Preço da carne sobe e brasileiros recorrem a ovos e peixes

Carne Consumo

BRASIL, 06 de novembro de 2024 – Após estabilidade no início de 2024, o preço da carne bovina disparou nos últimos meses, levando brasileiros a buscarem alternativas como ovos e peixes. Dados recentes da consultoria Scanntech mostram que o preço da carne bovina subiu 7,2% em setembro em relação ao ano anterior. A pesquisa, que analisou 45 mil pontos de venda, indica que o preço médio da carne chegou a R$ 28,65 em setembro, enquanto em 2023 era de R$ 26,74. O aumento resultou em uma queda de 1,8% no consumo de carne bovina, sendo a primeira retração do ano. CRESCE CONSUMO DE OVOS E PEIXES O crescimento dos preços da carne estimulou um aumento de 27,1% no consumo de ovos e 6,2% no de peixe. Enquanto os ovos ficaram 10,1% mais baratos, o preço do peixe teve uma leve redução de 0,3%. Outras carnes também subiram: a carne de frango aumentou 11,7% e a suína, 17%. Esses aumentos refletiram no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou um acréscimo de 2,97% nos preços das carnes em setembro. A tendência é de novas altas nos próximos meses, segundo o IBGE.

Preço do boi dispara e carne fica mais cara no supermercado

Preço valor

BRASIL, 1º de novembro de 2024 – O mercado da pecuária de corte, responsável pelo fornecimento de carne bovina, está passando por um momento, cujo preço vai pesar no bolso do consumidor brasileiro. No campo, a escassez de bovinos prontos para o abate tem diminuído a oferta de animais para os frigoríficos, enquanto as exportações estão em alta, resultando em um aumento nos preços. Nesta semana, a arroba do boi, unidade padrão para calcular o preço da carne, atingiu R$ 318, o maior valor do ano. Para contextualizar, em março de 2022, a arroba chegou ao pico de R$ 352,05, enquanto no ano passado, com uma oferta maior de gado, o preço caiu para R$ 196,35. Agora, com o valor em R$ 318,30, os pecuaristas estão se beneficiando da alta, vendendo seus bois a preços mais altos, mas os consumidores, por outro lado, enfrentarão preços mais elevados na carne no varejo. Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), em setembro, o preço médio da carne bovina para o consumidor era de R$ 37,58. Para efeito de comparação, a carne suína estava em R$ 24,37 e a de frango em R$ 25,43. Diante do aumento nos custos, muitos consumidores podem optar por outras fontes de proteína.

Preços das carnes devem disparar até o final do ano

Preço Carnes

BRASIL, 21 de outubro de 2024 – Os preços da carne bovina no Brasil devem sofrer disparada até o final do ano em todo o país. Em setembro, o preço da proteína subiu 2,97%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi impulsionada por fatores como o clima seco, a falta de chuvas e queimadas em diversas regiões, que afetam diretamente a oferta de carne no país. No atacado, os preços já estão pesando no bolso do consumidor, e essa pressão deverá alcançar em breve o varejo, alterando inevitavelmente os padrões de consumo da população brasileira. O contra-filé foi o corte com maior elevação no mês passado, subindo 3,79%, seguido por carne de porco, patinho e costela, que tiveram aumentos de cerca de 3%. A arroba do boi gordo, que estava em R$ 249,65 no início do ano, fechou setembro em R$ 255,45, um aumento de 2,32%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A tendência de alta, observada com mais intensidade em outubro, afeta diferentes regiões do Brasil e deve continuar pressionando o mercado.

Maioria da bancada maranhense apoia isenção para carnes

Isenção carnes

BRASÍLIA, 11 de julho de 2024 – A maioria da bancada do Maranhão na Câmara dos Deputados votou a favor de uma emenda do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) nesta quarta (10), que incluiu carnes, peixes, queijos e sal na lista de alimentos com alíquota zero de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS). APROVAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA O tema foi debatido em plenário durante a apreciação do texto da Reforma Tributária, também aprovada na mesma noite. Dos 18 deputados federais maranhenses, apenas Aluisio Mendes (Republicanos) votou contra a proposta, enquanto Hildo Rocha (MDB) absteve-se. Detinha (PL), Josimar de Maranhãozinho (PL) e Dr. Benjamin (União) não participaram da sessão. Os 13 restantes votaram pela aprovação do destaque, que passou com 477 votos a favor e 3 contra.

STJ reserva R$ 6 milhões para eventos com carnes nobres

STJ luxo

BRASÍLIA, 05 de julho de 2024 – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) destinou quase R$ 6 milhões para a realização de eventos institucionais do próprio tribunal e da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). Este contrato possui validade de dois anos. Segundo o pedido, o cardápio para almoços e jantares inclui saladas, cremes e musses como entrada, e dois pratos principais, com opções de peixes, camarão, bacalhau, carne nobre ou massa. As sobremesas abrangem doces, sorvetes, tortas e pudins. O STJ especifica que o serviço deverá ser oferecido à francesa ou à inglesa, com louças, pratarias, taças e copos de cristal ou vidro fino. Para brunch, foram encomendadas bruschettas, canapés, minissanduíches de filé mignon e frango, acompanhados por chocolate quente ou café. Nos coffee breaks, serão servidas tortas de frango, bacalhau e camarão. Durante os coquetéis volantes, a Corte solicitou a inclusão de queijos finos variados. Ao final de cada evento, deverão ser servidos cafés, chás, bombons, trufas de chocolate e petit fours. Os garçons devem vestir trajes de gala, com luvas, enquanto as mulheres precisam usar joias e maquiagem discreta, além de manter uma postura elegante.

Exportações de carne bovina do Brasil diminuem sob governo Lula

Carne Brasil

BRASIL, 13 de novembro de 2023 – As exportações de carne bovina do Brasil diminuíram neste ano durante o governo Lula, resultando em um prejuízo considerável para o país. Entre janeiro e outubro de 2023, o Brasil registrou uma diminuição de quase US$ 3 bilhões nas receitas em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). No período analisado, as exportações do setor alcançaram US$ 11,7 bilhões, em contraste com os US$ 8,8 bilhões registrados no mesmo intervalo de 2022. Surpreendentemente, a quantidade de carne bovina exportada permaneceu praticamente a mesma nos dois anos, totalizando quase 2 milhões de toneladas nos dez primeiros meses. Entretanto, o preço médio pago por tonelada sofreu uma queda significativa, passando de US$ 5,7 mil para US$ 4,4 mil. Essa redução no valor médio contribuiu para a diminuição das receitas mesmo mantendo o volume de exportações estável. O mercado chinês, apesar de ainda liderar as compras de carne bovina do Brasil, reduziu suas importações do setor em 7%. Em 2022, a China representou 53% dos embarques brasileiros, de acordo com a Abrafrigo. No acumulado de 2023, essa fatia caiu para 49%. Além da redução no volume, o preço médio pago pela China por tonelada também diminuiu, passando de US$ 6,6 mil para US$ 4,8 mil. Um fator adicional que afetou as exportações brasileiras foi um caso de vaca louca descoberto em uma fazenda em Marabá, no interior do Pará, no mesmo ano. Em fevereiro, um animal doente foi identificado, levando o Brasil a interromper imediatamente os embarques para a China, conforme o contrato. O receio inicial era de que se tratasse da forma clássica da doença, transmissível e fatal. No entanto, posteriormente, ficou constatado que o caso brasileiro era de uma variação atípica da doença, não transmissível. Em 6 de março, a Associação Mundial de Saúde Animal encerrou o caso. Apesar disso, a retomada das exportações dependeu da aprovação chinesa, que só ocorreu em 23 de março.

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