MapBiomas. O levantamento, divulgado neste domingo (15), monitora transformações na cobertura e uso da terra no Brasil.
Maranhão lidera ocorrências de queimadas no Brasil

MARANHÃO, 26 de outubro de 2024 – O Brasil registra, nesta sexta (25), mais de 1,2 mil focos de queimadas, conforme o sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Maranhão aparece no topo, com 230 focos ativos, seguido de Mato Grosso do Sul, com 203, e Mato Grosso, com 136. Segundo o Inpe, a caatinga concentra 25,3% das queimadas no país. Além disso, cinco dos seis biomas brasileiros foram afetados, sendo o Pantanal o segundo mais impactado, com 317 focos, representando cerca de 25% do total. Em agosto de 2024, o Brasil alcançou o pior índice de queimadas em 14 anos, com 68,6 mil ocorrências, a 5ª maior da série histórica desde 1998. A situação continuou a piorar em setembro, que registrou 83,1 mil focos, tornando-se o mês mais crítico de 2024. Este foi também o setembro com maior número de queimadas desde 2010. Em comparação a 2023, quando houve 46,4 mil focos em setembro, o aumento foi de 78,74%.
Maranhão é o 5º com maior índice de queimadas por área

MARANHÃO, 14 de outubro de 2024 – O Maranhão é o 5º estado do país com o maior número de hectares atingidos pelas queimadas. O levantamento é o Monitor do Fogo, do MapBiomas, projeto que mapeia anualmente a cobertura e uso da terra do Brasil e monitora as mudanças do território, divulgado na última sexta (11). De acordo com o levantamento, o estado maranhense registrou, apenas no mês de setembro, 446 mil e 469 hectares devastados pelas queimadas ilegais, com o foco maior das chamas na região sul. No levantamento, o Maranhão ficou atrás dos estados do Mato Grosso, Pará, Tocantins e Amazonas, em termos de áreas afetadas.
Área queimada no Brasil cresce 150% em 2024, diz MapBiomas

BRASIL, 11 de outubro de 2024 – A área total queimada no Brasil em 2024 aumentou 150% de janeiro a setembro, de acordo com dados do Monitor de Fogo do MapBiomas. O levantamento foi divulgado pelo site Meteored na sexta (11). Até setembro, o país registrou a queima de 22,38 milhões de hectares, área equivalente ao Estado de Roraima. Esse número é 13,4 milhões de hectares maior que o registrado no mesmo período de 2023. Cerca de 73% da área queimada era composta por vegetação nativa, principalmente formações florestais, que representaram 21% da área atingida. Entre as áreas agrícolas, as pastagens plantadas se destacaram, com 4,6 milhões de hectares destruídos pelo fogo no período. A maioria das queimadas se concentrou em três Estados: Mato Grosso, Pará e Tocantins. Mato Grosso lidera, com 25% das áreas queimadas, ou seja, 5,5 milhões de hectares destruídos. Pará e Tocantins ocupam o segundo e terceiro lugares, com 4,6 milhões e 2,6 milhões de hectares, respectivamente. São Félix do Xingu, no Pará, foi o município com a maior área queimada, somando 1 milhão de hectares. Corumbá, em Mato Grosso do Sul, ficou em segundo lugar, com 741 mil hectares atingidos pelo fogo.