Candidato a vereador no Maranhão é preso
CARUTAPERA, 21 de setembro de 2024 – Marcelo de Oliveira Ferreira, candidato a vereador em Carutapera, foi preso pela Polícia Civil na sexta (20) após mandado judicial expedido em 2019. Ele é acusado de furto. Marcelo do Mercado, como é conhecido, teve sua prisão preventiva decretada em julho de 2019 pela comarca de Ananindeua (PA). Na última quarta (18), o g1 noticiou que ele e outros seis candidatos tinham pendências judiciais. Segundo o delegado Alisson Guimarães, a prisão ocorreu após diligências que começaram logo após a divulgação das informações pelo portal. O candidato foi levado à Unidade Prisional de Godofredo Viana, onde permanece à disposição da Justiça. O Partido Social Democrático (PSD), ao qual Marcelo é filiado, declarou desconhecimento sobre o mandado de prisão. Em nota, o presidente estadual do partido, Edilázio Júnior, afirmou que espera o esclarecimento dos fatos pelas autoridades.
Lula alega cansaço e não comparece a agendas de aliados
BRASIL, 21 de setembro de 2024 – O presidente Lula (PT) teria expressado, em conversas internas com a cúpula do Partido dos Trabalhadores, um sentimento de cansaço e preocupação com questões de segurança, o que justificaria sua ausência em agendas eleitorais de aliados. A falta de engajamento do líder petista em comícios e eventos políticos vem frustrando expectativas da esquerda, especialmente em um momento delicado para o PT, que enfrenta dificuldades nas pesquisas eleitorais. Até 16 de setembro, Lula havia comparecido a apenas dois eventos eleitorais, ambos em apoio a Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo, no final de agosto. Ele também apareceu em uma propaganda eleitoral ao lado de Boulos, em uma visita ao bairro do Campo Limpo, na zona sul da capital paulista.Contudo, a participação limitada do presidente nas campanhas municipais preocupa lideranças do PT, que esperavam maior envolvimento para fortalecer suas candidaturas em 2024.
Governador Brandão prioriza 30 cidades para eleições 2024
MARANHÃO, 21 de setembro de 2024 – O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), escolheu quase 30 cidades prioritárias, delegando ao secretário Orleans Brandão a missão de apoiar diretamente os candidatos nesses colégios eleitorais. Na Grande Ilha, Fred Campos (PSB), candidato em Paço do Lumiar, lidera a lista de prioridades do governo, com Mariana Brandão (MDB) como vice. Candidatos como Dudu Diniz (PSB) em São José de Ribamar e Duarte Júnior (PSB) em São Luís também estão entre as apostas, com Laci (PSB), da Raposa, fechando a lista. Na região do Munim, o governo monitora discretamente as eleições em Rosário, onde apoia a reeleição de Calvet Filho (Republicanos). Uma possível vitória de Jonas Magno (PDT) ou Irlahi Moraes (PT) beneficiaria adversários políticos de Brandão, como Weverton Rocha (PDT) e Felipe Camarão (PT). No Litoral Ocidental e na Baixada Maranhense, Simplesmente Maria (MDB) em Arari, Camila Jansen (PSB) em Cajari e Danilo Moraes (PSB) em Cedral estão entre as prioridades. No Alto Turi, candidatos como Tina Sales (MDB) em Maracaçumé e Deyvison (MDB) em Mirinzal também recebem apoio direto do governo.
Brasileiros gastam R$ 68 bilhões em apostas online
BRASIL, 21 de setembro de 2024 – Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que os brasileiros gastaram R$ 68,2 bilhões em apostas online entre junho de 2023 e junho de 2024. O montante equivale a 0,62% do PIB nacional, impactando severamente as finanças de muitas famílias. No primeiro semestre de 2024, cerca de 1,3 milhão de pessoas já tinham dívidas em atraso devido ao uso do cartão de crédito em cassinos digitais. A situação afeta principalmente as classes mais vulneráveis, como os jovens de baixa renda, que veem nas apostas uma forma de entretenimento, mas acabam comprometendo parte considerável de sua renda.
Flávio Dino suspende lei que penaliza invasão de terras
BRASÍLIA, 21 de setembro de 2024 – O ministro Flávio Dino, do STF, suspendeu a lei do Mato Grosso que estabelecia penalidades para invasores de propriedades. A decisão, divulgada nesta semana, argumenta que apenas a União tem competência para fixar tais sanções. A legislação estadual previa punições como restrição de benefícios sociais e impedimento de assumir cargos públicos. Dino afirmou que a lei invadia a esfera do direito penal, que é de competência federal.