Governador Brandão prioriza 30 cidades para eleições 2024
MARANHÃO, 21 de setembro de 2024 – O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), escolheu quase 30 cidades prioritárias, delegando ao secretário Orleans Brandão a missão de apoiar diretamente os candidatos nesses colégios eleitorais. Na Grande Ilha, Fred Campos (PSB), candidato em Paço do Lumiar, lidera a lista de prioridades do governo, com Mariana Brandão (MDB) como vice. Candidatos como Dudu Diniz (PSB) em São José de Ribamar e Duarte Júnior (PSB) em São Luís também estão entre as apostas, com Laci (PSB), da Raposa, fechando a lista. Na região do Munim, o governo monitora discretamente as eleições em Rosário, onde apoia a reeleição de Calvet Filho (Republicanos). Uma possível vitória de Jonas Magno (PDT) ou Irlahi Moraes (PT) beneficiaria adversários políticos de Brandão, como Weverton Rocha (PDT) e Felipe Camarão (PT). No Litoral Ocidental e na Baixada Maranhense, Simplesmente Maria (MDB) em Arari, Camila Jansen (PSB) em Cajari e Danilo Moraes (PSB) em Cedral estão entre as prioridades. No Alto Turi, candidatos como Tina Sales (MDB) em Maracaçumé e Deyvison (MDB) em Mirinzal também recebem apoio direto do governo.
Dino foge de pautas sobre o Maranhão e mira no Governo Federal
Desde a última sexta (17/05), o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), foi desafiado pelo senador Roberto Rocha (PTB) a discutir os problemas do Estado. No entanto, o que se vê de lá pra cá são críticas à política nacional. Nessa semana, Flávio Dino cobrou medidas do presidente Jair Bolsonaro (PL) para garantir a redução do preço dos combustíveis no Brasil. Na oportunidade, o socialista mencionou artigo, da Lei 6.404/76, que trata “sobre as Sociedades por Ações” e ressaltou que o presidente é responsável pela “paridade internacional”. O Governo Federal é o responsável pela política de preços da Petrobras (sociedade de economia mista). A “paridade internacional” é de responsabilidade do presidente da República. Basta ler a Lei 6.404/76 e identificar o óbvio INTERESSE PÚBLICO em acabar com aumentos abusivos pic.twitter.com/EolgBOTOC7 — Flávio Dino (@FlavioDino) May 15, 2022 Dino também criticou o estudo executado pelo Governo Federal que prevê a redução do FGTS a 2%, mas não comentou o fato de Paulo Guedes, ministro da Economia, já ter rechadado a possibilidade. O FGTS foi criado em 1966 para substituir a indenização por dispensa sem justa causa, que era de 1 mês de salário por ano trabalhado. Daí o deposito mensal ser 8%, para manter certa paridade com sistema anterior. Proposta de 2% é pior do que foi feito pela ditadura — Flávio Dino (@FlavioDino) May 15, 2022 Na oportunidade, o ex-governador comentou recentes posicionamentos do ex-juiz e ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre Lula. Para Flávio Dino, Moro “assassina” o Direito nas redes sociais. É constrangedor ver um colega ex-juiz federal dedicar-se a assassinar o Direito em tweets. Falar em “inocentar no mérito” ? Que maluquice é essa ? E agora dizer que existem “condenações em 3 instâncias” contra Lula ? E a declaração de nulidade ? — Flávio Dino (@FlavioDino) May 17, 2022 A postura do ex-governador do Maranhão, segundo Roberto Rocha, é fugir da discussão sobre os problemas do Maranhão para centralizar a discussão de âmbito nacional e colocar Bolsonaro como um mal que precisa ser vencido em meio a polarização entre Lula e o atual presidente da República. “Ele quer fugir do debate porque não tem como justificar os índices de miséria do Maranhão. Ele vendeu sonho e entregou pesadelo. Temos que discutir o Estado. Se ele quiser discutir o Brasil, que se candidate a presidente”, pontuou o senador pré-candidato a reeleição.