Aluísio Mendes emite nota e reafirma apoio à anistia

Deputado 8 de janeiro

BRASÍLIA, 17 de abril de 2025 – O deputado federal Aluísio Mendes (MA) se posicionou nesta quinta (17) contra conteúdo que aponta recuo dele em projeto de urgência da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Segundo o parlamentar, ele que foi um dos primeiros a assinar a proposta de anistia e que sua assinatura continua válida.

Mais de 20% vivem sem pavimentação no Maranhão, diz IBGE

Maranhão infraestrutura

MARANHÃO, 17 de abril de 2025 – O Brasil ainda tinha 19,5 milhões de pessoas morando em vias sem pavimentação em áreas com características urbanas em 2022, apontam novos dados do Censo Demográfico divulgados nesta quinta (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número absoluto corresponde a 11,2% do total de habitantes pesquisados nesses locais (174,2 milhões). O contingente era similar à população inteira de Minas Gerais à época (20,5 milhões). Já a parcela que morava em vias com pavimentação em áreas urbanas foi de 154,1 milhões em 2022. O contingente correspondia a 88,5% do total de habitantes dessas localidades. Os dados integram a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, que faz parte da operação do Censo. Devido a mudanças na metodologia, o IBGE evita a comparação direta dos números com 2010, ano do recenseamento anterior. Para ser considerada pavimentada em 2022, uma via precisava ter algum tipo de cobertura em mais de 50% do trecho analisado. Em 2010, espaços menores já bastavam para o registro de pavimentação. O instituto considera diferentes tipos de cobertura, como asfalto, paralelepípedo e concreto. A Folha questionou o IBGE sobre os fatores que podem impedir um avanço maior da pavimentação no país, mas o órgão afirma que não investigou isso na pesquisa. Os dados confirmam diferenças regionais. Em seis unidades da federação, mais de 90% dos moradores de áreas urbanas residiam em vias pavimentadas em 2022. Foram os casos de São Paulo (96%), Minas Gerais (95,3%), Distrito Federal (94,2%), Goiás (94%), Paraná (91,8%) e Espírito Santo (91,3%).

Maranhense recua e depois volta a apoiar urgência da anistia

Anistia maranhense

BRASÍLIA, 17 de abril de 2025 – O deputado federal Aluísio Mendes (Podemos-MA) retirou, mas depois voltou atrás e reassinou o pedido de urgência para o projeto de lei que prevê anistia a investigados pelos atos do 8 de janeiro. O recuo ocorreu após pressão de parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, grupo do qual Mendes já integrou a vice-liderança na Câmara. Segundo o Metrópoles, o deputado maranhense alegou “restrições” ao conteúdo do projeto de urgência da anistia como motivo para ter retirado sua assinatura inicialmente. No entanto, ele não especificou quais pontos do texto motivaram a hesitação.

MA entre maiores queimadas do país, mesmo em estação chuvosa

Maranhão incêndios

MARANHÃO, 17 de abril de 2025 – Nem mesmo a estação das chuvas impediu que o Maranhão se destacasse no ranking das queimadas em 2024. De janeiro a março, o estado perdeu 128,3 mil hectares de vegetação para o fogo, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Com isso, garantiu um lugar no pódio como o terceiro estado com maior área queimada do Brasil. A façanha se torna ainda mais emblemática diante do contexto climático: os três primeiros meses do ano foram marcados por chuvas intensas em boa parte do território maranhense. Mas nem o solo encharcado conseguiu conter os 644 focos de incêndio registrados até 16 de abril, conforme levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As áreas mais atingidas estão justamente nas zonas de transição entre o cerrado maranhense e a Amazônia Legal, territórios sensíveis onde o fogo encontra espaço para avançar, mesmo sob a tutela da estação chuvosa.

Maranhão fica em penúltimo no ranking nacional de ciclovias

Maranhão civlovia

MARANHÃO, 17 de abril de 2025 – Dados do Censo 2022 mostram que estruturas cicloviárias seguem raridade urbana no país; Santa Catarina avança, enquanto Maranhão e Amazonas mantêm a tradição de ficar no retrovisor da mobilidade urbana. Menos de 2% da população urbana do Brasil mora em ruas com alguma forma de estrutura para ciclistas. É o que revela a mais nova publicação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com dados do Censo Demográfico de 2022. Em termos absolutos, são cerca de 3,3 milhões de moradores com acesso a ciclovias, ciclorrotas ou ciclofaixas nas vias onde residem, em um país com mais de 200 milhões de habitantes. Mais da metade dos municípios brasileiros — exatamente 3.012 dos 5.570 — sequer contam com qualquer sinalização voltada para bicicletas. Isso inclui tanto cidades pequenas quanto médias e grandes. O estudo considera apenas áreas urbanizadas e leva em conta qualquer tipo de sinalização para ciclistas, daquelas faixas pintadas de última hora para um “domingo no parque” até ciclovias estruturadas. Joinville (11,2%), Jaraguá do Sul (9,8%), Itajaí-Balneário Camboriú (7,2%), Florianópolis (7,1%) e Blumenau (6,8%) lideram o ranking nacional entre as chamadas concentrações urbanas — áreas com mais de 100 mil habitantes. No topo da lista entre os municípios está Balneário Camboriú, onde 14% da população mora em ruas com algum tipo de estrutura cicloviária. São Paulo, a maior metrópole do país, registra 3,7% de seus moradores com acesso direto a essas estruturas — uma média que, embora superior à nacional, ainda parece tímida para uma cidade que enfrenta congestionamentos históricos.

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.