MARANHÃO, 22 de abril de 2024 – De acordo com os dados mais recentes da Pnad Contínua sobre rendimento de todas as fontes, divulgados pelo IBGE nesta sexta (19), o Maranhão continua figurando como o estado com a menor renda média mensal per capita do país, registrando o valor de R$ 969.
Esse montante é 47% menor do que a média nacional, que alcançou R$ 1.848 em 2023, o maior valor já registrado na série histórica.
Em contrapartida, os moradores do Distrito Federal permanecem com a maior renda per capita do país, atingindo R$ 3.215 mensais, mais do que o triplo do valor percebido pelos maranhenses.
Além do Maranhão, outros 11 estados apresentaram renda per capita média inferior ao salário-mínimo vigente, que era de R$ 1.412 em 2023. Todos esses estados estão localizados nas regiões Norte e Nordeste do país.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua revelou um crescimento de 11,5% em relação ao ano anterior e uma elevação de 6% em comparação com 2019, último ano pré-pandemia.
No que diz respeito às regiões do país, todas apresentaram aumento no rendimento médio domiciliar per capita entre 2019 e 2023. Destaca-se o crescimento das regiões Norte (21,8%) e Centro-Oeste (12,5%), enquanto a região Sul teve a menor variação, com 2,3%.
Os moradores do Sudeste registraram a maior renda per capita do país, com média de R$ 2.237, seguidos pelos habitantes do Centro-Oeste, que acumulam R$ 2.202.
A região Sul vem em seguida, com uma média de R$ 2.167. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste apresentam as menores médias de renda per capita, com R$ 1.302 e R$ 1.146, respectivamente.
Segundo o estudo, os 40% da população com menores rendimentos receberam, em média, R$ 527, o maior valor registrado pela série histórica para este grupo.
Em comparação com 2022 (R$ 468), houve um aumento de 12,6%, enquanto em relação a 2019 (R$ 442), a elevação foi de 19,2% na média nacional.