O Relatório Econômico da América Latina e Caribe divulgado nesta semana pelo Banco Mundial apontou que o Brasil teve uma recuperação melhor do que outros países da América Latina na redução da pobreza durante a pandemia da covid-19.
De acordo com o estudo do Banco Mundial, a pandemia produziu efeitos econômicos perversos em quase todos os países do mundo. Porém, o texto elogia a política econômica do governo de Jair Bolsonaro (PL) na pandemia, que através de seu apoio à população mais vulnerável socialmente (via concessão de auxílio emergencial para os mais necessitados), com auxílio do de deputados e senadores, evitou que diversos brasileiros “cruzassem” a linha da pobreza.
Ainda segundo relatório, os efeitos da pandemia influenciaram na taxa de pobreza no Brasil, crescendo de 29,7% em 2019 para 34,4% em 2020, com aproximadamente 19 milhões de pessoas entrando na situação de grave vulnerabilidade econômica e social. As ações de proteção aos mais vulneráveis, no entanto, como a oferta do auxílio emergencial impediu um aumento maior do que em outros países.
“No Brasil, as transferências aumentaram o tamanho da classe média em 2,1 p.p. [pontos percentuais]. O país não apenas evitou que as famílias caíssem na pobreza, mas também retirou muitas pessoas da pobreza em 2020”.
Segundo o Banco Mundial, a extrema pobreza acontece quando as pessoas recebem até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 11.