
As ações do Banco do Brasil tiveram forte queda nesta quarta (27). A desvalorização chegou a 3,01%. Segundo analistas, o fenômeno no Banco do Brasil é semelhante ao acontecido recentemente com a Petrobras: a desconfiança do mercado com o futuro das empresas no governo petista.
Nesta terça (27) ficou acertado que Simone Tebet (MDB) deve assumir o Ministério do Planejamento. O mercado esperava que ela assegurasse a gestão de caixa Econômica e Banco do Brasil, situação que não foi concretizada.
A gestão dos bancos deve ser subordinada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). O futuro ministro disse, inclusive, que as escolhas devem partir do próprio Lula. “Ele (Lula) deve anunciar esta semana os presidentes”, disse Haddad.
A expectativa é que, assim como o acontecido no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Lula indique políticos para a presidência dos bancos. O BNDES será presidido pelo petista Aluísio Mercadante. Por se tratar de empresa de capital fechado (fora da bolsa de valores), a indicação não teve efeito no banco.
O Banco do Brasil já ganhou prêmios como “Empresa do Ano”, no concurso As Melhores Da Dinheiro 2014; Foi eleito a instituição financeira mais sustentável do mundo no ranking global 100 de 2019, da Corporate Knights; e venceu a categoria “Bancos Digitais” no Prêmio iBest 2020.