Governo do MA garante 7 ferrys extras, mas não cumpre promessa
SÃO LUÍS, 28 de março de 2024 – Passageiros que utilizam o serviço de ferry boat na Ponta da Espera, em São Luís, ficaram indignados devido a atrasos e falta de comunicação por parte da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). Na quinta (28), a expectativa era de sete embarcações extras, porém, a promessa não se concretizou. Desde as primeiras horas da manhã, passageiros, incluindo crianças e idosos, enfrentaram longas esperas sob o sol escaldante, sem receber informações precisas sobre os horários de embarque.
Ferryboats confiscados pelo governo do MA estão sucateados e operam sem licenças
MARANHÃO, 28 de dezembro de 2023 – Há quase quatro anos, a Servi Porto, que opera na travessia aquaviária por ferryboats na Baia de São Marcos, está sob intervenção estadual. Nesse longo período, as três embarcações da empresa confiscadas foram sucateadas por falta de manutenção e, segundo apuração, operam sem licenças, por falta de compromisso com as normas legais. A justificativa do Estado para se apropriar do negócio foi de que a prestação do serviço era de baixa qualidade. Pelo que se sabe, nunca houve licitação no Maranhão para que as empresas que operam o transporte aquaviário entre a Ilha de São Luís e o continente passassem a ter concessão do serviço. Há somente uma autorização, portanto, se a empresa estava operando de forma deficiente, deveria ter sido somente afastada da operação e não tomada de seus proprietários. Como é conhecimento público, a Servi Porto é uma empresa de capital privado, portanto, fez, durante os anos em que operou, sob a gestão dos proprietários, investimentos na compra das embarcações e para a manutenção dessas. No entanto, após o confisco pelo governo, os proprietários foram completamente afastados, sem direito a nenhuma prestação de contas. Os donos, conforme também investigou este Blog, não recebem absolutamente nada pelo uso dos seus bens, são proibidos de acessar qualquer área da sua própria empresa e ainda são cobrados pela utilização de seus equipamentos, que não se restringem à operação da travessia aquaviária entre os terminais da Ponta da Espera, em São Luís, e de Cujupe, em Alcântara. Dívidas A empresa está completamente endividada e nem mesmo os parcelamentos das embarcações, que foram financiadas, estão sendo pagos. O governo nunca se preocupou com as dívidas e tirou dos proprietários a possibilidade de saná-las, pois hoje se apodera de todo o lucro, sem nenhuma responsabilidade com a saúde financeira da companhia. Quando foi decretada a intervenção, em fevereiro de 2020, o Estado recebeu os três ferries (Cidade de Araioses, Cidade de Tutóia e Baia de São José) operantes e inteiros. Logo na primeira intervenção, os ferries foram entregues inteiros e durante as seguintes< Hoje, a empresa opera somente com uma embarcação (cheia de dívidas, aliás), sem as licenças e documentos exigidos pelos órgãos responsáveis. O ferryboat não possui os documentos exigidos para trafegar. E o que é pior, está prestes a ser devolvido aos seus seus verdadeiros donos com essas pendências legais, tais como licenças e outros documentos vencidos. O CNPJ está bloqueado e ninguém entende como conseguem liberações, mesmo com tantas ilegalidades. Durante os anos de intervenção do Estado na Servi Porto, duas empresas do Pará vieram a pretexto de resolver o problema, uma operando com uma embarcação completamente fora dos padrões exigidos para o mar do Maranhão e a outra com a promessa de trazer mais um ferry grande para navegar, assim como se viu na imprensa. Seria a solução, mas alguns fatos sombrios rodeiam essa situação e o mais grave é que pessoas ligadas diretamente ao governador são apontadas como sócias nesse novo investimento. Cartas marcadas Tudo leva a entender que as cartas estão marcadas para que essa empresa permaneça no Maranhão e vença uma possível licitação que venha a ocorrer. Mas, o mais assustador é que não só devolverão a Servi Porto em situação caótica, como também forçarão a execução e venda da única embarcação que funciona, deixando a Servi Porto em situação crítica. Vale lembrar que atualmente o Estado tem em mãos um CNPJ de uma empresa privada, que justifica investimentos por meio de leis criadas por ele mesmo, sob o pretexto de que se trata de um “serviço de necessidade pública”. Dezenas de milhões de reais já foram liberados para esse CNPJ e isso pode ser constatado por qualquer pessoa no Portal da Transparência do Governo do Maranhão. Em meio a tantos procedimentos atípicos, o que se vê é um total desastre por trás da maquiagem que o governo continua insistindo em mostrar. Justiça cega Com os olhos da Justiça do Maranhão parecendo completamente fechados para essa situação, os problemas vêm acontecendo de forma cada vez mais grave. E o Estado, que devastou a empresa Servi Porto, mostra de forma irresponsável uma realidade que não existe, apresentando em seus relatórios administrativos uma situação fictícia de que tudo está bem, inclusive que as duas embarcações inoperantes estão em manutenção. Porém, como todos podem ver nas fotos, uma embarcação não tem mais possibilidade de recuperação e encontra-se embaixo d’água. A última cena vista nos meios de comunicação, que mostra o ferryboat Cidade de Araioses à deriva na Baía de São Marcos, com centenas de passageiros a bordo, é assustadora e é a prova da má gestão do governo. Mais do que isso, retrata a falta de compromisso com bens e patrimônio de uma empresa privada e descaso com a vida dos milhares de usuários desse serviço.
Fernando Braide destaca implantação de torres de rede móvel
MARANHÃO, 16 de novembro de 2023 – Os terminais da Ponta da Espera, em São Luís, e do Cujupe, em Alcântara, passam a contar com torres de rede móvel 4G e 5G para garantir a conectividade dos usuários do transporte por ferry boat. O deputado estadual Fernando Braide (PSD) acompanhou o lançamento dos novos equipamentos em cerimônias realizadas na tarde desta terça (13) pelo Ministério das Comunicações (MCom). A ação beneficiará cerca 1,8 milhão de passageiros e aproximadamente 330 mil veículos que anualmente utilizam os serviços de transporte de barco, atendendo uma antiga demanda dos usuários do transporte aquaviário maranhense. Durante a cerimônia, o deputado Fernando Braide destacou a importância de oferecer conectividade à população. “Hoje em dia, resolvemos muitas coisas pelo celular e é justamente a praticidade de poder usar o aparelho em qualquer lugar que facilita a rotina das pessoas. Aqui no terminal, a queixa pela falta de internet era constante e esse é um passo importante para garantirmos mais avanço ao nosso estado. Agora, a expectativa é que as demais operadoras também ofertem o serviço em nossos terminais”, disse o parlamentar. O ministro Juscelino Filho esteve presente na cerimônia e destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo Federal, por meio do MCom, para ampliar a conectividade no país. “Esse avanço é fruto de mais uma ação coordenada pela nossa gestão à frente do Ministério das Comunicações, em parceria com o Governo do Maranhão, para garantirmos mais conectividade para os maranhenses. Estamos resolvendo um problema histórico naquela região e dando mais comodidade aos passageiros que utilizam o serviço de ferry boat”, afirmou o ministro.
Ferryboat que opera em São Luís apresenta problemas em Belém
SÃO LUÍS, 26 de outubro de 2023 – As dificuldades no transporte fluvial não são exclusivas do Maranhão, mas também se estendem ao Pará. A empresa Rodofluvial Banav, responsável pelo ferry-boat José Humberto em São Luís, enfrenta problemas semelhantes com sua embarcação “Solimões” em Belém, como revelam relatórios recentes do jornal O Liberal. No ano passado, cerca de cem passageiros enfrentaram a interrupção da viagem devido a falhas mecânicas no navio “Solimões” durante a travessia para a ilha do Marajó. Novas denúncias surgiram indicando a possível extinção da linha fluvial Belém-Mosqueiro operada pela Banav, com afixação de um comunicado no guichê da empresa informando o encerramento do serviço até o final do mês. Apesar da capacidade do ferry-boat para 208 passageiros, a lotação média é de apenas 40 passageiros, com tarifas que ultrapassam as dos ônibus para o distrito de Belém. Navio apresenta pane no motor e passageiros enfrentam mais de 6 horas de espera em Belém. https://t.co/EX690Tw4sp pic.twitter.com/0EOaMnpCKY — oliberal.com (@oliberal) September 7, 2022
Presidente da EMAP esclarece crise no transporte aquaviário
SÃO LUÍS, 23 de outubro de 2023 – O presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Gilberto Lins, compareceu à Assembleia Legislativa nesta segunda (23) para abordar os problemas recentes no sistema de transporte aquaviário, incluindo a suspensão da autorização de operação do ferry José Humberto. Lins esclareceu que apesar dos desafios, não há um colapso no sistema e destacou as iniciativas de melhoria em andamento, como a reestruturação dos terminais e a adição de novas embarcações, incluindo o ferry da Internacional Marítima previsto para entrar em circulação entre novembro e dezembro. Ele também comprometeu-se com a introdução de mais um ferry nos próximos três meses, totalizando sete embarcações no sistema. O presidente ressaltou que atualmente não há investimento direto de dinheiro público nos ferrys, uma vez que o investimento nos arcos é proveniente inteiramente da iniciativa privada. No entanto, ele revelou que a EMAP está explorando soluções legais e um novo modelo operacional para adquirir as próprias embarcações, garantindo barcos novos em operação para a população. Por fim, Lins enfatizou que, atualmente, essa aquisição ainda não é uma realidade.
Audiência na Alema sobre ferrys deve ocorrer nesta segunda (23)
SÃO LUÍS, 23 de outubro de 2023 – Gilberto Lins, presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), é esperado na Assembleia Legislativa nesta segunda (23), para prestar esclarecimentos sobre os recentes problemas com ferryboats na Baía de São Marcos. A audiência, inicialmente agendada para sexta (20), foi adiada a pedido de Lins. Nos últimos dias, falhas mecânicas resultaram na imobilização das embarcações São Gabriel e José Humberto, causando transtornos significativos. As dificuldades enfrentadas com os ferryboats expuseram um racha inicial entre os aliados do governador Carlos Brandão (PSB) na Assembleia. Normalmente com apoio incondicional, o governador viu críticas de figuras como Carlos Lula (PSB), Júlio Mendonça (PCdoB), e também de Fernando Braide (PSC) e Wellington (PSC). No Senado, a senadora Ana Paula Lobato (PSB), também aliada do governador, também demonstrou preocupação.
Audiência sobre crise no ferry fica a para a próxima segunda (20)
BRASÍLIA, 20 de outubro de 2023 – A audiência agendada para esta sexta (20) na Assembleia Legislativa do Maranhão com a participação do presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Gilberto Lins, foi postergada para a próxima segunda (23), em horário a ser confirmado. O intuito da reunião é obter esclarecimentos sobre a atual situação do serviço de ferryboat no estado, após incidentes que evidenciaram a precariedade do transporte aquaviário oferecido à população. Um deles ocorreu no último domingo (15) com o ferry José Humberto, que perdeu o controle, e o outro envolveu o ferry São Gabriel, que ficou à deriva e precisou ser rebocado duas vezes no mesmo dia. Além desses problemas, surge uma denúncia relacionada à contratação de uma empresa de fretamento de helicópteros pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP). Conforme informações, diretores da EMAP estariam utilizando o helicóptero contratado por R$ 7,7 milhões, sem uma justificativa clara para tal uso, uma vez que não há uma descrição detalhada das razões para essa utilização.
Mais um ferry-boat é rebocado após incidente em alto mar
O ferry São Gabriel ficou à deriva na baía de São Marcos, gerando pânico e incertezas entre os passageiros. Este é o segundo incidente envolvendo embarcações no Sistema Aquaviário do Maranhão em uma semana. Relembre o último caso clicando aqui. Passageiros relataram preocupações, enquanto o ferry José Humberto também enfrentou problemas recentemente, resultando em longos atrasos de resgate. Além desses eventos, usuários do transporte denunciaram problemas na embarcação Cidade de Araioses, que foi retirada de circulação devido a um “cabo quebrado”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por DIFUSORA ON | Conecta você (@difusoraon)