PSDB agoniza e deve morrer ainda mais nas eleições de 2024

BRASÍLIA, 8 de abril de 2024 – Tudo indica que o PSDB (Partido da Social Democracia) deve terminar as eleições de 2024 menor do que entrou. Nos últimos dias o partido assistiu a uma grande debandada e, pela primeira vez em anos, viu seu número de vereadores em capitais cair a níveis mínimos. Após a saída de centenas de vereadores da legenda, o partido ficou sem representação em mais de 10 capitais. O declínio do partido ficou mais latente em São Paulo, capital do estado que foi, por muitos anos, a base política da legenda. Com o fim da janela, o PSDB não conta hoje com nenhum vereador na capital paulista. Como última tentativa de salvar o partido da extinção completa, os tucanos filiaram o apresentador José Luiz Datena. A ida de Datena para o PSDB é uma tentativa usar a popularidade do apresentador como moeda de troca com a deputada federal Tabata Amaral (PSB). Inútil enquanto força política, o PSDB vê na popularidade de Datena o único atrativo que pode fazer Tabata aceitar a legenda no cargo de vice na chapa que deve disputar a prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024. POR QUE ACABOU? Em apenas uma década o PSDB saiu do posto de um dos maiores partidos do país e tornou-se uma legenda marginal. Por muito tempo, o partido agregou os votos dos brasileiros que se opunham ao PT. Nas eleições de 2014, por muito pouco o tucano Aécio Neves não conquistou a presidência com o voto dos descontentes com o PT. Após aquela eleição, vários intelectuais, políticos e personalidades começaram a duvidar do antagonismo entre PT e PSDB. O filósofo Olavo de Carvalho chegou a definir a relação entre as duas legendas como uma espécie de “estratégia das tesouras”. O movimento de contraposição entre as lâminas é apenas uma ilusão de ótica, pois as duas estão agindo em conjunto para realizar o corte.   Com a percepção do brasileiro de que o PSDB era apenas uma linha auxiliar do PT, o eleitorado foi migrando para outras siglas como NOVO, PSL (agora União Brasil) e PL. Em 2022 o partido, que já chegou a figurar entre as maiores bancadas da Câmara dos Vereadores e Senado, elegeu apenas 14 deputados federais e nenhum senador. Para sobreviver, teve que formular uma federação com o Cidadania. Nas eleições de 2024, o cenário é ainda mais tenebroso. Tudo indicando para um fim definitivo da legenda ainda nas eleições 2026. Chegará então o merecido fim de um partido que, ao invés de defender seu eleitorado, tentou enganá-lo.

Bolsonaro cita FHC, Lula, Pazuello, Ricardo Salles, entre outros

LIVE PRESIDENTE

Durante transmissão ao vivo em suas redes sociais na noite desta quinta-feira (20), Jair Bolsonaro, presidente da República, comentou sobre Lula, Dilma, Pazuello, Ricardo Salles, FHC, CPI e cloroquina. Logo no início da live, o presidente reagiu a um depoimento em que Fernando Henrique Cardoso alegou que votaria em Lula no segundo turno contra Bolsonaro, e disse que tinha vontade de financiar uma nova invasão ao lembrar que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra invadiu uma fazenda da família do ex-presidente tucano no interior de Minas Gerais, em 2020. “O próprio PT, no governo Lula e Dilma, foram recordistas em invasões de terra. Até no governo FHC também existia isso. Até teve uma passagem bastante notória naquele momento, que invadiram a fazenda do Fernando Henrique Cardoso. Esse FHC que está dizendo agora que vai votar no Lula. Olha a cara de pau. Esse cara de pau FHC dizendo que agora vai votar no Lula. Dá uma vontade de soltar um dinheirinho para o MST da região da fazenda do FHC para o pessoal invadir de novo lá, quem sabe ele aprenda”, afirmou o presidente. No contexto da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, Jair Bolsonaro elogiou o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, e que, desde que sentiu sintomas de doença, fez uso antecipado de medicamento de forma preventiva e por isso se recuperou rapidamente. “[…] o Pazuello foi muito bem. Mas a CPI continua sendo um vexame nacional. Não querem investigar o desvio de recurso. Querem falar sobre […] aquele negócio que o pessoal usa para combater a malária […] Tomei aquele negócio para combater a malária e, no dia seguinte, estava bom. E vou dizer mais: há poucos dias, estava sentindo mal e, antes mesmo de procurar o médico […] Tomei, fiz exame, não estava [infectado]. Mas, por precaução, tomei. Qual o problema? Eu vou esperar sentir falta de ar para procurar um hospital?”, disse Bolsonaro. O presidente também comentou sobre Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, alvo de uma operação da Polícia Federal desde a última quarta-feira (19). “[…] o Brasil é um país complicado, bastante complicado […] O ministro Ricardo Salles, um excepcional ministro, mas as dificuldades que ele tem junto a setores aparelhados do Ministério Público, os xiitas ambientais, as dificuldades são enormes”, declarou. Em transmissão ao vivo, Jair Bolsonaro também citou integrantes da CPI da Covid, mencionando os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Omar Aziz (PSD-AM) e o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL).

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