Imperatriz atinge marca de 100 homicídios no ano de 2024
IMPERATRIZ, 23 de setembro de 2024 – Duas mortes foram registradas neste domingo (22), em Imperatriz, e com isso a cidade atingiu a marca de 100 homicídios em 2024. O número é superior ao mesmo período de 2023, quando até o mês de setembro foram registrados 96 mortes violentas. Uma das vítimas foi Kerlisson Gomes Duarte, de 27 anos, assassinado a tiros na Vila Vitória por dois suspeitos que passaram em uma moto atirando. O irmão dele, Revylson Gomes, de 18, também foi baleado e levado em estado grave para o hospital. A polícia aponta que o crime tem características de execução. O corpo de Kerlisson passou mais de 7 horas no chão porque não havia veículo disponível do Instituto de Criminalística.
Grande Ilha registra 25 homicídios em agosto, aponta SSP-MA
SÃO LUÍS, 26 de agosto de 2024 – A região metropolitana de São Luís contabilizou 25 homicídios durante o mês de agosto, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública. O número representa quase uma morte por dia, destacando o aumento da violência na Grande Ilha. No dia 26 de agosto, a polícia encontrou o corpo de Yuri Kayky Cruz, de 24 anos, no bairro Vila Embratel, em São Luís. A vítima foi localizada em uma área de construção na rua 06 de abril, com um tiro na cabeça. Além disso, agosto se tornou o terceiro mês mais violento de 2024 na região. Em abril, foram registrados 27 homicídios, seguido por maio, com 26 mortes. Dessa forma, a escalada da violência preocupa autoridades e moradores. Os familiares de Yuri informaram que ele havia deixado o sistema prisional há cerca de seis meses. Contudo, a polícia ainda não confirmou se esse fato está relacionado à motivação do crime.
Crimes e mortes políticas ameaçam democracia em ano eleitoral
BRASIL, 31 de julho de 2024 – Em 2020, durante o ultimo pleito eleitoral municipal no Brasil, houve um aumento expressivo na violência política, com uma alta de 196% nas ocorrências de assassinatos e atentados nas primeiras semanas do calendário oficial daquele pleito. Ao menos 45 casos foram contabilizados como violência política, incluindo assassinatos, agressões, atentados e ofensas. Os dados, do relatório “Violência Política e Eleitoral no Brasil”, produzido pela iniciativa Terra de Direitos e Justiça Global, dizem que foram registrados 13 assassinatos e 14 atentados entre 1º de janeiro e 1º de setembro de 2020. Já entre 2 de setembro e 29 de novembro, foram contabilizados 14 assassinatos e 66 atentados contra candidatos e candidatas a prefeituras e câmaras de vereadores de diversas siglas partidárias. Esses números colidem com uma projeção feita pelo jornal O Estado de São Paulo, que apontou cerca de 76 assassinatos políticos em 2020. Os Estados com mais casos de mortes políticas foram Rio de Janeiro (26 casos), Pará (8), São Paulo (6) e Alagoas (5).
Governo deturpa dados para se apropriar de queda na violência
BRASÍLIA, 06 de fevereiro de 2024 – Na quarta (31), o governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), divulgou um balanço anual sobre segurança pública no Brasil, destacando uma queda significativa nos homicídios em 2023. No entanto, a apresentação dos dados gerou controvérsias devido a uma possível deturpação gráfica da série histórica, levantando questionamentos sobre a interpretação dos resultados. O ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, atribuiu a redução da violência a ações do governo atual, mencionando a política de desarmamento como um dos fatores determinantes. Ele destacou o fim da era de “banalização do acesso à arma” e a correlação entre menos armas e menos crimes, reforçando a importância das medidas implementadas pelo governo. Entretanto, críticos, como o jurista Fabricio Rebelo, coordenador do Centro de Pesquisa em Direito e Segurança (Cepedes), contestam a interpretação dos dados e apontam para uma suposta manipulação gráfica nas redes sociais do MJSP. Rebelo destaca que a retórica desarmamentista carece de fundamentos científicos e sugere que análises objetivas contradizem a ideia de que políticas de desarmamento estão diretamente ligadas à redução de crimes. “A representação já deixa bastante claro que o governo pretende utilizar politicamente os indicadores que agora anuncia, tentando não dar ênfase ao fato de que as maiores reduções históricas da série de homicídios se estabeleceu no governo anterior”, declarou. A polêmica se intensifica com a comparação do gráfico divulgado pelo governo, que destaca a queda dos homicídios em 2023, com a série histórica desde 2010. Críticos afirmam que a representação gráfica exagera a dimensão da redução em 2023 em relação a anos anteriores, especialmente quando comparada à queda expressiva observada de 2018 para 2019. O debate se estende para além dos números, abrangendo a eficácia das políticas de desarmamento e a correlação entre armamento legal e criminalidade. Enquanto o governo busca evidenciar os resultados positivos na segurança pública, vozes críticas questionam a transparência na apresentação dos dados e destacam a complexidade de fatores que influenciam a redução ou aumento da violência no país.
Brasil lidera lista dos 10 países com maior número de homicídios
BRASIL, 09 de dezembro de 2023 – O Brasil lidera a lista dos dez países onde são registradas mais mortes violentas, segundo o Estudo Global sobre Homicídios que a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou nesta sexta (9), em Viena. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) estima que em 2021 foram registrados 458 mil homicídios em todo o mundo. A taxa global foi de 5,8 por 100 mil habitantes, e 81% das vítimas eram homens e meninos. O relatório toma 2021 como ano de referência, mas, como nem todos os estados forneceram dados para esse ano, o ano de origem dos números de homicídios é especificado entre parênteses. Veja a seguir os dez países com maior número de homicídios no mundo: 1) Brasil: 47.722 (2020) 2) Nigéria: 44.200 (2019) 3) Índia: 41.330 4) México: 35.700 5) África do Sul: 24.865 6) Estados Unidos: 22.941 7) Mianmar: 15.299 8) Colômbia: 14.159 9) Rússia: 9.866 10) Paquistão: 9.207
Brasil registra a menor taxa de homicídios dos últimos 10 anos
O Brasil registrou 47,5 mil homicídios ao longo de 2021, o equivalente a 130 mortes por dia, de acordo com dados divulgados nesta terça (28/06) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O índice representa uma queda na comparação com 2020 e é o mais baixo desde 2011 — quando teve início a série histórica. Entre os motivos, especialistas apontam uma estabilização de conflitos entre facções criminosas, que na última década avançaram pelo Norte e Nordeste, e a implementação de programas com foco em públicos mais jovens. “As mortes caíram, o que é boa notícia”, afirmou o diretor-presidente do fórum, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, em declaração ao Estadão. “Mas comparando internacionalmente o número ainda é muito alto”, frisou. Segundo ele, as informações divulgadas este ano foram contrapostas aos índices de 102 países reunidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A comparação, segundo ele, ainda não é positiva. “O Brasil é líder na quantidade absoluta de mortes e está entre os dez países mais violentos do planeta”, analisou Lima. “Quando se olha com zoom, 30 cidades brasileiras têm taxas acima de 100 mortes por 100 mil habitantes”, acrescentou, reforçando que o patamar de violência nesses municípios é maior que o de qualquer nação no mundo. Entre as 30 cidades mais violentas do país, 13 integram a Amazônia Legal e a maior parte delas está situada na região de fronteira. “Existe um processo de migração da violência para a região Norte”, explicou.
Insegurança no Maranhão retrata alta de mortes na Grande Ilha
As cidades de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa registraram alta no número de homicídios em 2022. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, somente nos quatro primeiros meses do ano já ocorreram 100 mortes violentas na região metropolitana. Confira abaixo a divisão por mês. Homicídios na Grande São Luís Meses Mortes em 2021 Mortes em 2022 Janeiro 34 26 Fevereiro 23 25 Março 18 23 Abril 18 26 Fonte: Secretaria de Segurança Pública Na última semana, a Câmara dos Vereadores da capital aprovou a proposta da Prefeitura de São Luís para relização de concurso para a Guarda Municipal com previsão de 100 vagas e certame que deve ocorrer ainda neste ano. Enquanto isso, na Assembleia Legislativa, foi encaminhada no início do ano a indicação nº 2257/2022 do deputado Wellington do Curso em que pedia ao Governo do Maranhão a nomeação dos 1.400 aprovados no último concurso da PMMA, além dos subjudices e remanescentes. Após a solicitação, o Governo anunciou a nomeação de 300 novos policiais. De acordo com o parlamentar, o Maranhão tem um déficit de 4.216 no quadro da Polícia Militar e mais 2 mil vão se aposentar, ressaltando que foram nomeados apenas 274 novos policias que já estavam em formação. O número de homicídios na Grande São Luís deste ano é maior do que o registrado no mesmo período de 2021, quando ocorreram 93 homicídios.
Governo deturpa dados para se apropriar de queda na violência
BRASÍLIA, 06 de fevereiro de 2024 – Na quarta (31), o governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), divulgou um balanço anual sobre segurança pública no Brasil, destacando uma queda significativa nos homicídios em 2023. No entanto, a apresentação dos dados gerou controvérsias devido a uma possível deturpação gráfica da série histórica, levantando questionamentos sobre a interpretação dos resultados. O ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, atribuiu a redução da violência a ações do governo atual, mencionando a política de desarmamento como um dos fatores determinantes. Ele destacou o fim da era de “banalização do acesso à arma” e a correlação entre menos armas e menos crimes, reforçando a importância das medidas implementadas pelo governo. Entretanto, críticos, como o jurista Fabricio Rebelo, coordenador do Centro de Pesquisa em Direito e Segurança (Cepedes), contestam a interpretação dos dados e apontam para uma suposta manipulação gráfica nas redes sociais do MJSP. Rebelo destaca que a retórica desarmamentista carece de fundamentos científicos e sugere que análises objetivas contradizem a ideia de que políticas de desarmamento estão diretamente ligadas à redução de crimes. “A representação já deixa bastante claro que o governo pretende utilizar politicamente os indicadores que agora anuncia, tentando não dar ênfase ao fato de que as maiores reduções históricas da série de homicídios se estabeleceu no governo anterior”, declarou. A polêmica se intensifica com a comparação do gráfico divulgado pelo governo, que destaca a queda dos homicídios em 2023, com a série histórica desde 2010. Críticos afirmam que a representação gráfica exagera a dimensão da redução em 2023 em relação a anos anteriores, especialmente quando comparada à queda expressiva observada de 2018 para 2019. O debate se estende para além dos números, abrangendo a eficácia das políticas de desarmamento e a correlação entre armamento legal e criminalidade. Enquanto o governo busca evidenciar os resultados positivos na segurança pública, vozes críticas questionam a transparência na apresentação dos dados e destacam a complexidade de fatores que influenciam a redução ou aumento da violência no país.