
A quebra do Silicon Valley Bank (SVB), principal banco financiador de startups nos EUA, reforça a necessidade de uma CPI das Americanas. A tragédia no SVB deve acarretar em um efeito dominó de proporções calamitosas, uma vez que ele era a principal instituição de investimento no setor tecnológico dos EUA, possuía mais de US$ 20 bilhões em ativos e ocupava o 16º lugar entre os maiores bancos dos EUA, segundo o Federal Reserve.
Segundo a imprensa especializada, essa foi a segunda maior falência bancária da história do país.
O colapso do SVB foi tamanho que diversos órgãos do governo dos EUA, incluindo o Departamento do Tesouro e o Federal Reserve, atuaram para atenuar os danos, injetando recursos para impedir o pior.
No Brasil, recentemente, a falência da toda poderosa Americanas após a descoberta de um rombo de mais de R$ 50 bilhões fez o deputado federal maranhense André Fufuca (PP), iniciar uma coleta de assinaturas para investigar o que, de fato, aconteceu non caso Americanas.
A possibilidade de que o modelo de gestão empregado na Americanas seja o mesmo em outras empresas é possível. Isso ocorre porque os maiores acionistas da empresa, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, ocupam o mesmo espaço em outras empresas gigantes no país.
Lemann é sabidamente o homem mais rico do país e tem comando assegurado na Inbev, Burger King, Heinz, Submarino, Shoptime e uma série de outros negócios.
Apesar dos números bilionários envolvendo a Americanas, deputados federais parecem ainda não ter percebido a necessidade da CPI. O deputado maranhense tem encontrado dificuldades na coleta de assinaturas.