MA tem o maior percentual de trabalhadores sem carteira assinada

Maranhão informal

MARANHÃO, 21 de agosto de 2023 – O estado do Maranhão apresentou o maior percentual de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, de acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) Contínua Trimestral, conduzida pelo IBGE. No segundo trimestre de 2023, apenas 49,3% dos empregados maranhenses tinham carteira de trabalho assinada. Os números da pesquisa referentes aos meses de abril, maio e junho de 2023 mostram que, a nível nacional, 73,3% dos empregados do setor privado possuíam carteira de trabalho assinada. No entanto, as regiões Nordeste (59,1%) e Norte (58,4%) registraram as menores taxas de formalização do emprego. Entre as Unidades da Federação, os estados de Santa Catarina (88,1%), Rio Grande do Sul (82,3%) e Paraná (81,3%) lideravam em termos de percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado. Por outro lado, os estados do Maranhão (49,3%), Pará (51,5%) e Tocantins (53,5%) apresentaram os menores percentuais de formalização. No que diz respeito aos trabalhadores domésticos, a pesquisa revelou que 25,5% possuíam carteira de trabalho assinada no país. Comparando com o mesmo trimestre do ano anterior, essa proporção havia sido de 25,1%. Informalidade A pesquisa também abordou a taxa de informalidade na população ocupada do Brasil, que foi de 39,2%. As maiores taxas de informalidade foram observadas nos estados do Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%). Por outro lado, os estados de Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%) e São Paulo (31,6%) apresentaram as menores taxas de informalidade. Desemprego Em relação à taxa de desemprego, o Maranhão apresentou uma taxa de 8,8% no segundo trimestre de 2023, um valor superior à média nacional de 8%. No entanto, em comparação com os três meses anteriores, houve uma redução de 1,1% na taxa de desemprego no estado, indicando um aumento nas oportunidades de emprego durante os meses de abril, maio e junho de 2023.

Geração de emprego no Brasil fica acima das expectativas

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Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda (06/06), a geração de emprego no Brasil ficou acima da expectativa do mercado. De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil criou 196.966 empregos formais em abril, isto é, o melhor resultado para abril desde 2012 (quando foram criados 216.974 postos de trabalho com carteira assinada). Além disso, o dado de abril foi resultado de 1,85 milhão de contratações e 1,66 milhão de demissões. Os 196.966 empregos formais gerados ampliou o saldo positivo do ano para 770.593. A criação de empregos em abril foi puxada pelo setor de serviços (+117.007 vagas) e também houve criação de vagas em todas as regiões: Sudeste (101.279), Nordeste (29.813), Centro-Oeste (25.598), Sul (25.102) e Norte (12.023). O salário médio real de contratação também teve alta em abril, após queda registrada março, e ficou em R$ 1.906,54 (leve alta de 0,79% em relação aos R$ 1.891,54 do mês anterior).

Proposta que Lula quer no Brasil destruiu metade dos empregos de aplicativos na Espanha

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Na semana passada o ex-presidente Lula afirmou que pretende lutar contra os chamadas “empregos de aplicativos” caso seja eleito presidente em outubro. Coincidentemente, no mesmo período foi comemorado o aniversário de um ano de implantação de uma lei semelhante a proposta por Lula na Espanha. O resultado no outro país foi devastador: milhares de empregos destruídos, empresas fechadas e dificuldade para entrar no mercado de trabalho. A chamada “Lei do Entregador (Ley do Rider)” foi instituída em 2021. Assim como Lula faz no Brasil, o governo espanhol prometia “melhores condições de trabalho” aos entregadores. Basicamente a legislação visava acabar com o trabalho de freelancer e exigir vínculos empregatícios entre empresas e entregadores. Plataformas como Uber Eats, Glovo, Deliveroo e Just Eat tiveram alguns meses para adaptarem-se às novas leis que exigiam a regularização dos entregadores e o fim da colaborações como freelancers. Um ano após a implantação da lei, o que se viu foi o extermínio de METADE das vagas de emprego e a regulamentação de apenas 25% do total de entregadores. Ganhar dinheiro também ficou mais difícil. Com os salários fixos e horários determinados, os entregadores não ganham mais por produção. Dessa forma, os entregadores perderam a opção de trabalhar mais para ganhar mais. Com uma área um pouco maior que Maranhão, Goiás e Mato Grosso do Sul, a Espanha possuía cerca de 30 mil entregadores em 2020. Após a implantação da lei que quer ser trazida por Lula ao Brasil, 10 mil vagas foram fechadas e outros 15 mil ainda seguem como autônomos. Empresas também foram fechadas, caso da Deliveroo (uma das maiores do mercado espanhol) que ao fechar desempregou 4 mil pessoas. Os dados são da Associação Profissional dos Entregadores Autónomos (APRA).  Outros dados afirmam que 2.000 entregadores autônomos da Amazon pararam de trabalhar com a gigante digital após a lei. A empresa preferiu romper qualquer vínculo empregatício com eles ao invés de incorporá-los ao seu quadro de funcionários e concentrou suas distribuições em seus próprios funcionários já contratados anteriormente. Resultado: menos entregadores e mais entregas. Desde que a começou a ser aplicada, há menos entregadores trabalhando, há menos empresas no mercado e as ações judiciais contra as empresas não se adequarem às novas normas se acumulam. Ironicamente, a maioria dos trabalhadores que não perderam seus empregos ainda é, em sua maioria, autônomos. Uma outra parcela trabalha por meio de subcontratos e uma pequena porcentagem é contratada pela própria plataforma. Assim como Lula, a idealizadora da lei na Espanha, Yolanda Díaz, afirmava que a nova legislação iria acabar com a o trabalho que considerava “precário e abusivo”. A função de entregador continua do mesmo jeito antes da lei e o número de desempregados na Espanha aumentou.

Simplicio defende criação de 1 milhão de empregos nos próximos anos

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O secretário de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão, Simplicio Araújo, divulgou indicadores positivos e metas audaciosas a serem aplicadas no Estado. Por meio das redes sociais, o titular da SEINC e pré-candidato ao Governo do Estado afirmou que acredita na possibilidade de que, nos próximos anos, um milhão de empregos com carteira assinada sejam criados no Maranhão. “O Maranhão precisa ser construído por todos os maranhenses, eu quero um Maranhão com mais Empregos”, publicou. As ações estratégicas desenvolvidas pela SEINC, capitaneado por Simplicio, permitiram a criação de 41 mil postos de trabalho no Maranhão ao longo de 2021. Esse trabalho foi a maior variação relativa positiva na região nordeste impulsionado por grandes contratações devido a retomada da ALUMAR e expansão da ENEVA. A ALUMAR proporcionou 2.300 empregos diretos, enquanto que a ENEVA gerou 1500 vagas, totalizando juntas 3.800 trabalhadores empregados com carteira assinada.

Mais de 100 mil postos de trabalho já foram criados no Brasil

CLT

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira (26), a quantidade de trabalhadores contratados com carteira assinada em abril deste ano foi superior ao de demitidos. Os dados integram parte de levantamentos mensais do Novo Caged, isto é, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, contabilizando que foram 1.381.767 contratações e 1.260.832 demissões no mercado formal de trabalho, ocasionando a criação de 120.935 empregos. O estoque de empregos formais no Brasil, ou seja, a quantidade total de vínculos empregatícios regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (C.L.T.), alcançou 40.320.857. De janeiro a abril, houve 6.406.478 admissões e 5.448.589 desligamentos, o que resultou um saldo de 957.889 postos de trabalho. O setor de serviços foi o destaque, que criou 57.610 empregos, tendo contratado, ao longo de abril, 614.873 pessoas, e 557.263 foram despedidas.

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