PL empata com União e deve virar maior bancada da Câmara
O PL de Valdemar Costa, atual partido do presidente da República Jair Bolsonaro, empatou com o União Brasil e ambos tem a maior bancada de parlamentares federais com 60 deputados. Com as filiações em massa dos bolsonaristas da Câmara, a expectativa é que o PL lidere a posição ainda nesta semana, haja vista que o próprio União Brasil tem bolsonaristas prestes a fazer a migração, tais como: Carla Zambelli (SP), Eduardo Bolsonaro (SP), Bia Kicis (DF), Aline Sleutjes (SC), Caroline de Toni (SC) e Coronel Armando (SC). Desde o início de março, cerca de 27 deputados federais de diferentes siglas já migraram de partido. Enquanto a sigla que surgiu da fusão entre DEM e PSL perdeu 19 deputados federais, PL do presidente da República Jair Bolsonaro ganhou 18. Confira os parlamentare que migraram na janela partidária, que encerra em 1º de abril:
Juscelino Filho confirma apoio do União Brasil a Weverton
O deputado federal Juscelino Filho reafirmou o apoio do União Brasil à pré-candidatura do senador Weverton Rocha rumo ao Palácio dos Leões. Só de fundo eleitoral dos R$ 4,9 bilhões reservados no Orçamento, o partido vai embolsar mais de R$ 770 milhões. “Mesmo posicionamento de sempre, com a coerência, com a ética e com o posicionamento correto e claro de apoiar a pré-candidatura do senador Weverton ao Governo do Estado”, afirmou. O União Brasil terá o número 44 nas urnas.e surge da fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL). Os dois partidos compõem a maior bancada na Câmara dos Deputados, haja vista que o DEM possui 26 deputados atualmente, e o PSL, 55. No Senado, o União Brasil tem sete senadores, dentre os quais cinco são do DEM e dois do PSL. No Maranhão, os deputados estaduais do DEM eleitos em 2018 são: Andreia Rezende, Antônio Pereira, Daniella Tema, Neto Evangelista e Paulo Neto. Já no PSL, apenas Pará Figueiredo foi eleito. Na Câmara dos Deputados, apenas Juscelino Filho foi eleito pelo Democratas em 2018. O Partido Social Liberal não fez nenhum deputado. “O senador Weverton lidera todas as pesquisas e está preparado, fez uma bela pré-campanha, tem andado e percorrido todo o estado, tem conhecido diversos problemas do Maranhão e, com certeza, ele é a pessoa que nos representa. Ele está preparado para poder governar o Maranhão pelos próximos anos. E não tenho dúvida que faremos uma bela campanha e sairemos vitoriosos em outubro”, finalizou Juscelino Filho
Greve de ônibus: Parlamentares cobram ajuda do Governo
O deputado estadual Neto Evangelista (DEM) cobrou participação do Governo do Estado para auxiliar a Prefeitura de São Luís a resolver a crise no setor de transporte público. Por meio de suas redes sociais, Neto Evangelista afirmou que tanto o prefeito Eduardo Braide (Podemos) quanto o governador Flávio Dino (PSDB) foram eleitos pelos usuários do sistema de transporte, o que justifica a integração entre Estado e Município. Insisto na tese da @PrefeituraSL e @GovernoMA dialogarem sobre o transporte público da cidade e encontrarem uma solução conjunta.E não adianta dizer que é só responsabilidade do município, afinal ela está localizada em qual estado? Ambos foram eleitos pelos usuários deste sistema — netoevangelista (@netoevangelista) February 16, 2022 Inclusive, no ano passado, durante a paralisação dos rodoviários em São Luís, cujo movimento durou por 12 dias, Neto também tinha sugerido união de forças e apresentou uma provável solução. “Prefeitura e Estado precisam dar as mãos para solucionar a questão. A redução de ICMS do diesel e a destinação de recursos para financiar o transporte seria uma solução. É necessário dividir os riscos e prejuízos. O combustível subiu de preço, mas não dá para aumentar a passagem de ônibus”, disse Neto à época da greve. Nessa quinta (17), em uma audiência com o secretário da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Diego Baluz, na Câmara Municipal de São Luís, o vereador Marquinhos (DEM) também cobrou integração do Governo, por meio da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB). Segundo Marquinhos, a paralisação não ocorre somente em São Luís, mas alcança, também, os municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, prejudicando todos os usuários de transporte público da Grande Ilha.
TSE aprova criação do União Brasil, que se torna o maior partido
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou nessa terça (8), por unanimidade, a criação do União Brasil, partido que surge da fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL). Com a decisão, o União Brasil já terá autorização para participar das eleições deste ano como uma sigla unificada, que terá o número 44 nas urnas. O atual presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), será o presidente do União Brasil e o atual presidente do DEM, ACM Neto, vai ser secretário-geral do novo partido. Os dois partidos compõem a maior bancada na Câmara dos Deputados, haja vista que o DEM possui 26 deputados atualmente, e o PSL, 55. Com a janela partidária, a expectativa é que parte desses 81 parlamentares deve deixar a legenda. No Senado, o União Brasil tem sete senadores, dentre os quais cinco são do DEM e dois do PSL. No Maranhão, os deputados estaduais do DEM eleitos em 2018 são: Andreia Rezende, Antônio Pereira, Daniella Tema, Neto Evangelista e Paulo Neto. Já no PSL, apenas Pará Figueiredo foi eleito. Na Câmara dos Deputados, apenas Juscelino Filho foi eleito pelo Democratas em 2018. O Partido Social Liberal não fez nenhum deputado.
Sergio Moro pode mudar do Podemos para o União Brasil
O ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, pode mudar de legenda e migrar para o União Brasil (partido criado a partir da fusão entre PSL e DEM que detém a maior bancada na Câmara e o maior fundo eleitoral do país). A responsável pelas negociações sobre a eventual mudança de Moro é a parlamentar e presidente do Podemos. Com a migração, União Brasil ofereceria a vaga de vice na chapa à Renata Abreu, mas de acordo com a deputada, as tratativas ainda estão em fase inicial. “Parlamentares do União Brasil pediram para avaliarmos esta possibilidade de o Moro migrar para o partido, mas não temos nada concreto”, afirmou a deputada Renata Abreu (SP). Sergio Moro confessou sua proximidade com o União Brasil e revelou estar dialogando com alguns partidos. “A gente precisa começar a dialogar, falar sobre o projeto. Isso envolve, sim, fazer alianças […] Infelizmente, os partidos no Brasil não são aquela fortaleza, não têm aquela tradição, têm muita mutabilidade. Mas dentro de todos os partidos há gente que apoia o nosso projeto”, afirmou o ex-ministro em entrevista recente. Pouco mais de dois meses, algumas correntes internas do Podemos vêm abandonando o projeto político do ex-juiz e declarando apoio ao presidente Jair Bolsonaro ou ao Lula.
DEM e PSL aprovam fusão e criam maior partido do país
O Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL) oficializaram ontem (6) a decisão de se fundirem em um só partido que se chamará União Brasil. O partido já nasce como a força mais poderosa no congresso nacional. O PSL tem a maior bancada da Câmara Federal, com 54 deputados. No Senado, o partido tem dois representantes. O Democratas tem 28 deputados, a 11ª maior bancada. No Senado, conta com seis representantes, além do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco. Com a fusão, além de garantir maioria absoluta na Câmara, o partido deve tornar-se uma das maiores forças no Senado. A movimentação foi confirmada pelas duas legendas após convenções partidárias. O União Brasil, no entanto, ainda depende de aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Embora não haja uma posição definida, o novo partido trabalha com a possibilidade de lançar um candidato à Presidência da República em 2022. “O que vamos discutir no momento oportuno é se vamos ter uma candidatura do próprio partido ou uma candidatura de um partido que se aglutine a nós. Em breve, depois de estarmos juntos, vamos começar a discutir um nome comum”, declarou Luciano Bivar, presidente do PSL. Bivar concedeu coletiva à imprensa junto com ACM Neto, presidente do DEM. A expectativa dos dois dirigentes é que o TSE leve de dois a três meses para chancelar o nascimento oficial da nova sigla.
Secretário de Educação do Maranhão deve se filiar ao PT hoje
O secretário de Estado da Educação do Governo do Estado do Maranhão (SEDUC), Felipe Camarão, deve se protocolar pedido de filiação junto ao Partido dos Trabalhadores (PT) hoje (7). Um dos nomes mais respeitados do governo Flávio Dino (PCdoB), reconhecido até mesmo pela oposição, o titular da SEDUC tem a intenção de disputar uma vaga na Câmara Federal. No entanto, segundo rumores, há possibilidade, também, de compor chapa com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Felipe Camarão, que agora busca nova sigla, já havia oficializado sua saída do DEM no início do mês.
Maia tem oito dias para se defender de processo de expulsão
A executiva nacional do DEM concedeu oito dias para Rodrigo Maia (DEM-RJ), ex-presidente da Câmara apresentar sua defesa no processo de expulsão da legenda em reunião na maranhão desta segunda-feira (31). O presidente do partido, ACM Neto, propôs uma alteração no rito processual para que houvesse o prazo para que Maia se defendesse, cujo encontrou contou com quase 30 integrantes da cúpula. A desião do presidente do partido pela alteração na condição do processo foi referendada por todos os presentes. Os deputados Arthur Maia (BA), líder do DEM na Câmara, e Efraim Filho (PB) encaminharam a representação em que solicitavam a expulsão sumária de Rodrigo Maia, este que chegou a ser convidado, mas não compareceu. “Ele fortalece a tese de grave perseguição do partido. Vai fortalecer e deixar cristalina a linha de ação de desfiliação no TSE […] Nunca vi alguém pedir expulsão sumária pela crítica a um filiado. Parece que o presidente [ACM Neto] está usando o partido para evitar críticas à gestão dele“, afirmou Rodrigo Maia, alegando que a decisão da sigla “vai contra a liberdade”, já foi notificado sobre o prazo e vai anexar o pedido de expulsão à ação ajuizada no TSE em que pede desfiliação por “justa causa” para não perder o mandato de deputado federal. A relatora do caso será a parlamentar Dorinha Rezende (TO) e os deputados acreditam que o processo interno deve ser mais ágil do que o corrente no Tribunal Superior Eleitoral.