MA entre estados com mais crianças privadas de direitos

Crianças Maranhão

MARANHÃO, 17 de janeiro de 2025 – O Brasil registrou redução no número de crianças e adolescentes entre zero e 17 anos vivendo na pobreza. Apesar disso, em 21 estados, mais de 50% dessa população enfrenta privações de acesso à renda, educação, informação, água, saneamento, moradia, proteção contra o trabalho infantil e segurança alimentar. Entre os que vivem em pobreza extrema, o número também caiu de 13 milhões (23,8%) para 9,8 milhões (18,8%) entre 2017 e 2023. Os dados fazem parte do estudo “Pobreza Multidimensional na Infância e na Adolescência no Brasil — 2017 a 2023”, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) nesta quinta-feira. O levantamento, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), define privações intermediárias como acesso limitado ou de má qualidade a um direito. Já a pobreza extrema ocorre quando há ausência total desse acesso.

Maranhão tem 52 mil crianças com risco de desnutrição

Maranhão LEVANTAMENTO

MARANHÃO, 29 de outubro de 2024 – Entre janeiro e outubro de 2024, o Maranhão registrou 52.622 crianças de até 9 anos com risco de desnutrição, segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde. Deste total, 26.660 são meninos e 25.962 são meninas, o que representa 9% das crianças nessa faixa etária no estado, ou seja, 9 em cada 100 estão abaixo do peso ideal. Os dados apontam que, entre as crianças em risco, a maioria é de pardos, totalizando 29.106. A distribuição por raça/cor inclui ainda: amarelos (13.728), brancos (3.861), pretos (897) e indígenas (451).

Cerca de 160 mil crianças no Maranhão apresentam sobrepeso

Crianças levantamento

MARANHÃO, 28 de outubro de 2024 – Mais de 160 mil crianças maranhenses de até nove anos estão acima do peso ideal, revela um levantamento do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), realizado entre janeiro e julho de 2024. Os dados mostram que 160.393 crianças, ou 26% do total da faixa etária, estão em condição de sobrepeso, indicando que 26 em cada 100 crianças no estado enfrentam essa condição. ALIMENTAÇÃO E FATORES DE RISCO O pediatra Elton Castro Oliveira ressalta que o excesso de peso resulta de vários fatores, incluindo a substituição da dieta tradicional por produtos ultraprocessados, geralmente pobres em nutrientes e amplamente divulgados para o público infantil. Segundo ele, a falta de educação nutricional e o consumo de alimentos industrializados contribuem para as escolhas alimentares inadequadas. Oliveira também destaca o papel do sedentarismo. O uso prolongado de telas e a falta de ambientes apropriados para atividades físicas dificultam a prática de exercícios, intensificando o problema. Esses fatores aumentam o risco de doenças como diabetes tipo 2 e hipertensão, já presentes entre algumas crianças maranhenses.

Crianças sem registro no MA é o dobro do percentual nacional

Criança Maranhão

MARANHÃO, 17 de maio de 2024 – O índice de crianças não registradas no período legal no Maranhão foi de 3,3% em 2022, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O dado é o dobro do percentual de sub-registro de nascimentos nacional, que foi de 1,31%. Os números do Estudo Complementar à Aplicação da Técnica de Captura-Recaptura 2022, realizado pelo IBGE, mostram que, do total de mais de 99 mil bebês nascidos vivos no Maranhão em 2022, cerca de 3 mil não foram registrados.

Inglaterra paralisa tratamento para mudança de sexo em crianças

Mudança sexo

INGLATERRA, 14 de março de 2023 – O Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Inglaterra interrompeu a prescrição regular de bloqueadores de puberdade em crianças em clínicas de identidade de gênero, citando preocupações com a segurança. A partir de agora, esses medicamentos só serão disponibilizados em ensaios clínicos de pesquisa. A decisão foi baseada na falta de evidências suficientes sobre a segurança e eficácia dos hormônios supressores da puberdade. A ministra da Saúde, Maria Caulfield, apoiou a medida, destacando a prioridade do bem-estar das crianças. Embora menos de cem jovens na Inglaterra recebam atualmente esses tratamentos, a decisão afetou profundamente a comunidade LGBT, gerando críticas. Os bloqueadores de puberdade são medicamentos que atrasam ou suspendem o início da puberdade, inibindo a produção de hormônios sexuais.

Brasil tem 4.486 denúncias de violações de direitos contra crianças

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Dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos indicam que este ano já foram registradas 4.486 denúncias de violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes ligados a situações de violência sexual. Para alertar sobre o assunto, hoje (18/05) marca o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Entre janeiro e dezembro de 2021, houve 18.681 registros contabilizados entre as denúncias recebidas pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, o equivalente a 18,6% dos relatos. O levantamento de 2021 indicou que o cenário da violação que aparece com maior frequência nas denúncias é a residência da vítima e do suspeito (8.494), a casa da vítima (3.330) e a casa do suspeito (3.098). O padrasto e a madrasta (2.617) e o pai (2.443) e a mãe (2.044) estão entre os maiores suspeitos nos casos. Em quase 60% dos registros, a vítima tinha entre 10 e 17 anos. Em cerca de 74%, a violação é contra meninas. Apesar dos dados relatados, a subnotificação de casos pode esconder o agravamento da situação. De acordo com informações do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2017, 70% das 527 mil pessoas estupradas no Brasil anualmente, em média, eram crianças e adolescentes. Além disso, 51% das que foram abusadas têm entre um e cinco anos. Campanha A Organização Não Governamental (ONG) Plan International Brasil realiza várias ações para marcar o combate ao assédio e exploração sexual infantil. Entre as medidas, figura a campanha Fato Certo Não Tem Erro. Segundo o gerente de projetos da ONG na Bahia, Elaine Amazonas, a iniciativa foi criada para conscientizar famílias, profissionais da educação e a sociedade em geral sobre as consequências da desinformação e das fake news sobre vários temas, inclusive, o abuso sexual. “Os materiais criados também dão subsídios teóricos e jurídicos para o debate sobre as identidades de gênero. Temos diversos materiais, como uma cartilha de Alfabetização em Direitos, posts para redes sociais, três filtros de Instagram, sendo um deles um quiz sobre identidades de gênero e stickers para WhatsApp”, disse. O material inclui, ainda, cinco vídeos temáticos que abordam temas como transfobia, homofobia, gravidez na adolescência, abuso sexual e infecções sexualmente transmissíveis. Também serão disponibilizados podcasts com dez episódios que debatem fatos e notícias falsas, trazendo, por exemplo, a diferença entre mentira e fake news e histórias reais de pessoas vítimas de preconceito por causa de notícias falsas. Todos os materiais já lançados podem ser vistos aqui.  Denúncias Elaine orienta que, ao vivenciar qualquer situação que traga um desconforto a uma criança, por exemplo, o ideal é que ela procure um adulto de sua confiança para relatar o ocorrido. “Esse adulto pode ser o pai ou a mãe, o cuidador e cuidadora. Algum parente próximo, uma professora na escola, algum profissional de saúde que possa ouvir o relato. Para as famílias, o que nós orientamos é que escutem e deem crédito ao que a criança está trazendo. Investigue, preste atenção aos sinais e faça o encaminhamento para um serviço especializado que vai poder acolher e dar os encaminhamentos necessários à questão. Não só em relação à denúncia, mas também com relação ao acolhimento e ao acompanhamento dessa criança ou desse adolescente”, explicou. Como denunciar Para conscientizar sobre o assunto, o ministério lançou a campanha Maio Laranja. O objetivo é incentivar que os casos sejam denunciados. Em 2021, 48,4% (9.053) das denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes, por meio do Disque 100, foram anônimas. A qualquer momento a central de atendimento da Ouvidoria pode ser acionada, 24 horas por dia, incluindo fins de semana e feriados. O ministério também disponibiliza o aplicativo Direitos Humanos Brasil, WhatsApp (61-99656-5008) e Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasilbot”), que oferecem os mesmos serviços de escuta qualificada. No caso de crianças e adolescentes, a denúncia também pode ser feita por meio do Aplicativo Sabe – Conhecer, Aprender e Proteger. Quando a vítima é criança ou adolescente, a denúncia é encaminhada ao Conselho Tutelar e, nos casos em que a violação configura, à Delegacia Especializada ou à Delegacia Comum, no caso de inexistência, e ao Ministério Público.

Creche de Codó põe crianças para dormirem no chão

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Segundo a constituição brasileira, a educação infantil tem a finalidade de desenvolver integralmente a criança de até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

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