SLZ e Caema são obrigados a fornecer esgoto e água potável
SÃO LUÍS, 11 de agosto de 2024 – O município de São Luís e a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) foram condenados a implantar, no prazo de dois anos, sistema de esgotamento sanitário e fornecimento de água potável nos bairros Sá Viana, Vila São Luís e Vila Embratel. Cada réu também foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 100 mil. Em caso de descumprimento, foi estabelecido o pagamento de multa diária de R$ 1 mil pelo Município e pela Caema. Os bairros do Sá Viana, Vila São Luís e Vila Embratel estão situados à margem esquerda do rio Bacanga e da Avenida dos Portugueses, em São Luís.
SLZ segue entre as 20 piores cidades em ranking de saneamento
SÃO LUÍS, 10 de abril de 2024 – O Instituto Trata Brasil (ITB) e a GO Associados divulgaram recentemente a 16ª edição do Ranking de Saneamento, destacando os 100 municípios mais populosos do Brasil. São Luís encontra-se entre as 20 piores cidades avaliadas nesse estudo. De acordo com a pesquisa, a capital maranhense enfrenta desafios em relação ao tratamento de esgoto, pois trata apenas 20,59% do esgoto gerado.
Um a cada cinco maranhenses têm acesso ao esgoto sanitário
MARANHÃO, 21 de março de 2024 – Os dados do IBGE do Censo 2022 evidenciam a deficiência de saneamento básico no Maranhão, onde apenas 18,6% da população tem acesso ao esgotamento sanitário. Embora a capital tenha mais de 53% de cobertura, muitos municípios enfrentam precariedade, como Icatu, com menos de 30% de águas residuais tratadas. A falta desse serviço não apenas polui mananciais, mas também afeta a saúde pública, contribuindo para doenças entéricas.
Quase metade da população maranhense usa buraco como esgoto
BRASÍLIA, 1º de março de 2024 – Segundo o IBGE, quase metade da população maranhense, correspondendo a 48,3%, ainda depende de fossas rudimentares ou buracos como meio de esgotamento sanitário. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicam que 984.598 mil domicílios, abrigando 3.264.969 pessoas, estão nessa situação. O município de Governador Luiz Rocha se destaca como o de maior prevalência desse método, atingindo cerca de 94,38%. O tecnologista do IBGE, José Reinaldo Barros, destacou a necessidade de enfrentar esse problema, propondo a substituição das fossas rudimentares por sistemas mais adequados, como fossas sépticas ou de filtro. Essa mudança é considerada essencial para avançar nas condições sanitárias e superar os desafios evidenciados pelos dados do censo.
Quase metade das casas enfrenta problemas de saneamento
MARANHÃO, 17 de novembro de 2023 – Estudo divulgado nesta semana revela que 46,2% das moradias brasileiras enfrentam algum tipo de privação no saneamento, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual (PNADCA) de 2022, realizada pelo IBGE. Do total de 74 milhões de moradias analisadas, 8,9 milhões não possuem acesso à rede geral de água, 16,8 milhões sofrem com uma frequência insuficiente de recebimento, 10,8 milhões não possuem reservatório de água, 1,3 milhão não tem banheiro, e 22,8 milhões não contam com coleta de esgoto. A pesquisa, conduzida pelo Instituto Trata Brasil, destaca que 53,8% dos domicílios não têm nenhuma privação, enquanto 25,2% enfrentam uma, 9,9% duas, 9,3% três, 1,4% quatro, e 0,4% cinco privações. O estudo ressalta que a carência de serviços de coleta e tratamento de esgoto está associada a infecções gastrointestinais, especialmente em áreas próximas a rios contaminados e locais com esgoto a céu aberto. Ao analisar a distribuição por estados, Pará, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro destacam-se como aqueles com maior população afetada pela falta de acesso à rede geral de água. No entanto, a pesquisa também evidencia disparidades entre diferentes grupos étnicos, indicando que a questão do saneamento afeta de forma desproporcional pessoas de diferentes origens.
Iracema Vale marca presença em inauguração da ETE do Anil
SÃO LUÍS, 06 de junho de 2023 – A deputada Estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale (PSB), prestigiou a inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Anil, em São Luís, nessa terça (6). A obra representou um investimento de R$ 48 milhões e deve beneficiar mais de 56 mil pessoas em 12 bairros da região. O governador Carlos Brandão e o ministro das Cidades, Jader Filho, estiveram presentes na inauguração da ETE do Anil, resultado de uma parceria entre os governos estadual e federal. Foram implantados mais de 1.260 metros de linha de recalque, 3.317 metros de interceptores e novas estações elevatórias de esgoto para atender a demanda. A capacidade da ETE do Anil é de tratar 162 litros de esgoto por segundo, evitando o despejo de efluentes nos corpos d’água e contribuindo para a salubridade e balneabilidade ambiental da capital maranhense. O objetivo é tratar um maior volume de resíduos e alcançar a saneamento de todas as praias da região. Além da deputada Iracema Vale, outros parlamentares estiveram presentes na inauguração da infraestrutura sanitária.
Roseana destaca “tragédia” do saneamento básico maranhense
A ex-governadora Roseana Sarney divulgou em suas redes sociais dados do instituto Trata Brasil que mostram a lamentável situação do saneamento no estado do Maranhão. A palavra “saneamento”, por sua vez, descreve um Direito Humano e um serviço essencial. Ao abordá-lo, cabe ao Estado fornece-lhe o devido enquadramento como uma política pública que engloba quatro componentes: abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais. Saneamento básico: uma tragédia. pic.twitter.com/DiHA4quuEX — Roseana Sarney Murad (@RoseanaSarneyM) March 30, 2022 Na última semana, em 22 de março, foi celebrado o Dia Mundial da Água. A data trouxe como pauta a ausência de recursos hídricos e reflexões diante da boa utilização da água bebível, despoluição dos mananciais e proteção das fontes no planeta. De acordo com um estudo divulgado nesse dia, o Maranhão possui apenas 30% de água potável em suas bacias hidrográficas.
MA tem apenas 30% de água potável e capital fica entre 20 piores no saneamento
O Estado do Maranhão possui apenas 30% de água potável em suas bacias hidrográficas, segundo o trabalho ‘Gestão das águas no Maranhão’, do professor e engenheiro sanitário e ambiental, Lúcio Macedo. “O percentual de água potabilizável nas bacias hidrográficas dos rios Itapecuru, Mearim, Munin, Tocantins, Pindaré é de 30%. A poluição por esgotos e a cunha salina existentes nas bacias do Periá, Açailândia, Paruá e os rios da Ilha como o rio Anil, Bacanga, Pimenta, Calhau estão totalmente contaminados”, disse o pesquisador Lúcio. Hoje, 22 de março, é celebrado o Dia Mundial da Água, cuja pesquisa traz à tona a pauta da ausência de recursos hídricos e reflexões diante da boa utilização da água bebível, despoluição dos mananciais e proteção das fontes no planeta. Mais informações em G1-MA. Saneamento básico em São Luís De acordo com o relatório do Instituto Trata Brasil, cuja edição aborda os indicadores de água e esgoto nos 100 maiores municípios do Brasil conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), a cidade de São Luís ficou entre os 20 municípios com piores serviços de saneamento básico. Pouco mais da metade dos municípios estudados apresentaram números superiores a 80% da população com coleta de esgotos. No entanto, 35 grandes municípios mostraram indicadores inferiores a 60%, ao exemplo da capital maranhense, com 49,65% da população com cobertura do esgotamento sanitário. Inclusive, apenas 23 municípios do país tratam mais de 80% do esgoto gerado. São Luís atingiu apenas 22,23%. Em 89 cidades consultadas – com ano base 2019, divulgado pelo Ministério das Cidades, mais de 80% da população possui atendimento de água bebível. Embora a capital do Maranhão apareça no levantamento com 83,25% da população com acesso à água, São Luís desperdiça 63,78% do recurso hídrico. Confira o ranking do Saneamento Básico – 20 piores cidades: 1 Macapá (AP)2 Porto Velho (RO)3Santarém (PA)4 Rio Branco (AC)5 Belém (PA)6 Ananindeua (PA)7 São Gonçalo (RJ)8 Várzea Grande (MT)9 Gravataí (RS)10 Maceió (AL)11 Duque de Caxias (RJ)12 Manaus (AM)13 Jaboatão dos Guararapes (PE)14 São João de Meriti (RJ)15 Cariacica (RJ)16 São Luís (MA)17 Teresina (PI)18 Recife (PE)19 Belford Roxo (RJ)20 Canoas (RS) Mais informações em Imirante.com.