A ministra Marina Silva segue a passos largos seu líder messiânico, especialista na arte de ludibriar e de se apropriar de bens de terceiros. De modo algum estou aqui a escrever a tão propalada e moderna “fake news”.
É fácil recorrer às mídias sociais e encontrar falas do ex-presidiário mencionando suas grandes façanhas no terreno da mentira, inclusive em nível internacional.
Aliás, para esse “honesto presidente do povo”, a política se baseia, quase que exclusivamente, na mentira.
Com efeito, a mentira andou soberba em shows por terras suíças. “Fake news”, das grossas, foi a utilizada por Marina Silva em Davos, ao afirmar que metade da população brasileira passa fome. Esquerdo, no sentido de sinistro!
Ou ela mentiu factualmente, ou seu bando de asseclas rubros utilizou-se de uma prática estatística corriqueira no petismo: torturar os dados até que eles confessem o que se quer demonstrar. Ou ambos. Marina Silva é uma contumaz mensageira da tragédia, que não aponta saídas ou propõe soluções equivocadas para os problemas identificados por ela.
Meu juízo a seu respeito vem de longa data. Essa senhora despeja, reiteradamente, os vícios da pobreza, alternando-se na narrativa da fome, das desigualdades, da miséria e da pobreza. Toda essa turma do amor discursa apelando para o lado negro do sentimentalismo, muito embora desconheçam e negligenciem conceitos basilares para propor soluções efetivas a pertinentes questões, tais como a pobreza.
Eles arrotam o tema “desigualdade”, que, em verdade, é uma questão meramente comparativa. O grande problema é a pobreza, um conceito absoluto relacionado aos indivíduos. Toda essa turma de amorosos justiceiros sociais continuará protestando e se debatendo “ad aeternum” contra as desigualdades e a pobreza… não resolvendo-as.
De fato, eles se opõem e/ou lançam mão de políticas públicas erradas na direção daquilo que reduz a pobreza: a geração de riqueza. Não se reduz a pobreza – muito menos as desigualdades – com decretos governamentais, com mais intervencionismo estatal. Pelo contrário, tal qual demonstra a história da humanidade, são os livres mercados, efetivamente, as pessoas e as empresas que criam riqueza, por meio da produção, do aumento da produtividade, dos investimentos tecnológicos, da destruição criativa, que atacam e reduzem a pobreza.
Mesmo que bem-intencionadas, políticas públicas normalmente resultam no oposto daquilo que se intenciona. Poucas alcançam êxito na redução da pobreza e da fome. Meus impulsos morais virtuosos – aquilo que é raro de se identificar no seio vermelho – fazem-me olhar para o sofrimento de muitos, pensando em estratégias efetivas para sua mitigação.
Nesse sentido, o que comprovadamente funciona para reduzir a pobreza é, sem dúvidas, tirar o governo da frente, deixando as pessoas e as empresas mais livres para empregar, produzir, inovar, e trazerem soluções inovadoras e úteis para a sociedade.
Sinteticamente, mais liberdades individual e econômica, menos intervencionismo estatal. Não me considero vaidoso, mas hoje acordei meio empolado. Vou sugerir que Marina Silva e Fernando Haddad, o ministro-marxista da Fazenda, passem a inverter suas lógicas ilógicas por meio de atenta e meticulosa leitura: mais Mises, menos Marx!