Bolsa de Valores brasileira tem pior desempenho global em 2024
SÃO PAULO, 28 de maio de 2024 – A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) registrou o pior desempenho mundial desde o início de 2024, com o Ibovespa caindo 6,36% desde 1º de janeiro. O índice principal da bolsa passou de mais de 132 mil pontos no primeiro pregão do ano para 124 mil pontos no final de maio. Para efeito de comparação, no mesmo período, a Nasdaq, em Nova York, subiu quase 12%, a Bolsa de Valores de Tóquio avançou mais de 15% e a Bolsa de Buenos Aires apresentou um ganho impressionante de mais de 61% desde o começo do ano.
Investimentos estrangeiros estão saindo do Brasil
BRASÍLIA, 20 de março de 2024 – Os investidores estrangeiros retiraram 694 milhões de reais da B3 no pregão da última sexta (15), o 10° dia consecutivo de saída do capital externo da bolsa brasileira. Trata-se da intensificação de uma tendência observada desde o início do ano: no acumulado de 2024, o fluxo de investimento estrangeiro está negativo em 24,16 bilhões de reais. O movimento vai na contramão do final do ano passado, quando a bolsa registrou ingresso de 17,5 bilhões de dólares em dezembro e saldo positivo de 44,9 bilhões no acumulado de 2023. A explicação vem dos Estados Unidos. Por lá, a data para o início dos cortes de juros ainda é incerta. No início desta semana, o dado de inflação mais forte do que o esperado, a 3,2% ao ano, renovou os temores de que a batalha do Fed contra a inflação ainda não tenha acabado – e que o afrouxamento monetário pode demorar a chegar. Contam também declarações de dirigentes do Fed indicando uma postura mais cautelosa em relação à inflação. Para a reunião do FOMC (o comitê de política monetária dos EUA) desta semana, 99% dos agentes de mercado acreditam que os juros serão mantidos no atual intervalo de 5,25%–5,50%, segundo dados do FedWatch. É um recálculo de rota em relação ao início do ano, quando quase 70% dos investidores apostavam em um primeiro corte de juros já em março. Agora, a maioria (55,5%) do mercado acredita que a primeira redução de 0,25p.p virá em junho.
Investidores estrangeiros tiram quase R$ 8 bi da Bolsa de Valores
BRASIL, 06 de fevereiro de 2024 – No dia 31 de janeiro, investidores estrangeiros retiraram R$ 1,03 bilhão do segmento secundário da B3, em um cenário marcado pelo aumento de cautela após declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sobre a condução futura da política monetária americana. Powell indicou a improbabilidade de cortes de juros já em março, contrariando projeções do mercado. Essa movimentação resultou em uma saída líquida de R$ 7,90 bilhões de investidores estrangeiros em janeiro, marcando o pior saldo mensal desde agosto de 2023, quando as vendas superaram as compras em R$ 13,21 bilhões, conforme dados do site Valor Econômico. As alterações nas expectativas para a política monetária nos Estados Unidos e uma correção após o forte rali nos últimos dois meses de 2023 têm contribuído para a retração dos fluxos estrangeiros em direção ao Brasil no início deste ano, após terem impulsionado a bolsa brasileira em 2023. No mesmo dia, os investidores institucionais aportaram R$ 1,02 bilhão, resultando em um déficit de R$ 563,6 milhões para o grupo em janeiro. Por outro lado, os investidores individuais realizaram saques de R$ 261,9 milhões, mantendo um superávit de R$ 4,04 bilhões no mês. Essas informações foram divulgadas pela B3.
Bolsa tem recorde histórico de 13 dias seguidos em queda
BRASIL, 18 de agosto de 2023 – Nesta sexta, Ibovespa teve a primeira sessão de alta de agosto e interrompeu sequência histórica de 13 baixas. No entanto, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) encerrou a sessão dessa quinta (17) em queda de 0,53%, aos 114.982,30 pontos. Foi a 13ª queda consecutiva. No mês, a queda foi de 5,71%. No ano, porém, a Bolsa continua em alta, de 4,78%. O dólar comercial encerrou ficou estável e caiu 0,1%, encerrando o dia cotado a R$ 4,981. O que aconteceu A B3 confirmou oficialmente o recorde, dizendo que esta foi “a primeira vez que atingimos 13 quedas consecutivas”. Segundo a base de dados da própria instituição, a maior marca histórica recente se igualou ontem ao registro de 12 desvalorizações seguidas em 1970. Os dados mantidos por consultorias apontaram ainda a pior sequência seguinte, de fevereiro de 1984, quando a Bolsa caiu por 11 pregões. A sequência de quedas vem após o Ibovespa acumular alta de quase 20% em quatro meses até o final de julho. No mês passado, o Ibovespa chegou a tocar 123 mil pontos. A série de desvalorização também segue a saída de estrangeiros da B3, com as vendas superando as compras em quase R$ 7,4 bilhões no mês até o dia 14. Entenda o que tem feito a Bolsa cair. Cenário interno A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou mais cedo que o IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) registrou queda de 0,13% em agosto, após recuar 1,10% no mês anterior, com a deflação perdendo força diante da retomada da pressão dos preços de algumas commodities. Sobre o fim do parcelamento sem juros do cartão de crédito, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou que não propôs acabar com o programa, mas criar “desincentivos” para o crescimento da modalidade mais longa. Ele afirmou não ter visto o projeto final do Congresso sobre o tema. “Não tem solução tomada sobre parcelado sem juros. A solução sobre rotativo e parcelado sem juros provavelmente será tomada pelo CMN [Conselho Monetário Nacional], e o Banco Central é apenas um voto. Precisamos ter uma solução que equilibre, porque não pode ter inadimplência tão grande em cartões que leve à reversão do produto”, Roberto Campos Neto, em entrevista ao Poder360. Cenário externo As ações da Nubank caíram em 6,28% na bolsa de valores estadunidense depois que o fundador da empresa, David Vélez, vendeu 3% de suas ações por US$191 milhões. O resultado surpreendeu o mercado, que esperava um lucro em torno de US$ 159 milhões. “O Nubank adicionou mais 4,6 milhões de clientes no trimestre, atingindo uma base de 83,7 milhões”, ressaltou Bank Of America, numa análise sobre o balanço trimestral. O Banco do Povo da China afirmou que “alavancará melhor as funções duplas das ferramentas agregadas e estruturais de política monetária e apoiará firmemente a recuperação e o desenvolvimento da economia real”. A indicação do banco central chinês surge após o país apresentar, nos últimos dias, uma série de dados econômicos considerados fracos, pressionando as moedas de países exportadores de commodities, como o real. Nos Estados Unidos, dados mostraram que os pedidos de auxílio-desemprego na última semana atingiram 239 mil, quase em linha com os 240 mil projetados por economistas. O resultado não alterou em um primeiro momento o rumo dos ativos, embora os investidores sigam atentos a todos os indicadores norte-americanos, em busca de pistas sobre os próximos passos da política monetária do Federal Reserve. O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Arcabouço fiscal decepciona investidores e Bolsa tem forte queda
Após o mercado ter avaliado a íntegra da nova âncora fiscal, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira (B3), registrou forte queda de mais de 2%, aos 103 mil pontos, nesta quarta (18). Já o dólar, que na semana passada atingiu o valor de R$ 4,91, voltou ao patamar mais antigo e teve alta expressiva também de mais de 2%, retornando para acima dos R$ 5. Investidores estrangeiros consideraram o novo marco fiscal decepcionante e dois fatores foram determinantes para que isso ocorresse: 1 – O número de gastos que devem ficar fora dos limites estabelecidos pela nova lei. No total, 13 rubricas não serão limitadas no novo arcabouço, entre elas as despesas com precatórios, transferências para Estados e municípios e aportes em empresas estatais. 2 – Estrutura mais flexível de cumprimento do regime fiscal. Alguns temas fundamentais do projeto, como as metas de resultado primário e os limites de aumento de despesas, serão definidos pelo próprio governo Lula a cada ano. Principais índices da bolsa de valores
Ações da bolsa da China perdem grande valor de mercado
O mercado de ações da China sofre um duro impactos da crise bancária nos EUA e na Europa e, de acordo com o jornal South China Morning Post, de Hong Kong, os principais índices de ações nas bolsas locais perderam US$ 422 bilhões. Só o índice MSCI China, que acompanha 712 ações listadas no país e no exterior, caiu 1,1% neste mês até a última quarta (15) e perdeu todo o seu rali de 18% acumulado em 2023, eliminando US$ 353 bilhões em valor de mercado desde seu pico em 27 de janeiro. Já o Nasdaq Golden Dragon China Index, com 63 empresas e um valor combinado de US$ 295 bilhões, enfraqueceu 4,6% em março, trazendo o índice de volta ao seu nível em 30 de dezembro. Cerca de US$ 69 bilhões sumiram e foi revertido todo o ganho de 24%. segundo informações analisadas pelo Infomoney. Os investidores lutam com as consequências das falências de bancos nos EUA neste mês, especialmente do Silicon Valley Bank, e tiveram sua confiança abalada pela crise no Credit Suisse.
Ações da Americanas caem 76,25% após rombo de R$ 20 bilhões nas contas
As ações da Americanas abriram em queda de 76,25% na tarde desta quinta-feira (12) após a empresa anunciar “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões. Às 14h20, os papéis da varejista estavam avaliados em R$ 2,85, contra R$ 12 da véspera. Sérgio Rial pediu demissão do cargo de CEO da companhia, assim como André Covre, diretor de relações com investidores, após a descoberta do rombo. Além do rombo bilionário, o fato relevante da empresa publicado na quarta-feira (11) não detalha os motivos para o rombo nas contas. Os investidores também reagiram aos pedidos de demissão de dois executivos bem-avaliados no mercado. Ambos estavam no cargo desde 2 de janeiro. Segio Rial foi anunciado para comandar a Americanas em agosto de 2022, mas assumiu a presidência em 2 de janeiro deste ano. Ele substituiu Miguel Gutierrez, que liderou a companhia varejista por 20 anos. Andre Covre também assumiu a direção financeira e de relação com investidores neste ano.
Estatais desvalorizam e perdem R$ 179,2 bi após vitória de Lula
Empresas públicas federais desvalorizaram 28% desde o anúncio da vitória de Luís Inácio Lula da Silva (PT). O valor das empresas caiu de R$ 726,9 bilhões para R$ 547,7 bilhões no período. Apenas no 1º dia de janeiro, a perda foi R$ 31,8 bilhões. A empresa mais atingida foi a Petrobras. A estatal chegou a valer R$ 520,6 bilhões em 2022. Em 31 de dezembro, as ações da empresa custavam R$ 345,9 bilhões. Na segunda (2 de janeiro) a Petrobras perdeu mais R$ 22,8 bilhões. Outras estatais também caíram no pregão inaugural de 2023: o Banco do Brasil desvalorizou R$ 4,3 bilhões, e a Caixa Seguridade, R$ 690 milhões. Com Jair Bolsonaro as estatais bateram recorde histórico de lucros e valorização. Em 2021 o lucro registrado foi o maior da história do país, com R$ 188 bilhões. Em termos comparativos, com Lula o maior Lucro foi registrado em 2011 (R$ 64 bilhões). Com Bolsonaro o aumento foi de 200%.