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Boulos deixa relatoria de comissão após acusação de má-fé

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) não será mais o relator da comissão mista que analisa a medida provisória de relançamento do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Nessa quarta (12), o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), líder do partido na Câmara, acusou o parlamentar Guilherme Boulos (PSOL-SP) de má-fé por romper um acordo, avaliou entrar com alguma medida concreta contra ele, por exemplo uma denúncia ao Conselho de Ética da Casa, e disse esperar que Boulos renunciasse ao cargo de relator antes que a denúncia fosse concretizada. Segundo Boulos, o conflito foi provocado por falha de comunicação. “Houve um problema de mal entendido, de informações, e justamente para poder viabilizar o entendimento, o compromisso para que a comissão ande, houve um acordo”, disse na saída da reunião. “Temos tido nos últimos meses impasses em relação ao estabelecimento das comissões, o rito das MPs e finalmente chegamos a um acordo que destravou. Na reunião de líderes hoje, o nosso entendimento é que não se podia andar para trás nesse acordo que destravou, para que a comissões sejam todas, não só estabelecidas, mas [estejam] funcionando na semana que vem”, afirmou. Dessa forma, o relator da comissão será o deputado Fernando Marangoni (União-SP), o senador Eduardo Braga (MDB-AM) será o presidente e Guilherme Boulos será o vice-presidente do colegiado, como prevê o acordo.

Deputado pode denunciar Boulos por rompimento de acordo

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Nesta quarta-feira (12), o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), líder do partido na Câmara, acusou o parlamentar Guilherme Boulos (PSOL-SP) de romper um acordo sobre a relatoria da comissão mista que vai analisar a medida provisória do novo Minha Casa, Minha Vida. O colegiado foi instalado na terça (11) e Boulos foi escolhido como relator. Porém, de acordo com Nascimento, Boulos agiu de má-fé haja vista que havia um acordo prévio para que o União Brasil indicasse um parlamentar para ser o relator da comissão mista. Por conta disso, o parlamentar disse que avalia denunciar Boulos ao Conselho de Ética da Casa e já estuda alguma medida concreta contra ele. “O desrespeito não foi com o União Brasil, mas com todo o colegiado de líderes, instância a mais importante da Casa, que tomou decisão baseada na proporcionalidade [partidária] da Casa. O PSOL não tem nem tamanho para ser membro de um colegiado de 12 [membros], quanto mais para ser relator. O deputado Boulos foi lá e, de má-fé, falou ao presidente [da comissão mista] que tinha sido escolhido, o que não é verdade […] A escolha recaiu sobre o União Brasil. O PT escolheu a comissão do Bolsa Família, e a gente ficou com o Minha Casa, Minha Vida. O MDB [ficou] com a MP da reestruturação dos Ministérios. Vou avaliar se levo ele ao Conselho de Ética ou não. Isso nunca aconteceu no Parlamento”, destacou o deputado. Elmar disse esperar, contudo, que Boulos renuncie ao cargo de relator antes que a denúncia seja concretizada. “Você vir com uma informação falsa para um presidente de uma comissão mista para se beneficiar disso eu não acho uma medida correta. Eu não gosto muito desse tipo de coisa, de entrar com representação. Eu espero que ele reflita e renuncie.” Em nota, Boulos disse que busca “ajudar a resolver o impasse pelo diálogo”. Além disso, o esquerdista criticou o comportamento de Nascimento. “Quero crer que a fala do deputado Elmar seja por desinformação e não por má-fé. Não vou fazer como ele, partindo para ilações e ataques.”

Bancada do União lança Bivar a presidente da República

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O líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (UB-BA), anunciou na tarde desta terça (12) que a bancada decidiu indicar o nome de Luciano Bivar como pré-candidato a presidente da República. “Hoje deliberamos por unanimidade que ele é quem melhor nos representa e estamos convocando ele a cumprir esse papel”, declarou o deputado. Segundo Elmar, o partido deve referendar o nome de Bivar na quinta (14). Ele é presidente da sigla. “Se um passo desses é dado, é porque as coisas já estão alinhadas”, declarou o líder da bancada. Na prática, a decisão enterra as possibilidadades de Sergio Moro, recém-filiado à legenda, ser candidato a presidente da República. Além disso, joga pressão sobre os demais partidos da chamada 3ª via.

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