Brandão anuncia doação de alimentos para vítimas de enchentes

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O governador Carlos Brandão anunciou a distribuição de 220 mil cestas básicas e 700 toneladas de pescado através dos programas Comida na Mesa e Mais Pescado. A medida visa beneficiar não somente as vítimas das enchentes, sobretudo pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar em geral. “Estamos trabalhando para amparar as famílias que mais precisam e, para isso, mobilizamos todo o nosso governo para dar o suporte necessário aos maranhenses. Nosso trabalho tem um caráter municipalista, humano e que está sempre preparado para cuidar das pessoas”, destacou Brandão. O governo ainda está fazendo a distribuição aos municípios maranhenses de refeições feitas pela rede de Restaurantes Populares. Além de alimentos, também há suporte com colchões, água potável, roupas, remédios, kits de conectividade, emissão de documentos através do Viva/Procon e a providência de abrigo para as pessoas que ficaram sem teto com as fortes chuvas. O governador já esteve in loco nas áreas mais afetadas e buscou socorro federal, junto ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho e ao ministro da Integração e Desenvolvimento Social, Waldez Góes. O governo do Estado também recebeu doações da Receita Federal e de empresas, para encaminhar às famílias assistidas pelo Comitê Gestor de Prevenção e Assistência às Vítimas das Chuvas (CPAV), criado pelo governador Brandão para reduzir o impacto das inundações.

Distribuição de cestas básicas deveria envergonhar políticos maranhenses

Weverton Rocha

Desde oposição à situação, novos e velhos, comunistas e capitalistas, deputados estaduais, prefeitos de interior, ateus e cristãos, senadores, bolsonaristas e petistas, deputados federais, secretários estaduais, líderes comunitários e, em patamares diferentes, também o prefeito da capital e o governador: toda a classe política maranhense está unida na distribuição de cestas básicas por conta da pandemia.   E a felicidade contagiante da população durante essas ações sociais revelam um dilema cruel: eles, os políticos, são muito eficientes no assistencialismo enquanto forma de combate à miséria absoluta. E só! E é certo frisar que nem o mais pedregoso coração gelado há de se incomodar com comida sendo doada a quem precisa. Que continuem a distribuir cestas básicas e a matar a fome dos esfomeados. Só que há antecedentes para lá de malignos em uma situação aparentemente virtuosa. E eles começam a serem revelados com perguntas simples. Por que essa união agora? Por que só agora esse trabalho em equipe tão articulado e eficaz? Por que a fome não fora enfrentada antes? Por que gastar tantos recursos tentando cuidar dos sintomas, quando se passaram décadas em que se desprezou completamente as causas? A Covid-19 é, sem dúvidas, a causa máxima de nossa miséria atual e ninguém pode ser culpado por este flagelo. Mas… será que alguém tem coragem de discordar do fato de que se o Maranhão fosse economicamente mais saudável seriam menores as filas para cestas básicas? LEIA O TEXTO COMPLETO AQUI

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