Deputada do PSOL considera rídiculo educação financeira nas escolas

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Em discurso na Assembleia Legislativa Rio Grande do Sul, a deputada estadual Luciana Genro (Psol-RS) qualificou como “ridícula” e votou contra o Projeto de Lei (PL) 231/2015, que torna obrigatório o ensino de educação financeira nas escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul. A parlamentar justificou que o problema das finanças das famílias não é de educação financeira, mas sim de falta de dinheiro. Na oportunidade, ela ressaltou que o salário das pessoas não chega até o final do mês, portanto, são obrigadas a se endividar para sobreviverem. Ridículo. Não há outra definição a um projeto que determina a obrigatoriedade de educação financeira nas escolas públicas. O problema das famílias gaúchas de baixa renda é de falta de dinheiro, não de administração financeira. Dei meu voto contra essa proposta constrangedora. pic.twitter.com/O4HivaDknc — Luciana Genro (@lucianagenro) June 9, 2022

Professores serão capacitados para ensinar educação financeira

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Uma cooperação firmada entre o Ministério da Educação (MEC) e a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) deve capacitar aproximadamente 500 mil professores da rede pública em educação financeira. De acordo com o Ministério de Educação, as formações começam em julho e farão parte do currículo continuado de qualificação de professores da rede pública e privada. Os cursos serão feitos na modalidade ensino à distância com o objetivo de ajudar profissionais da educação a estimular ações de saúde financeira e empreendedorismo em jovens, com duração de 40 horas por aula. A expectativa do ministério é alcançar pelo menos 1/4 desses professores, pois, segundo dados do MEC, o Brasil tem 2,3 milhões de profissionais de educação nos ensinos básico e fundamental nos dias atuais. Entretanto, os conhecimentos sobre educação financeira não integrarão parte de uma nova disciplna, e serão incluídos à grade curricular que já funciona de forma complementar ao ensino das matérias já adotadas. Em nota, a CVM publicou que a incumbência da infraestrutura de instrução do curso ficará por conta da instituição, desenvolvendo a plataforma digital de ensino. O engajamento dos profissionais de educaçãoa articulação da inclusão do aprendizado nas escolas e divulgação da plataforma cabe ao MEC.

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