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Pessoas com alta renda vão mais ao atacarejo do que pobres

Atacarejo Estudo

BRASIL, 12 de setembro de 2024 – Um estudo da Nielsen sobre o perfil de compra e o acesso das classes de menor renda às marcas revela que 63% dos consumidores das classes C, D e E visitaram lojas de atacarejo em algum momento no último ano, até março. No entanto, entre os consumidores mais ricos, esse percentual ultrapassa 75%. “Isso evidencia como o atacarejo ainda pode expandir seu mercado entre as camadas de menor renda, contrariando a percepção comum de que o atacarejo já está saturado entre as classes de baixa renda”, afirmou Gabriel Fagundes, diretor de insights para a indústria da NielsenIQ (NIQ). No Brasil, o percentual de 63% entre as classes de menor renda está abaixo da média nacional, que é de 75,1%.

MA fica entre os mais afetados por perda de vegetação nativa

Maranhão Vegetação

MARANHÃO, 21 de agosto de 2024 – O Maranhão é um dos Estados que tiveram as maiores reduções de vegetação nativa entre 1985 e 2023, segundo dados divulgados pelo MapBiomas nesta quarta (21). O Estado passou de 88% em 1985 para 61% em 2023, uma queda de 27%. O estudo analisa as perdas das áreas naturais que incluem vegetação nativa, superfície de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas. Os Estados com maior proporção são Amapá (95%), Amazonas (95%) e Roraima (93%). Já os Estados com menor proporção são Sergipe (20%), São Paulo (22%) e Alagoas (23%). No caso do Matopiba, no Cerrado (região que reúne Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), todos os Estados têm pelo menos um município com mais de 30% de perda entre 2008 e 202, ainda segundo o estudo.

Governo Lula contrata estudos para trem São Luís-Itapecuru

Estudos Ferrovia

MARANHÃO, 20 de agosto de 2024 – A Infra S.A. concluiu a contratação de estudos de viabilidade para reativar seis trechos da malha ferroviária federal que atualmente estão ociosos. Entre os trechos contemplados está a ligação entre São Luís (MA) e Itapecuru Mirim (MA). O investimento total nos estudos será de R$13 milhões, segundo informações divulgadas nesta terça (14). Os trechos foram selecionados pela Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário, ligada ao Ministério dos Transportes, e abrangem diferentes regiões do país. As cidades conectadas pelos estudos incluem Brasília (DF) – Luziânia (GO), Salvador (BA) – Feira de Santana (BA), Fortaleza (CE) – Sobral (CE), Londrina (PR) – Maringá (PR), e Pelotas (RS) – Rio Grande (RS). O Consórcio Ferroviário Evtea foi o vencedor para o Lote 1, que abrange as ligações no Nordeste: Salvador (BA) – Feira de Santana (BA), São Luís (MA) – Itapecuru Mirim (MA), e Fortaleza (CE) – Sobral (CE). O grupo é liderado pela Systra Engenharia e Consultoria Ltda. e inclui as empresas Houer Consultoria e Concessões Ltda., Tylin Brazil Ltda., e M Viana Sociedade de Advogados.

Só 10% dos sites governamentais são acessíveis para deficientes

Sites pesquisa

BRASIL, 18 de julho de 2024 – A pesquisa da consultoria BigDataCorp e do Movimento Web para Todos (WPT) revelou que apenas 10% dos sites governamentais brasileiros são acessíveis para pessoas com deficiência. O estudo, que está em sua quinta edição, avaliou a experiência de uso de sites por pessoas com deficiência no Brasil. A entidade analisou 26,3 milhões de sites ativos no Brasil, número 11% maior que em 2023. Desses, 90% apresentaram algum problema de acessibilidade nos cinco testes. Somente 10% não tinham falhas. Em 2023, 97,7% dos sites apresentaram problemas, com apenas 2,3% sem falhas. Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, classificou o fato de quase todos os sites governamentais ainda apresentarem problemas de acessibilidade de “alarmante”. “Apesar das variações dos dados ao longo dos anos, é visível que há uma necessidade urgente de ações mais efetivas”, afirmou. Houve uma pequena melhoria na conformidade com os testes em todas as categorias, com aumentos de 1 a 2 pontos porcentuais, em comparação ao ano anterior. Em 2022, a média de conformidade era de 0,3%, subindo para 2,6% em 2023 e 3,3% em 2024.

Maranhão ainda lidera índices de pobreza no Brasil, revela FGV

Maranhão pobreza

MARANHÃO, 02 de julho de 2024 – O Maranhão permanece como o estado brasileiro com a maior proporção de pessoas em situação de pobreza, segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE). A pesquisa, baseada na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, mostra que, apesar da redução de 10,5 pontos percentuais na taxa de pobreza extrema, o estado ainda enfrenta desafios significativos. O governador do Maranhão, Carlos Brandão, reconheceu as dificuldades persistentes. “Estamos felizes pelos avanços alcançados, mas reconhecemos os desafios que ainda enfrentamos”, afirmou. Apesar da queda, o Maranhão ainda possui o maior índice de pobreza do país. Em 2021, quase 33 milhões de pessoas no Nordeste viviam em pobreza, sendo mais de 10 milhões em extrema pobreza. Naquele ano, os índices de pobreza ultrapassaram 60% em Alagoas (60,5%) e Pernambuco (60,2%), e chegaram a 66,2% no Maranhão.

Aumento do nível do mar ameaça bairros em São Luís

São Luís

SÃO LUÍS, 1º de julho de 2024 – De acordo com uma pesquisa do Climate Central, o aumento do nível do mar pode afetar cerca de 2 milhões de brasileiros nos próximos anos. Capitais como Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, Recife, São Luís, Aracaju, João Pessoa, Natal e Maceió estão entre as mais ameaçadas. Florianópolis, Porto Alegre e Vitória também enfrentariam mudanças, embora menos severas. Além dessas, cidades como Santos, no litoral paulista, e regiões ao longo do litoral nordestino e na divisa entre Amapá e Pará estão em risco significativo. O estudo utiliza dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Globalmente, o nível do mar subiu 9 centímetros nos últimos 30 anos, com uma projeção de aumento de até 80 cm até 2100.

BNDES estuda desenvolvimento de metrôs, BRTs e VLTs para SLZ

VLT SLZ

SÃO LUÍS, 10 de junho de 2024 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) iniciou a elaboração de uma pesquisa para mapear projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles do Brasil – São Luís, capital do Maranhão, aí incluída. O estudo vai se concentrar em cidades com população superior a 1 milhão de habitantes, com projetos de média e alta capacidade, como metrôs, BRTs, VLTs e trens. A informação é do Estadão. Para a produção do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana, o Banco deverá investir R$ 27,8 milhões. O mapeamento terá duração de um ano, com parceria do Ministério das Cidades. Durante a etapa inicial, de acordo com o Banco, um dos objetivos é mapear a qualificação técnica de empresas interessadas. Ao fim do estudo, as cidades devem estar aptas para buscar alternativas de financiamento. Atualmente, o déficit de investimentos no setor atinge pelo menos R$ 300 bilhões, conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados em 2023.

Maranhão tem baixa capacidade de adaptação a enchentes

Maranhão enchentes

MARANHÃO, 04 de junho de 2024 – Uma análise do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) revelou que o Maranhão possui uma das mais baixas capacidades de adaptação a desastres causados por inundações, enxurradas e alagamentos no Brasil. Segundo a plataforma Adapta Brasil, ao menos 3.679 municípios brasileiros estão na mesma situação de vulnerabilidade. A plataforma Adapta Brasil avalia a preparação das cidades para lidar com fenômenos naturais, considerando fatores como capacidade de investimento público, renda, governança e gestão de riscos. O estudo destaca que o Norte e Nordeste, juntamente com Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, apresentam um índice de capacidade adaptativa baixo. Especificamente, Maranhão, Piauí e Paraíba possuem níveis muito baixos.