Ex-ministro toma banho em pia de Aeroporto de São Luís
SÃO LUÍS, 24 de junho de 2024 – Gilson Machado Neto (PL-PE), ex-ministro do Turismo no governo Jair Bolsonaro e pré-candidato à Prefeitura de Recife, foi flagrado “tomando banho” na pia do Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, em São Luís. O incidente ocorreu na madrugada deste domingo (23), após uma apresentação de sua banda, Brucelose, na cidade.
PSOL fracassa em ação contra ex-ministro de Bolsonaro
O processo do PSOL exigindo a anulação do domicílio eleitoral do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato ao Governo de São Paulo, foi arquivado. Ficou entendido que Tarcísio é carioca e morava em Brasília antes de decidir disputar o governo do estado paulista. Ele alugou um apartamento em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em setembro de 2021, dentro do prazo permitido para mudança de postulantes a cargos públicos majoritários. “Vínculos foram comprovados com a prova de vínculo familiar do representado nesta circunscrição, onde moram sua irmã, cunhado e sobrinhos, com os quais Tarcísio de Gomes Freitas mantém contato com a possível frequência”, diz a decisão, ressaltando que os documentos mostrados pela defesa do pré-candidato ao governo de São Paulo “indicam vínculos de Tarcísio com o município de São José dos Campos”, no Vale do Paraíba. A Procuradoria citou o artigo 23 da resolução nº 23.569/2021 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), designando que para fins de transferência do domicílio eleitoral é preciso comprovar “existência de vínculo residencial, afetivo, familiar, profissional, comunitário ou de outra natureza que justifique a escolha do município”. A decisão da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo garante o nome do aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.
Moro recua e diz que não deve ser candidato a deputado federal
O ex-ministro Sérgio Moro fez um breve pronunciamento nesta sexta, 1º, um dia após anunciar que não concorreria à presidência na eleição de 2022 e que trocaria de partido, saindo do Podemos para se juntar ao União Brasil. O ex-juiz repetiu que a decisão era em prol de uma união do “centro democrático” em torno de um candidato da terceira via, contra Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), e garantiu que não será candidato a deputado federal, possibilidade aventada por caciques do União Brasil em nota oficial na quinta, 31 de março. “Para livrar o Brasil dos extremos, coloquei o meu nome à disposição do país. Não tenho obsessão por cargos; se tivesse, continuaria juiz federal ou ministro da Justiça. Não preciso de foro privilegiado ou outros privilégios que sempre repudiei e defendo a extinção. Aliás, não serei candidato a deputado federal”, começou Moro. Após ressaltar que sua ambição era um Brasil melhor, cobrou outras lideranças da chamada “terceira via” para que foquem em derrotar Lula e Bolsonaro. “Não pode, porém, ser um projeto individual. Precisamos, com urgência, da união do centro democrático contra os extremos. Meu movimento político exigiu desprendimento e humildade. Precisamos de outros atos de desprendimento: de Luiz Felipe D’Ávila, João Doria, Eduardo Leite, Simone Tebet, André Janones e lideranças partidárias para fazer prosperar essa articulação democrática”, pediu o ex-juiz. Moro ainda mandou um recado aos apoiadores e pediu que continuem contra os dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas. “Eu sei que muitos estão desapontados, e outros com medo de se insurgirem; devemos evitar, porém, a resignação. A vitória contra Lula e Bolsonaro depende da indignação de cada brasileiro de bem. Em meu novo partido, o União Brasil, serei um soldado da democracia. Vamos reforçar a luta pela defesa de nosso país. Tenho muita fé que nessa jornada seremos vitoriosos. A nossa luta está apenas começando e estou pronto para enfrentá-la. Jamais desistirei”, declarou.
Dino confirma desespero da esquerda com candidatura de Moro
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), usou as redes sociais para atacar o ex-juiz Sergio Moro (Podemos). “O Supremo está errado; o TCU está abusando; advogados são bandidos. Não debato com Ciro Gomes.” Trata-se de um caso grave e inédito de “juizite” prolongada, cujo maior sintoma é uma esquisita prepotência. Sem escusas. — Flávio Dino (@FlavioDino) January 26, 2022 O ataque o chefe do Palácio dos Leões foi direcionado a Moro após o presidenciável afirmar que o ex-presidente Lula mandou o PT desistir de requerer uma CPI no Congresso Nacional contra ele. Com medo das verdades incômodas que iriam surgir, Lula manda o partido desistir da CPI contra mim. Lula arregou.https://t.co/y0GkTpgvz7 — Sergio Moro (@SF_Moro) January 26, 2022 Em novembro de 2021, Dino alegou que Moro agiu de modo parcial ao julgar ex-presidiário Lula. Em outra ocasião, atacou o pré-candidato do Podemos, ao alegar que Moro é um juiz politiqueiro e parcial, sem autoridade moral para falar em democracia. Moro sabia ou devia saber que não tinha competência para julgar processos relativos a @LulaOficial. Moro agiu de modo PARCIAL, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal. Quanto de dinheiro público foi desperdiçado nesses processos ilegais e imorais ? — Flávio Dino (@FlavioDino) November 16, 2021 “Não dá para flertar com o autoritarismo”, diz o ex-juiz que prendeu ilegalmente Lula e depois foi ser ministro do presidente de extrema-direita. E de lá só saiu depois de humilhado e expurgado. Juiz politiqueiro e parcial não tem autoridade moral para falar em democracia. — Flávio Dino (@FlavioDino) November 21, 2021 As críticas de Flávio Dino só confirma o desespero da esquerda com a pré-candidatura do ex-ministro rumo à presidência da República.
“Brasil usa cloroquina há 70 anos”, lembra Pazuello
Em depoimento da CPI, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falou sobre orientações e uso da cloroquina no país, lembrando que na epidemia do zika vírus o medicamento foi recomendado até mesmo para grávidas. “O Brasil usa cloroquina há 70 anos. […] O assunto não é tão difícil de entender, que o médico olhe para a cloroquina ou hidroxicloroquina, e qualquer outro medicamento que esteja sendo usado no mundo e diga, ‘olha, acho que isso tem q ser observado, vale tentar como off label, fora da bula”, disse Pazuello, cuja informação sobre popularidade do uso do medicamento contra o novo coronavírus é procedente de acordo com enquete feita envolvendo mais de 6 mil médicos em 30 países. O ex-ministro teve que explicar aos senadores que o Brasil faz aquisição da hidroxicloroquina há muitos anos e não poderia ficar sem medicamentos, o que justifica a compra pelo governo. Após a resposta, o relator Renan Calheiros interrompeu alegando se tratar de uma resposta “objetiva demorada”, apontando que Pazuello não teria comentado sobre o uso do dinheiro público para a aquisição do “medicamento sem eficácia”. Eduardo Pazuello teve que explicar a questão novamente. Em dado momento, Eduardo Pazuello mencionou que obedeceu o Conselho Federal de Medicina, que garante a autonomia de prescrição do médico, mas que orientou os profissionais de saúde a não usarem a hidroxicloroquina na fase final da doença.