Justiça retira guarda de filhos de acusada de envenenamento

BRASÍLIA, 14 de maio de 2025 – A Justiça maranhense determinou a perda temporária da guarda dos filhos de Jordélia Pereira Barbosa, acusada de envenenar uma família com um ovo de Páscoa contaminado. O juiz Alexandre Antônio José de Mesquita, da 3ª Vara de Santa Inês, concedeu a custódia provisória ao pai das crianças, citando riscos ao bem-estar dos menores. A mãe permanece presa preventivamente. As investigações revelam que Jordélia teria agido por vingança contra a nova companheira do ex-marido. Ela tentou primeiro entregar chocolates envenenados no trabalho da vítima, sem sucesso. Dias depois, enviou um ovo de Páscoa à residência da família. Uma mulher e seus dois filhos – de 7 e 13 anos – consumiram o produto. As crianças morreram; a mãe sobreviveu.
Laudos confirmam que família foi envenenada com chumbinho

IMPERATRIZ, 30 de abril de 2025 – A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) confirmou nesta quarta (30) que ovo de Páscoa envenenado com chumbinho causou a morte de duas crianças e intoxicou gravemente a mãe em Imperatriz. A principal suspeita, Jordélia Pereira, 35 anos, foi presa e indiciada por dois homicídios qualificados e tentativa de homicídio. Exames toxicológicos detectaram o pesticida “chumbinho” no chocolate, no sangue e na urina das vítimas. O crime ocorreu em 16 de abril, quando um motoboy entregou o ovo com um bilhete assinado “Com amor”. Horas depois, Luís Fernando, 7 anos, e Evellyn Fernanda, 13 anos, morreram intoxicados. A mãe, Mirian Lira, sobreviveu após internação. A Polícia Civil rastreou a trajetória de Jordélia, que viajou de Santa Inês a Imperatriz usando nome falso e peruca. Câmeras a flagraram em um hotel e em uma loja de chocolates. Testemunhas confirmaram a compra do ovo, e uma ligação anônima à casa da vítima após a entrega reforçou as provas.
Morre adolescente intoxicada após consumir ovo de Páscoa

IMPERATRIZ, 22 de abril de 2025 – A adolescente Evely Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, morreu às 12h desta terça (22), no Hospital Municipal de Imperatriz. Ela estava internada na UTI desde o último dia 16, após apresentar quadro grave de intoxicação. Segundo o boletim médico, Evely faleceu em decorrência de choque vascular refratário, associado a falência múltipla de órgãos. A equipe do hospital informou que todas as medidas terapêuticas foram adotadas conforme os protocolos estabelecidos, mas a paciente apresentou rápida deterioração clínica, sem resposta ao tratamento. A morte da adolescente é a segunda registrada no caso que envolve o consumo de um ovo de Páscoa supostamente envenenado. O irmão de Evely, Luís Fernando Rocha Silva, de sete anos, morreu no dia 18 de abril. A mãe das crianças, Mirian Lira Rocha, de 32 anos, permanece internada, mas apresenta evolução clínica. INVESTIGAÇÃO APONTA MOTIVAÇÃO PASSIONAL A Polícia Civil do Maranhão segue investigando o caso como envenenamento. A principal suspeita é Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, ex-companheira do atual namorado de Mirian. Ela foi presa e transferida no último domingo (20) para a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís. Segundo a polícia, Jordélia teria comprado o ovo de Páscoa em um supermercado de Imperatriz e enviado o presente à casa da vítima por meio de um motoboy, utilizando peruca e óculos escuros para dificultar a identificação. Na embalagem havia um bilhete: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa”. A polícia aguarda a conclusão dos laudos periciais sobre o conteúdo do ovo e o exame cadavérico de Luís Fernando para confirmar a presença de substâncias tóxicas. Até o momento, há indícios de uso de “chumbinho”, um tipo de veneno altamente tóxico, encontrado entre os materiais apreendidos com Jordélia.